Por 217 votos a 57, a Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, dia 20, a proposta que permite à Petrobras transferir para outras empresas até 70% de seu direito de exploração de áreas do pré-sal sob o regime de cessão onerosa.
No regime de cessão onerosa, a União só recebe 10% dos royalties sobre a produção de petróleo. A taxação é inferior à do regime de partilha, onde se paga 15%.
Na cessão onerosa, toda essa riqueza irá parar nas mãos das empresas. Caso o petróleo fosse licitado no regime de partilha em condições ideais – com a parte em óleo da União equivalente a 80% da produção – o lucro seria de R$ 408 bilhões. Estimativas realistas apontam perdas na ordem de R$ 500 bilhões para os cofres públicos com a mudança.
Este é o maior assalto orquestrado contra o Estado brasileiro.
Como já tem sido costume, o deputado federal Miguel Haddad, do PSDB, votou a favor deste esbulho contra o patrimônio nacional.
Aliás, este deplorável parlamentar tem votado quase sempre contra os interesses do povo brasileiro. E agora, nas eleições deste ano, ele ainda terá o descaramento de vir pedir votos para a sua reeleição.
Eleitor jundiaiense, vamos colocar este deputado no olho da rua.
FORA MIGUEL HADDAD !!!
quinta-feira, 21 de junho de 2018
terça-feira, 19 de junho de 2018
ENGANAÇÃO EM DOBRO ! ! !
" O Geraldo não está envolvido na Lava Jato, há uma investigação de caixa 2, crime eleitoral. Não tem nada ainda, temos uma suposição de caixa 2, mas que afasta da Lava Jato e, mesmo assim, eu acredito que não terá nenhuma sentença desfavorável a ele ".
Esta foi a declaração do deputado federal Miguel Haddad em matéria publicada no site O GLOBO. Confiram a matéria na íntegra aqui.
E o deputado não ficou nem vermelho. Essa gente não se cansa de querer enganar a população, é ou não é ?
Já que o deputado Miguel Haddad quis mostrar o ex-governador como um santo recém chegado do paraíso, vamos à verdade dos fatos.
Segue abaixo um longo dossiê de corrupção envolvendo o ex-governador Geraldo Alckmin, do PSDB, mostrando a verdadeira face das administrações tucanas no estado de São Paulo:
1- Crise no abastecimento de água. Ocultamento de informações e da real situação da crise de abastecimento de água em São Paulo, durante a disputa eleitoral de 2014.
2- Socorro à Folha, Estadão e Veja. Gastos de mais de R$ 3,8 milhões na compra de 15.600 assinaturas da Folha, Estadão e Veja, utilizando-se verbas do orçamento da Secretaria de Educação.
3- Propinoduto tucano. O esquema envolvendo multinacionais da área de transporte sobre trilhos em sucessivos governos tucanos – desde 1998 - veio à tona em meados de 2012. Documentos encaminhados pela Justiça Suíça ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) apontavam fraudes em licitações de trens e metrôs, pagamento de propina, superfaturamento de obras e subcontratação de empresas derrotadas em concorrências.
4- Pedágios abusivos e concessões de Rodovias. Irregularidades e distorções nos contratos de concessão das rodovias de São Paulo, gerando preços exorbitantes na cobrança dos pedágios.
5- Nova Marginal Tietê. Em 2012, no escopo das investigações sobre o bicheiro Carlinhos Cachoeira, o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, tornou-se suspeito por contratos firmados entre a Dersa e a Delta Construções. Quando da denúncia, Alckmin afirmou sobre os contratos à Folha: “Nem sei se tem, se tem são ínfimos”. Porém, levantamento do blog Transparência SP apontava que, de 2002 a 2011, a Delta Construções havia fechado pelo menos 27 contratos com empresas e órgãos públicos do governo do Estado de São Paulo.
6- Rodoanel 1. Em 2010, durante as investigações da Construtora Camargo Corrêa, no escopo da Operação Castelo de Areia, a PF encontrou um pen drive e documentos que indicavam o pagamento de propina pela empreiteira a autoridades tucanas. Reportagem da revista Época (14.05.2010) apontava que entre os nomes citados pela PF estavam Arnaldo Madeira, ex-chefe da Casa Civil (Governo Alckmin), responsável pela checagem das obras do Rodoanel e do Metrô; Luiz Carlos Frayze David, presidente do Metrô entre 2003 e 2007; e o ex-diretor da Dersa, Paulo Preto. Coordenador do programa de governo de Aécio Neves na última eleição, Madeira negou ter recebido dinheiro ou doações de campanha da empreiteira. Luiz Carlos saiu do governo 40 dias após o acidente nas obras da Estação Pinheiros. Já o ex-diretor da Dersa, Paulo Preto – acusado naquele ano de ter desaparecido com cerca de R$ 4 milhões da campanha de Serra - foi demitido oito dias após a inauguração do trecho sul do Rodoanel.
