TERRA DE NINGUÉM ! ! !

Durante o período de natal a prefeitura de Jundiaí proibiu os ambulantes de venderem os seus produtos no centro da cidade. Inclusive um carrinho de pipoca, onde o seu proprietário é muito bem quisto pela população, foi simplesmente arrancado do seu lugar. Tudo isso sob o argumento de que os ambulantes que não possuem licença da prefeitura não podem vender absolutamente nada.

Muito bem. Dia desses transitávamos pelo terminal Vila Arens quando nos deparamos com um verdadeiro batalhão de ambulantes vendendo seus produtos na maior tranquilidade. Após coletarmos algumas informações, constatamos que nenhum deles tem licença da prefeitura para estarem no local.

Diante disso, fomos até a administração do terminal para entendermos como os ambulantes estavam instalados dentro de um prédio público sem a devida licença da prefeitura.

Só um detalhe: Este comércio ilegal ocorre em todos os terminais.

Ao conversarmos com duas funcionárias da direção do terminal Vila Arens ficamos estarrecidos. Vamos às respostas sobre a nossa indagação apenas para os amigos deste blog entenderem o grau de abandono em que se encontra a cidade de Jundiaí.

A primeira das funcionárias, comportando-se como se tivesse acabado de desembarcar no planeta Terra oriunda de Marte, disse o seguinte: "Não estou sabendo de nada".

A segunda funcionária emitiu uma resposta ainda pior: "Nós não temos nada a ver com isso. Estamos aqui apenas para olharmos os ônibus".

É uma esculhambação total, típica dos governos desprezíveis do PSDB.

Enfim, já que o prefeito Luiz Fernando Machado está preocupado apenas com a sua carreira política e o gestor de transportes, Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro, tem outro emprego na CPTM onde recebe R$ 30 mil por mês, sugerimos aqui alguns nomes que podem resolver esta situação:

1) O Aiatolá Ali Khamenei, líder político e religioso do Irã.
2) Mahmoud Abbas, chefe da autoridade Palestina.
3) Dom Vicente Costa, bispo diocesano de Jundiaí.
4) A Vandeca, figura histórica da cidade.
5) O dono do Bar do Véio, no Vianelo.

Já a administração dos terminais, não tem nada a ver com isso.

PISANDO NA VERDADE ! ! !

Durante a abertura oficial da Festa da Uva, o prefeito Luiz Fernando Machado elogiou o agronegócio destacando a sua importância e o desenvolvimento do Município de Jundiaí: " O sucesso desta festa é uma prova de que estamos no caminho certo, pois em nossa cidade a força do campo convive em harmonia com a industrialização ".

Vamos por partes, como diria o nosso amigo Jack, o estripador.

Sobre o agronegócio, o prefeito Luiz Fernando Machado demonstrou a sua profunda e total ignorância sobre o assunto.

O agronegócio, dominado por empresas transnacionais, está liquidando com a estrutura agrária produtiva do país. Monstruosas quantidades de terras estão sendo reduzidas a monocultura de milho, soja, cana de açúcar e gado. O Brasil chegou ao cúmulo de ter que importar arroz e feijão da China e da Tailândia, mesmo tendo 8.516.000 km² de terras.

Além disso, uma das empresas do agronegócio é a Monsanto, que produz criminosamente soja e milho transgênicos com altíssimo teor cancerígeno em sua constituição. Sem dizermos aqui que o governo federal jamais fez uma auditoria na remessa de lucros destas empresas para as suas matrizes no exterior.

Em consequência disso, o país perdeu o controle sobre a sua produção agrícola ficando nas mãos do mercado internacional.

Assim sendo, o prefeito precisa parar de se informar apenas através do Jornal Nacional e procurar se instruir de verdade sobre o assunto.

Agora, o alcaide dizer que o campo convive em harmonia com a industrialização e com outros setores da cidade, só pode ser uma brincadeira de mau gosto.

A especulação imobiliária em Jundiaí, representada pelas duas famílias que dominam a política local, trabalha como um rolo compressor sobre o setor rural do município com o objetivo de comprar as suas terras a preço de banana e instalar na região novos condomínios residenciais enchendo os seus bolsos com muito dinheiro.

E agora vem o prefeito forasteiro, oriundo das terras do Senhor do Bonfim, com essa conversa fiada. Pelas barbas do profeta.