Pelas mãos do falecido governador Mario Covas, do então prefeito André Benassi e do então vice-prefeito Miguel Haddad, todos eles do PSDB, a empresa Tejofran desembarcou em Jundiaí em 1994 e misteriosamente nunca mais foi embora.
No embalo do matagal que tomou conta de todo o município, das mentiras do PSDB, da incompetência geral da atual administração municipal e dos estratosféricos, absurdos e inaceitáveis R$ 36 milhões que a prefeitura vai pagar para uma empresa privada cortar o mato da cidade, vamos aqui colocar mais um pouco de pimenta nessa conversa.
Uma carta escrita pelo então Presidente do Senado, Renan Calheiros, a Fernando Henrique Cardoso, denunciava pressões do então governador Mario Covas, do PSDB, por negócios. Dizia o senador:
" A irritação do governador paulista com minhas atitudes chegou ao ápice quando revoguei a Concorrência nº 02/97 – DPF, consubstanciada no processo 08200007434/97-55, no valor de 170 milhões de reais, de interesse da Empresa Tejofran Saneamento e Serviços Gerais Ltda., muito ligada a ele e a seu filho, um certo Zuzinha, que detinha 20% do consórcio. Após ganhar a licitação, essa gente passou a exigir um escandaloso indexador em moeda americana com o obscuro objetivo de reajustar seus preços ".
A Tejofran era uma simples empresa de serviços gerais, nascida como um empresa de limpeza de escritórios e comprada em 1975 por Antonio Dias Felipe, o Português, amigo de Mario Covas e padrinho de seu filho Mario Covas Neto, o Zuzinha.
Porque uma empresa deste tipo foi parar numa lista com gigantes como a Siemens, a Alstom, a Mitsui e a Bombardier ?
Simples: a Tejofran está espalhada por todo o governo do Estado de São Paulo, prestando serviços a um número inimaginável de empresas em todos os governos tucanos. Senão vejamos:
- Faz a leitura da maioria dos medidores da Sabesp, da Comgás e da Eletropaulo.
- Faz medições em obras públicas.
- Opera unidades do Poupatempo.
- Opera, desde os tempos do governo Covas, a arrecadação de pedágios nas rodovias administradas pelo Dersa/DER.
- Faz a segurança do Metrô e também dos prédios onde funcionam pelo menos 10 secretarias e órgãos estaduais paulistas.
- Na CPTM, onde começou fazendo a varrição e limpeza dos vagões, hoje é sócia da Bombardier na reforma e modernização de trens e tem a mesma sociedade no Metrô.
- Os "pequenos contratos", que já nem eram tão pequenos assim, ficaram imensos e somaram bilhões com Geraldo Alckmin e José Serra.
Também em Jundiaí o Grupo Tejofran estendeu os seus inúmeros tentáculos. As empresas deste grupo que tem ligações com a prefeitura da cidade são as seguintes: CSJ - Companhia de Saneamento de Jundiaí, Power Systems Comércio e Serviços Ltda., Trail Infraestrutura Ltda. e Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda., sendo que todas elas chegaram aqui pelas mãos do PSDB e pagas a peso de ouro.
Só um detalhe: A empresa Tejofran prestou serviços em Jundiaí desde 1994 em caráter emergencial e sem concorrência pública, sob as barbas dos ex-prefeitos André Benassi e Miguel Haddad.
Sinistro, muito sinistro tudo isso.
É como dizem pelas ruas deste município: " Existem mais mistérios entre o térreo e o 8º andar da prefeitura do que sonha a nossa vã filosofia ".
No embalo do matagal que tomou conta de todo o município, das mentiras do PSDB, da incompetência geral da atual administração municipal e dos estratosféricos, absurdos e inaceitáveis R$ 36 milhões que a prefeitura vai pagar para uma empresa privada cortar o mato da cidade, vamos aqui colocar mais um pouco de pimenta nessa conversa.
Uma carta escrita pelo então Presidente do Senado, Renan Calheiros, a Fernando Henrique Cardoso, denunciava pressões do então governador Mario Covas, do PSDB, por negócios. Dizia o senador:
" A irritação do governador paulista com minhas atitudes chegou ao ápice quando revoguei a Concorrência nº 02/97 – DPF, consubstanciada no processo 08200007434/97-55, no valor de 170 milhões de reais, de interesse da Empresa Tejofran Saneamento e Serviços Gerais Ltda., muito ligada a ele e a seu filho, um certo Zuzinha, que detinha 20% do consórcio. Após ganhar a licitação, essa gente passou a exigir um escandaloso indexador em moeda americana com o obscuro objetivo de reajustar seus preços ".
A Tejofran era uma simples empresa de serviços gerais, nascida como um empresa de limpeza de escritórios e comprada em 1975 por Antonio Dias Felipe, o Português, amigo de Mario Covas e padrinho de seu filho Mario Covas Neto, o Zuzinha.
Porque uma empresa deste tipo foi parar numa lista com gigantes como a Siemens, a Alstom, a Mitsui e a Bombardier ?
Simples: a Tejofran está espalhada por todo o governo do Estado de São Paulo, prestando serviços a um número inimaginável de empresas em todos os governos tucanos. Senão vejamos:
- Faz a leitura da maioria dos medidores da Sabesp, da Comgás e da Eletropaulo.
- Faz medições em obras públicas.
- Opera unidades do Poupatempo.
- Opera, desde os tempos do governo Covas, a arrecadação de pedágios nas rodovias administradas pelo Dersa/DER.
- Faz a segurança do Metrô e também dos prédios onde funcionam pelo menos 10 secretarias e órgãos estaduais paulistas.
- Na CPTM, onde começou fazendo a varrição e limpeza dos vagões, hoje é sócia da Bombardier na reforma e modernização de trens e tem a mesma sociedade no Metrô.
- Os "pequenos contratos", que já nem eram tão pequenos assim, ficaram imensos e somaram bilhões com Geraldo Alckmin e José Serra.
Também em Jundiaí o Grupo Tejofran estendeu os seus inúmeros tentáculos. As empresas deste grupo que tem ligações com a prefeitura da cidade são as seguintes: CSJ - Companhia de Saneamento de Jundiaí, Power Systems Comércio e Serviços Ltda., Trail Infraestrutura Ltda. e Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda., sendo que todas elas chegaram aqui pelas mãos do PSDB e pagas a peso de ouro.
Só um detalhe: A empresa Tejofran prestou serviços em Jundiaí desde 1994 em caráter emergencial e sem concorrência pública, sob as barbas dos ex-prefeitos André Benassi e Miguel Haddad.
Sinistro, muito sinistro tudo isso.
É como dizem pelas ruas deste município: " Existem mais mistérios entre o térreo e o 8º andar da prefeitura do que sonha a nossa vã filosofia ".