sábado, 2 de agosto de 2014

DE NOVO A MENTIRA ! ! !

Na Imprensa Oficial do Município desta sexta-feira, dia 01/08/14, a farra do boi continuou. Mais 18 cargos de confiança foram nomeados pelo "governo da mudança" do PCdoB/PT, dentre eles 14 diretores. É uma festa com o dinheiro público, não é mesmo ? Na lista das novas nomeações está o senhor Alexandre Castro Nunes, irmão do nobre ex-secretário do tucano Miguel Haddad, Ari Castro Nunes Filho. O sujeito será o novo diretor de licitações da prefeitura. Pois é. Na realidade, caros amigos, não há nada a estranhar nesta nomeação afinal de contas PSDB, PCdoB e PT estão todos juntos sentados à mesma mesa dos negócios que só a política pode oferecer. Porém, nos lembramos neste momento quando o então candidato da oposição Pedro Bigardi se comprometia em reduzir drasticamente os cargos em comissão na prefeitura, se fosse eleito. Tudo mentira. Tudo enganação. Tudo um embuste. Não haviam passados nem 15 dias da vitória no 2° turno em 2012 e os petistas Durval Orlato e Gerson Sartori, com a rápida aprovação de sua excelência Pedro Bigardi, já estavam se reunindo com o ex-vereador Jorge Haddad para os devidos conchavos políticos que toda a cidade rejeitou implacavelmente nas urnas. Fica claro com tudo isso que todos nós fomos mais uma vez enganados pelos pífios coronéis da política local que continuam mandando e desmandando em nossa cidade através da alta esperteza deste medíocre governo.

***** Eleições 2014 - TAYAR - Deputado Federal - N° 2121 *****

quinta-feira, 31 de julho de 2014

UMA IMPRENSA ENVERGONHADA ! ! !

Precisou um jornal de fora de Jundiaí divulgar na imprensa escrita a denúncia do Ministério Público sobre o caso do superfaturamento das coxinhas de frango na prefeitura de Jundiaí. O Jornal da Cidade de Campo Limpo Paulista, que circula em nosso município, publicou esta matéria de página inteira explicando detalhadamente os rumos deste assunto. Com detalhes colhidos junto à Ação Civil Pública que tramita no Fórum de Jundiaí, o jornal, diferente da maioria omissa de nossa imprensa escrita local, esmiuçou todos aqueles fatos gravíssimos que ocorreram com a merenda escolar na atual gestão. Confiram:

**** CLIQUE SOBRE A IMAGEM PARA AUMENTAR DE TAMANHO ****

Apenas para refrescarmos a nossa memória sobre o caos que atinge o fornecimento de merenda escolar por esse país afora, assistam ao vídeo abaixo e constatem tragicamente como são tratadas as nossas crianças na maioria do ensino público brasileiro. Uma barbaridade:

terça-feira, 29 de julho de 2014

QUE DEMOCRACIA É ESSA ?

Temos acompanhado de perto a divulgação pela imprensa local dos candidatos a deputado em Jundiaí. O modelo continua o mesmo de sempre, em especial no Jornal de Jundiaí. Apenas 6 candidatos tem colocado a sua cara naquele diário. Oras bolas, nossa cidade terá 18 candidatos neste ano. Cadê os outros ? Por que não são divulgados ? Por que suas atividades não são mostradas ? Pois é. É aquela velha história: Quem paga aparece, quem não paga não existe. Pior ainda é a Rádio Difusora Jundiaiense que burlou a legislação vigente no país entrevistando o candidato Paulo Maluf e não oferecendo o mesmo espaço para os outros candidatos, atitude esta que pode resultar na cassação da concessão federal da emissora. Que saudades do Círculo Operário Jundiaiense. Que saudades do Padre Otávio de Sá Gurgel, diretor do jornal A Folha (hoje Jornal de Jundiaí) e da Rádio Difusora. Que saudades do Padre Antonio Maria Toloi Stafuzza, que lutou, em vão, com todas as suas forças para manter o jornal e a rádio como propriedade do Círculo Operário Jundiaense. Hoje só restam cinzas daqueles bons tempos onde o compromisso com a informação era mais importante do que as verbas de publicidade. Inclusive o Padre Stafuzza escreveu um livro intitulado " Primórdios da Diocese de Jundiaí " onde dedica um capítulo inteiro para contar a história do jornal e da rádio. Apenas para refrescarmos a memória, leiam abaixo um pequeno trecho de uma matéria publicada no extinto jornal Diário de Jundiaí retratando todos os acontecimentos envolvendo a origem do Jornal de Jundiaí (antiga A Folha) e da Rádio Difusora Jundiaiense:

