sexta-feira, 3 de maio de 2013
CONTINUANDO A FAZER CONTAS ! ! !
Essa questão que envolve a merenda escolar da prefeitura de Jundiaí ainda tem muita coisa a ser esclarecida. Após o direito de resposta ter sido exercido pelo representante da empresa que vendeu a tal coxinha para a prefeitura, nós temos, além desta, muitas outras contas a fazer. Vamos lá. Levando-se em consideração que a empresa entrega o prato pronto para ser consumido pelas crianças, algumas perguntas ainda ficam no ar. Por exemplo: Quem distribui esta refeição para os alunos ? Qual é a logística desta distribuição levando-se em conta que são milhares de refeições por dia ? Se a refeição já vem pronta, para que servem as merendeiras escolares ? Aí, caros amigos, é que a roda pega. Vamos fazer uma continha ? Então vamos. Segundo normas do setor de nutrição de alunos de educação infantil, é necessário que cada escola tenha 1 merendeira para cada 70 alunos. Informação oficial retirada do site da prefeitura de Jundiaí mostra que a rede municipal de ensino tem 30 mil alunos. Se levarmos em conta 1 merendeira para cada 70 alunos, o executivo local, se estiver cumprindo as normas, conta com aproximadamente 500 merendeiras. O salário mensal de cada merendeira gira em torno de R$ 1.500 reais que, multiplicado por 500, faz este custo chegar a R$ 750 mil por mês. Se acrescentarmos a esse valor os encargos trabalhistas, teremos um gasto mensal total de R$ 1,5 milhão com as merendeiras. Oras bolas, a alimentação já chega pronta nas escolas e ainda gastam anualmente mais R$ 18 milhões com a remuneração das merendeiras. Pois é. Há mais mistérios entre o térreo e o 8º andar da prefeitura do que sonha a nossa vã filosofia. Diante destes enigmas, o secretário de educação, Durval Orlato, e o seu colega secretário de administração, Denis Crupe, tem a obrigação de virem a público prestar todos os esclarecimentos que este caso exige. Eles não tem o direito de ficarem calados como se não tivessem de dar satisfação nenhuma aos 400.000 munícipes desta cidade. Fica com a palavra os íncletos gestores municipais desta terra de Petronilha Antunes.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
PASSANDO A LIMPO ! ! !
Hoje ao terminarmos de almoçar sentimos, de repente, uma vontade muito grande de degustarmos uma saborosa coxinha da asa de frango, mais conhecida pelos paladares finos como *Dromete*. Mas não tínhamos esta especiaria em casa. Por volta das 14:00 hs, após o almoço, saímos para comprar a tal coxinha da asa de frango. Como é uma guloseima fina, teríamos de adquirir em um açougue de grife. Assim sendo, nos dirigimos à empresa BIGOTTI ENTREPOSTO DE CARNES E DERIVADOS LTDA., aquela mesma que vendeu a espetacular coxinha da asa de frango para a prefeitura de Jundiaí a um preço de R$ 21,90 o Kg. Chegando ao local ficamos felizes por encontrarmos lá a tão desejada coxinha. Pedimos um kilo e fomos ao caixa para pagar. Perguntamos pelo preço do kilo e o funcionário nos respondeu: R$ 9,60. Pegamos o pacote e saímos da empresa, alegres e tristes ao mesmo tempo. Alegres porque no jantar teremos *Dromete* de frango para saborear. Tristes porque pagamos R$ 9,60 o kilo desta mesma mercadoria que foi vendida à prefeitura de Jundiaí por R$ 21,90 o kilo. Desta forma, fica com a palavra para as devidas e urgentes explicações sobre esta absurda e inaceitável diferença de preço, sua excelência e nobre secretário de administração, Dr. Denis Crupe.
NO CUPOM FISCAL ABAIXO ESTÁ ENVOLVIDO NO CÍRCULO O PREÇO POR KILO DA COXINHA DA ASA (DROMETE) DE FRANGO.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
PARIMOSCHI EM LISTA DE PROPINAS ! ! ! ( II )
Na matéria jornalística publicada em O Estado de São Paulo a respeito desta história de lista de propinas, foi citada a empresa Consladel que está sendo investigada por participar da bilionária máfia dos radares. Ao verificarmos o link de contratos do site da Prefeitura de Jundiaí, constatamos que a empresa Consladel manteve contrato com o executivo jundiaiense no ano de 2012, no valor de R$ 148.000,00. Confiram os dados deste contrato na imagem abaixo:
Recordar é viver, diz um antigo ditado. Então vamos recordar uma reportagem feita pelo programa Fantástico, da Rede Globo, onde o nome da empresa Consladel, que manteve contrato com a Prefeitura de Jundiaí em 2012, foi citada e flagrada em um esquema de oferta de propinas levado a cabo pela chamada máfia das multas que movimenta cerca de R$ 2 bilhões ao ano em todo o Brasil. Vejam:
terça-feira, 30 de abril de 2013
PARIMOSCHI EM LISTA DE PROPINAS ! ! ! ( I )
O ex-secretário de finanças do governo Miguel Haddad (PSDB), José Antonio Parimoschi, aparece em uma lista de propinas em matéria no site do jornal O Estado de São Paulo na edição deste dia 30/04. Leiam o texto e no final a lista de propinas, identificada pela Promotoria.
