quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

O MISTÉRIO TEJOFRAN ! ! !

Pelas mãos do falecido governador Mario Covas, do então prefeito André Benassi e do então vice-prefeito Miguel Haddad, todos eles do PSDB, a empresa Tejofran desembarcou em Jundiaí em 1994 e misteriosamente nunca mais foi embora.

No embalo do matagal que tomou conta de todo o município, das mentiras do PSDB, da incompetência geral da atual administração municipal e dos estratosféricos, absurdos e inaceitáveis R$ 36 milhões que a prefeitura vai pagar para uma empresa privada cortar o mato da cidade, vamos aqui colocar mais um pouco de pimenta nessa conversa.

Uma carta escrita pelo então Presidente do Senado, Renan Calheiros, a Fernando Henrique Cardoso, denunciava pressões do então governador Mario Covas, do PSDB, por negócios. Dizia o senador:

" A irritação do governador paulista com minhas atitudes chegou ao ápice quando revoguei a Concorrência nº 02/97 – DPF, consubstanciada no processo 08200007434/97-55, no valor de 170 milhões de reais, de interesse da Empresa Tejofran Saneamento e Serviços Gerais Ltda., muito ligada a ele e a seu filho, um certo Zuzinha, que detinha 20% do consórcio. Após ganhar a licitação, essa gente passou a exigir um escandaloso indexador em moeda americana com o obscuro objetivo de reajustar seus preços ".

A Tejofran era uma simples empresa de serviços gerais, nascida como um empresa de limpeza de escritórios e comprada em 1975 por Antonio Dias Felipe, o Português, amigo de Mario Covas e padrinho de seu filho Mario Covas Neto, o Zuzinha.

Porque uma empresa deste tipo foi parar numa lista com gigantes como a Siemens, a Alstom, a Mitsui e a Bombardier ?

Simples: a Tejofran está espalhada por todo o governo do Estado de São Paulo, prestando serviços a um número inimaginável de empresas em todos os governos tucanos. Senão vejamos:

- Faz a leitura da maioria dos medidores da Sabesp, da Comgás e da Eletropaulo.

- Faz medições em obras públicas.

- Opera unidades do Poupatempo.

- Opera, desde os tempos do governo Covas, a arrecadação de pedágios nas rodovias administradas pelo Dersa/DER.

- Faz a segurança do Metrô e também dos prédios onde funcionam pelo menos 10 secretarias e órgãos estaduais paulistas.

- Na CPTM, onde começou fazendo a varrição e limpeza dos vagões, hoje é sócia da Bombardier na reforma e modernização de trens e tem a mesma sociedade no Metrô.

- Os "pequenos contratos", que já nem eram tão pequenos assim, ficaram imensos e somaram bilhões com Geraldo Alckmin e José Serra.

Também em Jundiaí o Grupo Tejofran estendeu os seus inúmeros tentáculos. As empresas deste grupo que tem ligações com a prefeitura da cidade são as seguintes: CSJ - Companhia de Saneamento de Jundiaí, Power Systems Comércio e Serviços Ltda., Trail Infraestrutura Ltda. e Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda., sendo que todas elas chegaram aqui pelas mãos do PSDB e pagas a peso de ouro.

Só um detalhe: A empresa Tejofran prestou serviços em Jundiaí desde 1994 em caráter emergencial e sem concorrência pública, sob as barbas dos ex-prefeitos André Benassi e Miguel Haddad.

Sinistro, muito sinistro tudo isso.

É como dizem pelas ruas deste município: " Existem mais mistérios entre o térreo e o 8º andar da prefeitura do que sonha a nossa vã filosofia ".

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

MENTIRAS E VOTOS ! ! !

FOTO: O transporte coletivo de Jundiaí, um dos mais caros do país, funciona diariamente superlotado colocando o seu sofrido usuário na situação de uma mera sardinha enlatada.

Mais uma vez, de maneira despudorada e totalmente descarada, o governo municipal mentiu para o povo de Jundiaí. O prefeito Luiz Fernando Machado disse, durante a sua campanha eleitoral, que a tarifa de ônibus não seria aumentada.

Dando risada da cara do povo, o alcaide acaba de reajustar o valor da passagem do transporte coletivo de R$ 3,80 para R$ 4,40.

Isso quer dizer o seguinte: A população tem que pagar a conta da incompetência administrativa deste bando de políticos parasitas que governa a nossa cidade há 35 anos.

Uma esculhambação total dessa gente que mama nas tetas do erário municipal sem o menor constrangimento.

Neste momento vale a pena lembrarmos de um fato. Durante uma das catastróficas administrações municipais do PSDB, foi levada a cabo uma concorrência pública de cartas marcadas, direcionada, para a concessão do transporte coletivo na cidade.

Somente um detalhe sobre esta licitação: Ninguém foi preso.

Apenas para termos uma pálida ideia do que está adormecido nos porões dos arquivos públicos de Jundiaí, leiam abaixo uma das exigências do tal edital de concorrência para o transporte coletivo a respeito da " localização de garagem ".

Em toda a face da terra, as únicas empresas que atendiam ao edital nesse quesito eram aquelas que operam na cidade há décadas:

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Na hora em que forem abertas as gavetas que guardam os documentos e os segredos dos últimos 35 anos de governo municipal, será um desastre sem precedentes na história da cidade. Muitos políticos que hoje posam de honestos, serão algemados e presos para mofarem na cadeia.

Mas nesse momento nada disso importa, não é mesmo ? O que interessa agora é mentirem para o povo, fazerem de conta que são bons gestores e garantirem a vitória nas próximas eleições.