sábado, 6 de junho de 2020

MÁS COMPANHIAS ! ! !

FOTO: O ex-deputado federal Miguel Haddad e o deputado federal Paulinho da Força, diletos companheiros de jornada política.

O deputado Paulo Pereira da Silva, conhecido como Paulinho da Força, acaba de ser condenado pela 1ª turma do Supremo Tribunal Federal a cumprir pena de 10 anos e dois meses de prisão por crime contra o Sistema Financeiro Nacional e pelos crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e associação criminosa.

Paulinho da Força foi acusado de envolvimento em desvio de recursos no BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Como a condenação é superior a oito anos, o Código Penal define que a pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado.

O político é presidente do partido Solidariedade e compõe o bloco conhecido como Centrão, que é o mais novo aliado de Jair Bolsonaro, presidente da república nazista e miliciano.

Que coisa incrível, não é mesmo ? Vejam só na companhia de quem as lideranças políticas da cidade andam abraçadas.

O prefeito Luiz Fernando Machado havia sido fotografado abraçado com o nazista e miliciano Jair Bolsonaro. Já o ex-deputado Miguel Haddad mostra que esteve em um momento fraterno com o deputado Paulinho da Força, condenado a 10 anos e dois meses de prisão.

Estas são as nossas ditas lideranças. Políticos que não se cansam de envergonhar a nossa cidade e o povo de Jundiaí.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

RETRATO DA TRAGÉDIA ! ! !

Parece que o prefeito Luiz Fernando Machado não teve a menor ideia do tamanho do desastre que se aproxima ao autorizar a reabertura do comércio e de outros segmentos na cidade.

Imaginem o seguinte, amigos deste blog. Se a simples reabertura do comércio no centro da cidade levou uma multidão a passear e matar a saudade das ruas Barão e Rosário expondo-se à contaminação pelo coronavírus, imaginem agora que serão reabertos os shoppings da cidade. Vai ser uma catástrofe.

Apenas para termos uma pálida ideia do que está acontecendo, vamos analisar aqui alguns dados estatísticos publicados pela própria prefeitura municipal de Jundiaí.

Pasmem os senhores. Sobre a COVID-19, a cidade de Jundiaí tem hoje um percentual de letalidade maior que o de São Paulo, do Brasil e do mundo. Já o percentual de mortalidade a cada 100 mil habitantes, a cidade de Jundiaí tem um índice quase igual ao de São Paulo e maior que o do Brasil e do mundo.

Uma verdadeira hecatombe em matéria de saúde pública. Enquanto isso o alcaide vai abrindo tudo e andando pela cidade atendendo aos pedidos dos vereadores visando as próximas eleições.

Confiram no quadro abaixo o buraco em que a cidade foi jogada por um prefeito que só está pensando em sua reeleição:

segunda-feira, 1 de junho de 2020

TERRA DE CORONEL ! ! !

A cidade de Jundiaí já chegou a 1.000 casos de contaminação pelo coronavírus, com 67 mortes por esta doença. A ocupação de leitos de UTI pelo coronavírus, segundo a prefeitura, chega aos 80%. Todos os números que envolvem esta pandemia não param de crescer.

Mesmo assim, o prefeito liberou para o funcionamento, a partir deste dia 1º de junho, as atividades de concessionárias, imobiliárias, escritórios, comércios e shoppings centers.

Não bastasse esta sandice, o prefeito e seus sabujos vereadores estão em plena campanha eleitoral. Nas redes sociais pipocam fotos, vídeos e textos sobre obras realizadas pelo alcaide a pedido de seus parlamentares capachos. Na realidade, eles estão preocupados mesmo é com a sua reeleição. As mortes pelo coronavírus, para eles, são uma mera fatalidade.

No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a república. Deste ato surgiram os três poderes que deveriam funcionar de maneira independente e harmônica: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Porém, caros amigos, isso foi uma doce ilusão. De independente os três poderes não têm nada. Um exemplo clássico sobre esta afirmação é o que ocorre aqui em Jundiaí.

Sob o domínio deste execrável grupo político que nos governa há 40 anos, o poder legislativo passou a ser um mero puxadinho do poder executivo. Um poder legislativo cartorial que carimba e aprova todos os projetos do poder executivo sem discussão alguma.

É uma relação de promiscuidade e de troca de favores que vai corroendo estes poderes e dissolvendo a confiança da população nesta porca e imunda democracia representativa, cujos atores não representam os interesses do povo e sim os seus próprios benefícios.

Uma cidade com mais de 400.000 habitantes, um município rico e progressista, nas mãos de um grupelho de coronéis que não se cansa de refestelar-se no sistema político vigente.

Enfim, esse estado de coisas foi retratado certa vez por uma frase imortal do saudoso Stanislaw Ponte Preta: " Restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos ". Restaurar a moralidade é preciso.