Não vamos falar aqui sobre o fato das pessoas esperarem 4 horas para serem atendidas no Pronto Socorro do Hospital São Vicente; não vamos falar aqui que o munícipe tem de esperar 6 meses para consultar com um especialista pelo SUS; não vamos dizer aqui que os pacientes tem de esperar quase 1 ano para um exame especializado pelo SUS; não vamos relatar aqui os descasos dos governos do PSDB em Jundiaí que resultaram no fechamento de 5 hospitais nos últimos 20 anos; não vamos novamente retratar aqui a mentira dos prefeitos do PSDB que se sucedem sobre a reabertura da Casa de Saúde como hospital regional. Vamos recordar um fato gravíssimo ocorrido no passado que está impune até hoje. No ano de 1999 o Ministério da Saúde realizou uma auditoria no atendimento do SUS em nossa cidade e detectou que 45% das internações do Hospital São Vicente foram cobradas indevidamente do SUS, ou seja, faturaram procedimentos que não realizaram, o que na linguagem dos humanos chama-se "fraude". Naquela época o Diretor Técnico do Hospital São Vicente era o Dr. Renato Tardelli Pereira que, ao invés de ser exonerado a bem do serviço público e levado às barras dos tribunais, foi promovido pelo então prefeito Miguel Haddad a Secretário Municipal de Saúde. Leiam abaixo o relatório da auditoria realizada pelo Ministério da Saúde em Jundiaí, que jamais veio a público na imprensa formal, apontando as cobranças indevidas ao SUS realizadas pelo Hospital São Vicente na época. Um retrato fiel da impunidade.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
20 ANOS ENGANANDO JUNDIAÍ ! ! !
Insistimos ainda neste assunto sobre a preservação da Serra do Japi devido à sua importância. Como vimos no post anterior, enquanto o prefeito Miguel Haddad faz pose de defensor da serra, ele e seus irmãos aterraram lagos e nascentes de água em um empreendimento aos pés da Serra do Japi. Porém, meus caros amigos, a coisa é mais antiga. Em 16 de Janeiro de 1998 o então prefeito Miguel Haddad encaminhou à Câmara Municipal Mensagem Aditiva ao Projeto de Lei Complementar nº 439 autorizando a construção de condomínios na Serra do Japi. Isso mesmo. A depredação deste patrimônio da humanidade tem sido feita com o beneplácito oficial. Porém, caros blogueiros, se a nossa Serra do Japi é uma testemunha muda de sua exploração, nós não podemos nos calar. Ninguém nesta cidade pode continuar sendo tratado como trouxa neste verdadeiro teatro onde o prefeito se coloca como defensor do meio ambiente enquanto ele próprio liquida com o mesmo. Leiam abaixo a Mensagem Aditiva onde o executivo autoriza a construção de condomínios em área de preservação ambiental e aumente a sua indignação.
Se os amigos não conseguirem ler, vai aqui o § 4º do Artigo 32, proposto na Mensagem Aditiva:
" Na Macrozona de Proteção Ambiental I serão permitidos conjuntos de edificações residenciais em condomínios respeitando-se as densidades definidas na Lei Complementar nº 224/96. Nova urbanização na mesma gleba somente será autorizada desde que não ultrapasse a densidade máxima permitida ".
Se os amigos não conseguirem ler, vai aqui o § 4º do Artigo 32, proposto na Mensagem Aditiva:
" Na Macrozona de Proteção Ambiental I serão permitidos conjuntos de edificações residenciais em condomínios respeitando-se as densidades definidas na Lei Complementar nº 224/96. Nova urbanização na mesma gleba somente será autorizada desde que não ultrapasse a densidade máxima permitida ".
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