7- Rodoanel 2. Em novembro de 2009, três vigas de um viaduto em obras no trecho sul do Rodoanel caíram sobre a Rodovia Régis Bittencourt, na cidade de Embu. Técnicos do TCU haviam soltado um laudo, em abril daquele ano, denunciando superfaturamento na construção do trecho sul do Rodoanel, incluindo compras com valores, em média 30% acima do orçamento.
8- Caso Alstom. Em 2008, documentos da Justiça suíça, enviados ao Ministério da Justiça do Brasil, evidenciavam o pagamento sistemático de propinas pela empresa francesa a autoridades dos governos tucanos. Entre 1998 a 2001, o dinheiro foi repassado por empresas offshore (paraísos fiscais), em troca da assinatura de contratos no setor energético paulista.
9- CPI da Eletropaulo. Privatizada em 1998, a Eletropaulo foi vendida para o consórcio Lightgás, liderado pela AES Corporation, por R$ 2 bilhões - parte do valor financiado pelo BNDES. À frente da negociação, estava o governador Geraldo Alckmin, na época presidente do Programa Estadual de Desestatização (PED) do Governo Covas. Além do baixo preço da venda, foram denunciadas ilegalidades formais e improbidade administrativa praticada pelo BNDES na concessão do empréstimo.
10- Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). A Operação Pomar, deflagrada em 2007, apontava um esquema de superfaturamento e fraudes em licitações para construção de casas em 23 municípios paulistas. A partir do exame do livro-caixa da empreiteira FT Construções, entre os suspeitos estavam prefeitos, vereadores, empresários, diretores da CDHU e o ex-secretário de Habitação de Alckmin, Mauro Bragato.
11- CPI das obras do Tietê. Em 2005, o rebaixamento da calha do Tietê foi tema de várias reportagens questionando os gastos acima de R$ 1 bilhão, a partir de aditivos e acréscimos aos valores iniciais do empreendimento. O acerto prévio pelo financiamento do JBIC (banco japonês), garantia que não seriam toleradas elevações de preços superiores ao limite legal de 25%. O Governo Alckmin, porém, fez alterações no contrato da obra, contratou consultorias, aumentando os valores iniciais em 148%.
12- Nossa Caixa. Esquema de favorecimento da Nossa Caixa – banco estadual na época e terceiro maior banco público do país – para distribuição de verbas públicas para deputados ligados à base aliada do Governo Alckmin. A denúncia dizia respeito a irregularidades nas verbas publicitárias do banco, que operou por um ano e meio com contratos vencidos (R$ 28 milhões no total) com duas agências de publicidade: Colucci & Associados Propaganda Ltda. e Full Jazz Comunicação e Propaganda Ltda.
13- Aeroporto Fantasma. Em 2005, o governo Alckmin investiu pesado em obras no aeroporto Antônio Nogueira Junior, em Itanhaém, com 85 mil habitantes à época. Batizado de “aeroporto fantasma", o movimento médio de passageiros naquele ano não ultrapassou 5 pessoas por dia. O total gasto pelo governador na obra chegou a R$5,5 milhões, com direito a uma pista capaz de receber até mesmo um Boeing 737, como denunciava a Folha de São Paulo.
14- Compra de votos. Em julho de 2005, reportagem da Folha de S. Paulo trazia à tona uma conversa telefônica entre os deputados estaduais Romeu Tuma Jr. (PMDB-SP) e Paschoal Thomeu (PTB-SP), às vésperas da eleição do novo presidente da Alesp. Entre os candidatos estava Rodrigo Garcia (PFL), apoiado por Tuma Jr. e Edson Aparecido (PSDB), apoiado por Alckmin. Na gravação, Thomeu afirmava que votaria em Edson Aparecido, alegando que suas "seis firmas" estavam em situação muito difícil e mencionava a venda de terras para a CDHU. Dizia ainda que o governador em pessoa havia lhe prometido ajuda.
15- O Ministério Público do Estado de São Paulo apurou que o esquema de fraude nas licitações da merenda escolar em prefeituras e no governo do estado pode ter desviado até R$ 2 milhões em comissões e propinas. As quantias eram entregues a lobistas e servidores públicos quase sempre em dinheiro.
16- Com o governo tucano, São Paulo perdeu R$ 5 bilhões na venda do Banespa. Considerando o valor pago pelo Santander e o montante total da dívida do Banespa com a União e que foi paga às pressas por Geraldo Alckmin para que o Santander comprasse um Banco sem dívida, houve um prejuízo de mais de R$ 5 bilhões.
E para completarmos o desastre sobre o companheiro de Miguel Haddad, segue um vídeo onde o ex-governador Geraldo Alckmin teve a coragem, o desplante e a desfaçatez de apoiar um candidato que lavava dinheiro para o PCC. Confiram o desastre que é o ex-governador paulista:
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