FOTO: O prefeito fiscalizando o corte de mato. Ninguém merece.
Segundo o filósofo grego Aristóteles, a verdadeira felicidade está na contemplação filosófica. Dizia ainda Aristóteles que o valor fundamental da vida depende da percepção e do poder de contemplação.
Assim sendo, podemos concluir que o nosso alcaide é um fiel discípulo de Aristóteles e de sua contemplação filosófica.
Para o prefeito Luiz Fernando Machado não importa que a educação pública municipal é um fracasso, que a saúde pública está em decadência total e que este grupo que tomou de assalto a política local está destruindo a cidade de Jundiaí.
O que interessa são os flashes das câmeras fotográficas cujas fotos serão utilizadas em futuras eleições.
O que importa é a manutenção deste grupo de usurpadores no poder à custa de muita propaganda veiculada através de uma imprensa que está de joelhos diante das verbas públicas de publicidade.
O que é primordial são as delícias oferecidas pelo poder através dos gabinetes acarpetados e com ar condicionado, onde transitam todos os negócios que misturam o público com o privado.
É simplesmente lamentável que um prefeito se disponha a um papel ridículo desse. Não que o corte de mato não seja importante. Mas um chefe do executivo tem decisões muito mais significativas a adotar do que ficar vistoriando os serviços do cotidiano, uma vez que existem outros servidores responsáveis por esta tarefa.
E assim caminha Jundiaí, uma cidade onde os seus governantes tratam a administração pública como se fosse uma brincadeira de criança onde as suas vontades pessoais estão acima do interesse público.
sexta-feira, 15 de junho de 2018
terça-feira, 12 de junho de 2018
POLÍTICA PARA POUCOS ! ! !
FOTO: Uma casta escravocrata privilegiada que se mantém no poder há décadas e que não pretende abrir mão de seus privilégios políticos e econômicos pagos com o dinheiro do povo.
Sólon foi um político grego que deu o seu último suspiro há mais de 2 mil anos. Ele é considerado um dos pais da democracia porque decidiu que os postos mais importantes do governo deveriam ser ocupados apenas pelos cidadãos mais ricos. Quanto mais alto fosse o cargo, mais dinheiro precisava ter o sujeito que quisesse ocupá-lo. Antes disso os cargos políticos passavam praticamente de pai para filho e nem mesmo os milionários da velha Atenas podiam participar do governo se não ostentassem um sobrenome importante.
De lá para cá, quase tudo mudou. Galileu foi condenado por afirmar que a Terra girava ao redor do Sol; Thomas Edison inventou a lâmpada elétrica; o direito ao voto tornou-se universal e a seleção brasileira levou sete gols da Alemanha na última Copa do Mundo.
Mas pelo menos uma coisa continua igual: Com algumas honrosas exceções, os governos ainda são basicamente formados por meia dúzia de endinheirados pertencentes a uma desprezível elite branca, racista, discriminatória e escravagista.
A cidade de Jundiaí é um exemplo claro desta realidade.
Há mais de 30 anos que uma aristocracia privilegiada governa a cidade a favor de seus interesses econômicos particulares. Uma elite política que tomou de assalto o poder local e que não pretende abandoná-lo.
O grande problema é que essa gente é eleita pelo povo. Este mesmo povo que possui enraizado em seu inconsciente o sentimento de que deve ser servil à essa escória, pensamento que foi incutido na cultura popular durante os séculos de escravidão.
Por isso, antes de querermos mudar a política temos de erradicar este pensamento, característico de um povo vira-lata, de que temos de ficar lambendo os nossos opressores para recebermos as migalhas descartadas pelo grupo seleto que nos governa.
Enfim, esta festa da democracia funciona assim: todo mundo está convidado, mas o espaço vip, com bebida que pisca, fica reservado para os poucos reis do camarote que podem pagar por ele.
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