sexta-feira, 13 de setembro de 2019

O PLANO DO LUCRO ! ! ! ( I )

A especulação imobiliária pode ser entendida como a atividade de investimento capitalizado em bens imóveis, ou seja, o investimento é comandado pelo detentor do capital, também conhecido como proprietário do imóvel. Aqui, visa-se a conquista de lucro privado sobre determinado terreno através da aquisição e valorização de imóveis.

Para entender isso, deve-se ter em mente a máquina do capitalismo. Nesse sentido, o solo passa a ser a mercadoria, sujeito aos investimentos do capital, às variações de mercado e à variação de oferta e procura desse sistema.

Um dos efeitos da especulação imobiliária nas cidades é o aumento do preço do solo engordando a conta bancária das construtoras.

Um outro problema relacionado com a especulação imobiliária é a segregação social urbana. Afinal, com a alta valorização do preço do solo, a população mais pobre é praticamente "jogada" para as regiões mais periféricas desprovidas dos meios básicos de infraestrutura.

Todas estas questões são tratadas pelo Plano Diretor de uma cidade.

Em Jundiaí, diz a prefeitura que fez uma revisão do Plano Diretor. Isso é mentira. O que ocorreu na realidade foi que um novo Plano Diretor foi elaborado no costumeiro colo dos especuladores imobiliários da cidade, que privilegiaram única e exclusivamente os seus lucros.

Tudo isso sob as barbas do prefeito Luiz Fernando Machado.

Nos últimos 40 anos esta foi a tônica deste grupo político que tomou de assalto a nossa cidade. Usam e abusam do poder que acumularam apenas para beneficiarem os seus negócios imobiliários particulares.

E não se iludam. Estes parasitas já estão se articulando com vistas às eleições de 2020, cujo objetivo é manterem sob o seu controle todo o poder público de Jundiaí. Enfim, os negócios precisam continuar.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

DOCE DINHEIRO ! ! !

Está em andamento no Fórum local um processo judicial onde o Sindicato dos Rodoviários de Jundiaí pleiteia tomar posse de grande parte do patrimônio da Sociedade Esportiva Caxambu.

O sindicato alega que o clube do Caxambu tem uma dívida com ele de R$ 6.874.887,88. Já o clube, por sua vez, diz que esta dívida é ilegal, que ela não existe, que o sindicato quer se apropriar do seu patrimônio.

Agora, caros amigos, apareceu mais um processo judicial envolvendo o patrimônio de um outro clube da cidade: A Associação Atlética Floresta. Desta vez também está envolvida na confusão a DAE S/A.

Este processo tramita na 4ª Vara Cível da Comarca de Jundiaí.

O Meritíssimo Juiz de Direito da 4ª Vara Cível, Dr. Marcio Estevan Fernandes, nomeou como interventor na Associação Atlética Floresta o advogado, Dr. Dirceu Francisco Cardoso, que passou a atuar como administrador judicial da entidade.

Após um longo e minucioso trabalho realizado pelo administrador judicial, foi elaborado um extenso relatório apontando todas as graves ilegalidades ocorridas no clube, relatório este que já foi juntado ao processo. Eis aqui um resumo do que foi apurado:

1) Foi assinado um comodato com o Círcolo Italiano de Jundiaí, fato este que afastou a participação dos sócios na administração do clube.

2) Em 14/12/2008 realizou-se uma Assembleia Geral Extraordinária onde foi eleito o senhor Antonio Caputti como presidente e Leonilzo da Costa como secretário do clube. Detalhe: Os Srs. Antonio Caputti e Leonilzo da Costa nunca foram associados do clube Floresta. E mais. Segundo este relatório, esta assembleia jamais aconteceu pois não existe nenhum documento que comprove a sua realização.

Outro detalhe. O presidente eleito, Sr. Antonio Caputti, é reconhecido como analfabeto funcional, ou seja, legalmente incapaz, através de escritura pública lavrada junto ao 1º Tabelião de Notas de Jundiaí.

Sobre esta situação, o Código Civil é bastante claro:

Art. 166 - É nulo o negócio jurídico quando:

I - Celebrado por pessoa absolutamente incapaz.