JORNAL DIÁRIO DE JUNDIAÍ

QUARTA-FEIRA, 1 DE MARÇO DE 1967

ANO V - N° 1278

A FOLHA foi adquirida pelo Círculo Operário Jundiaiense de Tibúrcio Estevam de Siqueira, em 1945 aproximadamente. Era jornal bi-semanário. Na época, o presidente do Círculo era o Sr. Francisco Pessolano, que entregou a responsabilidade do jornal ao padre Otávio de Sá Gurgel, fundador do COJ e elemento que arranjava o numerário para o funcionamento regular do jornal. Inclusive, conseguiu o prefixo da Rádio Difusora Jundiaiense, que nasceu no ano de 1946, precisamente no dia 24 de junho. Portanto, até essa data, o padre Gurgel lutava e conseguia dar a Jundiaí uma emissora de rádio, além de possuir o jornal " A FOLHA ".

O prédio dos dois órgãos de divulgação foi adquirido pelo Círculo Operário Jundiaiense junto ao Sr. Alex Saska Sandor, em 1947, por 240 mil cruzeiros, a prestações.

O padre Gurgel dirigiu a Rádio e "A FOLHA", realmente, de 1945 a 1947. Em fins de 1947, surge o Padre Adalberto de Paula Nunes, como diretor-responsável pelos dois órgãos, em vista da saída do padre Otávio, que foi removido para Jaguarão, no Estado do Rio Grande do Sul.

A Rádio Difusora Jundiaiense, ao ser entregue em mãos do padre Adalberto, possuía a seguinte constituição legal: Padre Gurgel-96 cotas de mil cruzeiros; João Moreno(presidente do COJ)-1 cota; Vital Gurgel Guedes(gerente de "A FOLHA")-1 cota; Mário Piola (tesoureiro do COJ)-1 cota; José Alves de Oliveira (técnico de rádio)-1 cota. Quando o padre Otávio Gurgel se retirou, o padre Adalberto foi procurá-lo em Jaguarão para que lhe fossem transmitidas as 96 cotas.

Houve relutância do padre Otávio, mas o padre Adalberto conseguiu uma ordem expressa do Cardeal Mota para que estas cotas fossem transferidas para um bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo. O padre Adalberto,então, deu o nome de D. Antonio Rolim Loureiro, recusado pelo padre Otávio, que só aquiesceu transferir estas cotas para D. Antonio Maria Alves de Siqueira.

A história prossegue: Dom Antonio ordenou serem as cotas restantes negociadas com os cotistas remanescentes do COJ, que deviam usar direito de prioridade na compra. Sendo o preço da cota muito alto e contrariando frontalmente a lei e os regulamentos do Código de Telecomunicações, os cotistas José Alves de Oliveira e Mário Piola não quiseram adquiri-las por conhecerem perfeitamente as disposições legais que proíbem terminantemente transações sem anuência daquele órgão federal, antigo Conselho de Técnica de Rádio, hoje CONTEL.

Carlos Hermany adquiriu, então, as cotas de João Moreno e Vital Gurgel Guedes, uma de cada um e mais 43 de Dom Antonio Siqueira, gratuitamente. Também o padre Adalberto foi premiado com cotas da Rádio Difusora, em número de 53, permanecendo ainda os Srs. Mário Piola e José Alves de Oliveira, com 1 cota cada um, totalizando assim 100 cotas.

Forma-se então a Sociedade: padre Adalberto, com 53 cotas; Carlos Hermany, com 45 cotas; Mário Piola e José Alves de Oliveira, 1 cada. Assim o CONTEL registrou a Rádio Difusora Jundiaiense.