A Justiça decretou a quebra do sigilo bancário do ex-diretor do Departamento de Iluminação Pública (Ilume) na gestão de Gilberto Kassab (PSD), Paulo Candura, e de duas empresas das quais ele teria recebido pagamentos – Consladel Construtora e Trópico Equipamentos Elétricos. Segundo o Ministério Público Estadual, Candura apareceu em uma “lista das propinas” pagas pela Trópico para facilitar o direcionamento de licitações públicas e realizar consultorias personalizadas para as empresas.
A ação foi proposta pelo promotor Silvio Antonio Marques, que agora vai analisar os documentos recebidos com a quebra do sigilo para continuar as investigações. Candura, que é funcionário concursado do Ilume desde 1991 e ocupou a direção do órgão entre 2005 e 2006, na gestão de José Serra (PSDB), e entre 2009 e 2010, nega ter recebido qualquer valor das empresas. “As denúncias são improcedentes”, afirmou seu advogado, Paulo Porto Fernandes. A reportagem não conseguiu contato ontem com representantes das empresas.
A Consladel já está sendo investigada por participar da suposta “máfia dos radares” – esquema em que ganharia licitações viciadas para operar os dispositivos em diversas cidades do País. Tanto ela quanto a Trópico têm como sócio o empresário Labib Faour Auad. Foi o seu irmão, Gilberto Faour Auad, quem denunciou o suposto esquema que envolve a Prefeitura de São Paulo, após ser desligado das empresas por determinação de Labib, em 2006.
Segundo Gilberto, as empresas mantinham um “caixa 2” contábil usado para pagar propinas a funcionários públicos, que incluíam nos editais de licitação cláusulas para facilitar a vitória da Consladel e da Trópico. Foi ele quem mencionou, em depoimento, os pagamentos a Candura, dizendo que ele “frequentava a empresa para fornecer orientações técnicas acerca dos produtos e recebia uma espécie de ‘premiação’” por isso.
Outra testemunha, Nelson Iokoi, ex-administrador financeiro da Trópico, também afirmou que recebia ordens para levar “aquele dinheiro do Paulo Candura”. Uma planilha de pagamentos da Trópico datada de 2001 – época em que Candura era funcionário do Ilume mas não ocupava cargo de chefia – e identificada pela Promotoria como uma das “listas da propina” traz o nome de Candura duas vezes, o que corresponderia a um valor de R$ 2,7 mil.
FONTE: http://blogs.estadao.com.br/diego-zanchetta/com-nome-em-lista-de-propinas-ex-diretor-do-ilume-tem-sigilo-bancario-quebrado/

segunda-feira, 29 de abril de 2013
O CARNAVAL COM A MERENDA ESCOLAR ! ! !
Imprensa Oficial do Município de Jundiaí - 26/04/2013
Pregão Eletrônico nº 046/2013 – Fornecimento de carnes diversas, sob o Sistema de Registro de Preços, HOMOLOGADO à empresa abaixo, conforme Processo Administrativo nº 5.682-1/2013:
- BIGOTTI ENTREPOSTO DE CARNES E DERIVADOS LTDA.
Caros amigos. Analisando os preços da carne comprada pela nossa prefeitura da referida empresa, chegamos à conclusão de que uma auditoria precisa ser feita, não somente nos 20 anos de desatinos do PSDB mas também no atual governo. Oras bolas, pagarem, dentre outros ítens, R$ 21,90 por um kilo de coxinha da asa de frango é um escárnio com o dinheiro público. O secretário de administração, Denis Crupe, tem a obrigação de vir a público dar explicações sobre este absurdo mesmo que seja para tentar justificar o injustificável. Diante de mais esta desfaçatez cometida pelo atual governo, vem em nossa mente os intermináveis escândalos envolvendo a merenda escolar por este país afora. Apenas para refrescarmos a nossa memória, vamos assistir ao vídeo abaixo que retrata muito bem a situação caótica em que vive este setor de alimentação dos estudantes do ensino básico.
domingo, 28 de abril de 2013
AS SOMBRAS DE JORGE HADDAD ! ! !

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