3) Segundo o relatório, "a eleição do senhor Caputti fez parte de um plano deletério para alienar bens imóveis da Associação Atlética Floresta". Inclusive o Sr. Caputti, presidente eleito irregularmente, teria dito em uma assembleia, inteiramente simulada, que teria votado a favor da venda de parte do patrimônio do clube.

4) O contrato de comodato firmado entre o Clube Floresta e o Círcolo Italiano foi assinado pelo presidente Caputti, que nunca foi sócio do Floresta e jamais poderia assinar documento algum.

5) O Círcolo Italiano jamais cumpriu o comodato não pagando as suas obrigações, ou seja, salários dos funcionários, contas de energia, de água e outros encargos.

6) A DAE S/A executou o clube pelo não pagamento das contas de água. Acontece que quem não pagou as contas de água não foi o clube Floresta e sim o comodatário Círcolo Italiano.

7) A DAE S/A, credor, e o Círcolo Italiano, devedor, firmaram um acordo e foi colocado como garantia um imóvel de propriedade da Associação Atlética Floresta, sem a anuência do clube. Oras bolas, a DAE S/A e o Círcolo Italiano jamais poderiam ter feito um acordo estabelecendo como garantia um imóvel de terceiro.

8) Apurada uma suposta dívida de R$ 35.689,88 foi penhorado e levado a leilão um imóvel do clube com 2.343,24 m², cuja avaliação foi feita na casa dos R$ 2.100.000,00. Este imóvel foi arrematado por R$ 1.050.000,00. Deste valor foi descontada a dívida de pouco mais de R$ 35.000,00, ficando o restante sob a jurisdição da 4ª Vara do Trabalho. Existe uma briga sangrenta na justiça para que pessoas estranhas ao clube saquem os quase R$ 1 milhão remanescentes.

9) O antigo comodatário Círcolo Italiano não mais ocupa o que restou do clube Floresta. Agora está no local uma outra entidade chamada Confederazione Círcolo Italiano Brasil, fato que muito estranhou o administrador judicial que entende que esta Confederazione, fundada em 25/06/2018, foi criada "para fins provavelmente ilícitos".

10) E conclui o administrador judicial da Associação Atlética Floresta: "Em suma, embora esse gestor não tenha meios nem omnisciência para afirmar peremptoriamente, há circunstâncias, presunções e indícios, que desvelam um amplo esquema fraudulento".

E assim caminha a cidade de Jundiaí. Uma terra sem política, uma terra sem respeito às leis, uma terra de ninguém.

Para acessarem o processo do Clube Caxambu, cliquem aqui.

Para acessarem o processo do Clube Floresta, cliquem aqui.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

ESCULACHO PÚBLICO ! ! !


FOTO: Os deputados federais Miguel Haddad e Aécio Neves, diletos companheiros de uma prática política falida. Ambos votaram a favor das mudanças no fundo partidário. Profundamente lamentável !!!

Um dos principais problemas do projeto aprovado é a possibilidade dos partidos poderem usar o dinheiro desse fundo como bem entenderem.

O artigo nº 44 criou novas possibilidades de utilização deste fundo instituindo uma categoria chamada de "outros", ou seja, o político praticamente poderá fazer o que quiser com o fundo partidário.

Outro problema é a possibilidade de o partido utilizar o dinheiro do fundo partidário para o pagamento de honorários advocatícios para candidatos e ex-candidatos em processos que puderem oferecer a possibilidade de perda de elegibilidade.

Está bom ou querem mais ?

Agora, caros amigos, este blog dará um doce para quem adivinhar quem votou a favor desta sandice. Sabem Quem ? Quem ? Quem ? Quem ?

He He He, ele mesmo. O funesto deputado federal Miguel Haddad, que não ficou nem vermelho ao dizer sim a esta verdadeira esculhambação política aprovada pela Câmara dos Deputados.

Na verdade, não há nada a estranhar na atitude do nefasto parlamentar jundiaiense. Afinal de contas ele é o useiro e vezeiro em votar projetos contra os interesses do povo brasileiro.

Enfim, resta-nos o consolo de que esse tucano ficará apenas até o final do ano como deputado federal. A partir de então, ficaremos livres desta figura fúnebre que nos faz passar vergonha na capital federal.

Confiram abaixo como votou Miguel Haddad sobre esta catástrofe: