sexta-feira, 27 de setembro de 2019

COMEÇOU A FESTA ! ! !

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ

Concorrência nº 014/2018

Processo Administrativo nº 31.294-2/2018

Empresa vencedora: Consórcio Jundiaí Monitorado - Formado pelas empresas Arco-Íris Sinalização e Newtesc Tecnologia

Valor: R$ 14.486.000,00

Objeto: Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de engenharia de tráfego, com a implantação de soluções tecnológicas integradas e gestão centralizada, e, monitoramento remoto para a fiscalização do trânsito de ruas e avenidas do Município de Jundiaí, que engloba a captura de imagens através de câmeras de vídeo para controle de velocidade, de infrações por avanço do semáforo e de infrações de circulação, destinados ao Município de Jundiaí.


A indústria da multa está de volta. A prefeitura acaba de concluir a concorrência para a instalação de radares de trânsito por toda a cidade. O lobo perde o pelo mas não perde o vício, não é mesmo ?

É escandaloso como funciona essa indústria das multas pelo Brasil. Uma indústria que fatura R$ 2 bilhões por ano e está envolvida em fraudes e muitas negociatas com agentes públicos.

Apenas lembrando que todos os recursos gerados pelas multas de trânsito ficam 100% para a prefeitura, ou seja, quanto mais multas aplicadas, maior será o dinheiro em caixa na administração municipal.

E o prefeito Luiz Fernando Machado não fica nem vermelho com isso.

O que importa mesmo são as suas fotos para as eleições de 2020.

Mas e os interesses do povo ? Bem, isso não vem ao caso.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

MOMENTO DE REFLEXÃO ! ! !

É impressionante como as pessoas desconhecem a situação política da cidade de Jundiaí. Há uma desorientação generalizada sobre tudo o que ocorre na política. Quem está certo ? Quem está dizendo a verdade ? Quem está se aproveitando da situação ? Quem está mentindo ?

Pois é. Permitam-nos aqui expor algumas idéias sobre esta realidade.

1 – Representação política: A democracia dita representativa está tremendamente em crise em Jundiaí e não é nada representativa, nem mesmo estatisticamente. Os que estão exercendo o poder Legislativo não representam os interesses dos eleitores e sim os seus interesses políticos pessoais. Que representatividade é essa ? São representantes de pequenos grupos de interesse e de pressão que cobram ações dos eleitos para que seus interesses sejam plenamente atendidos.

2 – Qualificação dos eleitos: Para ocupar qualquer cargo em empresas, escolas ou associações, exige-se a comprovação de habilitação, qualificação e experiência. Para o exercício e ocupação de um cargo político nada disso é exigido. Qualquer um acha-se habilitado e qualificado, concorrendo usando dos meios de que dispõe: dinheiro, influência, mentira, calúnia, sabotagem, boicote, pressão, infidelidade, promessas, enganos, etc...

3 – Consciência dos cidadãos: Cidadania, hoje, mais que nunca, implica em participação. Para participar é necessário um mínimo de consciência e de conhecimento do que está acontecendo. Temos uma marca muito forte de alienação com relação à realidade política, à organização e funcionamento das instituições. As pessoas preferem distância dessa realidade e não envolvimento, comprometimento e participação. A maioria pensa em poder aproveitar de alguma coisa para si, quer algum benefício próprio. Se não ganhar nada ele não vota em candidato honesto, sério e pobre.

4 – Ausência da prática do princípio do bem comum: A característica mais forte é tirar proveito individual. Além disso, aqueles que se elegem sentem-se como proprietários do bem público. Se um vereador ou um prefeito propõe uma obra que beneficie a população, ele quer ser visto como alguém que, por iniciativa própria, como se o município fosse uma empresa particular sua, fez um favor à população, a coitadinha que não sabe se ajudar e que precisa dos políticos para viver.

Enquanto a maioria das pessoas permanecerem em sua situação cômoda de não se interessarem por nada que envolva a política, continuaremos a ser governados por este rebanho de ladrões e parasitas, que fingem defender o interesse público enquanto, na realidade, protegem apenas os seus negócios particulares. É preciso uma ruptura com essa escória.