sábado, 24 de janeiro de 2009

HISTÓRIA DE UMA CIDADEZINHA DO INTERIOR ! ! !

Dia destes estava assistindo a um filme na televisão que relatava um fato verídico e que me deixou pensativo pelo trecho que vou contar aqui. Certa vez, em uma pequena cidade do interior deste Brasilzão querido, aconteceu um fato muito interessante. Uma pessoa pacata, tímida, que trabalhava com seus irmãos em um negócio que tinham, resolveu aventurar-se na política. Ele conseguiu eleger-se vereador. Mas por ter sido um vereador muito fraco, estava quase encerrando sua passagem na política, quando foi convidado por um amigo seu para fazerem uma dobradinha para a eleição à prefeitura. Venceram. Alguns anos mais tarde, aquele vereador fraquinho conseguiu eleger-se, também, prefeito daquele lugarejo. Ao iniciar o seu mandato viu que o cargo de prefeito poderia gerar muitos negócios e, com isso, aumentar seu patrimônio pessoal e de seus irmãos. Ele não titubeou. Colocou mãos à obra. Ficou milionário com a política. Em dado momento de seu mandato, ele e alguns de seus amigos fizeram uma viagem para a China com o argumento de que realizariam negócios importantes para sua cidadezinha. Verdadeiros negócios da China. Mas na realidade, eles viajaram para levarem o fruto de seus negócios ilegais para depositarem em contas nos paraísos fiscais espalhados por este mundão. Ao mesmo tempo em que estavam na China, um de seus amigos, que tinha ficado na cidadezinha, morreu. Disseram a ele que foi de overdose. O prefeito ficou desesperado. Em primeiro lugar porque era seu amigo; em segundo, porque parte do patrimônio conseguido com as negociatas estava em nome deste amigo. Quando ele voltou da China, quis que a viúva devolvesse tudo o que era dele. Ela se negou. Aí o prefeito indicou um advogado do grupo para fazer o inventário dos bens do falecido, através do qual estes bens seriam reavidos pelo alcaide. Não sabiam, porém, que a viúva estava grávida. O que fez o causídico daquela cidadezinha ? Omitiu a gravidez da viúva do inventário, já que o filho teria direito a 50% dos bens da mãe. Só que a gravidez chegou aos ouvidos da justiça local, que determinou a anulação do inventário e a abertura de outro, incluindo a criança. O advogado só não teve seu registro cassado pela interferência política do prefeito. Bem, querem saber de uma coisa, depois disso fiquei revoltado de uma tal forma que não quis nem continuar a assistir ao filme. Vou dizer uma coisa para vocês: ainda bem que este caso tenebroso aconteceu em uma cidadezinha do interior deste Brasil e não aqui em Jundiaí. UFA !!!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

" EX FACTO ORITUR JUS "

" O direito é gerado dos fatos ". E os fatos estão aí, gritando aos nossos ouvidos. Vamos a eles. 1) O TSE determina que Pedro Bigardi assuma sua cadeira na Assembléia Legislativa através de decisão tomada pelo Ministro Arnaldo Versiani, o qual alegou, entre outras coisas, que "compete exclusivamente à Justiça Eleitoral se existe a situação de justa causa" : Esta decisão deixou claro que o presidente do legislativo paulista pisoteou a lei e a Justiça Eleitoral ao excluir o jundiaiense. A que interesses ele serviu ? Esta é uma pergunta que fica no ar. Será que tentaram viabilizar realmente aquela teoria da conspiração ? Isto não saberemos, mas ficou evidente a ilegalidade cometida pelo deputado Vaz de Lima, do PSDB, que favoreceria o prefeito interino Miguel Haddad; 2) As acusações feitas pela coligação tucana de que Pedro Bigardi teria caixa 2, que teria cometido crime de sonegação fiscal e crime de boca de urna, foram arquivadas, ontem, pelo juiz eleitoral Dr. Marco Aurélio Stradiotto: Ora, neste caso fica claro que o PSDB, autor de enorme quantidade de crimes eleitorais em 2008, quer sair de bonzinho nesta história transferindo para a oposição o rótulo da ilegalidade. A verdade é a seguinte: Antes dos tucanos mascararem a realidade, eles precisam superar as 6 sentenças de cassação que lhes foram imputadas por uso da máquina pública em campanha, compra de votos, abuso do poder econômico e manipulação da imprensa. Esta é a realidade. Quem cometeu as ilegalidades nesta eleição foi Miguel Haddad e não Pedro Bigardi ou a oposição. Assim sendo, mais uma vez o PSDB quis se valer daquela situação do lobo vestido de cordeiro. Agora não deu certo pois o cordeiro fugiu e o lobo mostrou a sua verdadeira face.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009