Nessa semana foram comemorados os 50 anos de criação da Faculdade de Medicina de Jundiaí, uma entidade que foi um divisor de águas na estrutura da assistência de saúde da cidade.
Estiveram presentes na festa, pasmem os senhores, o burgomestre Luiz Fernando Machado e seu tesoureiro José Antonio Parimoschi, duas crias dos políticos André Benassi e Miguel Haddad, que um dia tiveram a coragem, os desplante e a desfaçatez de fechar esta escola médica.
Isso mesmo, caros amigos deste blog. ANDRÉ BENASSI E MIGUEL HADDAD FECHARAM A FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ.
Quanta hipocrisia em uma cidade só, é ou não é ?
Vamos relembrar um pouco desta barbaridade inacreditável que estes políticos de fundo de quintal já fizeram em Jundiaí.
Durante a gestão do então prefeito Pedro Fávaro e após a aprovação pela Câmara Municipal, sob a presidência do vereador Paulo Ferraz dos Reis, foi promulgada a Lei nº 1.506, no dia 12 de março de 1968, criando a Faculdade de Medicina de Jundiaí como uma autarquia municipal.
Vale salientar que, a partir de 1971, a Faculdade passou a contar com a ajuda dos médicos que atuavam no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, como Professores Assistentes das áreas clínicas, cabendo lembrar os nomes de Júlio Ferreira, Célio Ciari, Antonio Mendes Pereira, Edward Aleixo de Paula, Murilo Rodrigues Viotti, Lavoisier França Silveira, Antonio Carlos Ferragut, Eurico Malagodi, Natalino Filipini, entre outros.
O tempo passou e a faculdade foi se consolidando como uma escola médica de alta qualidade servindo como um parâmetro para a assistência de saúde na cidade que passou a ser colocada da seguinte maneira: antes e depois da criação da Faculdade de Medicina.
Porém, o município começaria a viver tempos tenebrosos em sua política, o que iria refletir decisivamente na faculdade, com a chegada ao poder de um grupo político liderado por André Benassi.
E chegou o ano de 1984. Assume a diretoria o vice-diretor, Prof. Dr. Antônio Monteiro Cardoso de Almeida, em virtude da indecisão de André Benassi quanto à escolha do novo diretor de lista sêxtupla a ele encaminhada, o que obedeceria o ritual da legislação e do Regimento Interno da Faculdade. O Prefeito foi convidado pela Congregação para reunião em seu prédio sede quando afirmou categoricamente:
- " Ou tenho um diretor meu ou fecho a faculdade ".
E assim o fez. Naquele mesmo ano o alcaide enviou um projeto de lei à Câmara Municipal extinguindo a autarquia municipal.
Na noite em que o projeto de extinção da faculdade foi apreciado, à medida em que os vereadores votavam na sessão da Câmara Municipal a favor do fechamento da escola, os alunos, que lotavam o plenário do legislativo, atiravam moedas nos edis.
Um dos vereadores que votou a favor do fechamento da escola médica e que também recebeu na tribuna uma chuva de moedas atiradas pelos acadêmicos foi o então vereador Miguel Haddad.
Encerrada a sessão, a Faculdade de Medicina de Jundiaí estava fechada.
Esse foi um episódio que aos poucos vai se perdendo no tempo mas que retrata a mentalidade tacanha do grupo que governa a cidade há mais de 30 anos, que tanto mal fez à esse município e que, até hoje, é sinônimo de um atraso político sem precedentes na história de Jundiaí.
Estiveram presentes na festa, pasmem os senhores, o burgomestre Luiz Fernando Machado e seu tesoureiro José Antonio Parimoschi, duas crias dos políticos André Benassi e Miguel Haddad, que um dia tiveram a coragem, os desplante e a desfaçatez de fechar esta escola médica.
Isso mesmo, caros amigos deste blog. ANDRÉ BENASSI E MIGUEL HADDAD FECHARAM A FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ.
Quanta hipocrisia em uma cidade só, é ou não é ?
Vamos relembrar um pouco desta barbaridade inacreditável que estes políticos de fundo de quintal já fizeram em Jundiaí.
Durante a gestão do então prefeito Pedro Fávaro e após a aprovação pela Câmara Municipal, sob a presidência do vereador Paulo Ferraz dos Reis, foi promulgada a Lei nº 1.506, no dia 12 de março de 1968, criando a Faculdade de Medicina de Jundiaí como uma autarquia municipal.
Vale salientar que, a partir de 1971, a Faculdade passou a contar com a ajuda dos médicos que atuavam no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, como Professores Assistentes das áreas clínicas, cabendo lembrar os nomes de Júlio Ferreira, Célio Ciari, Antonio Mendes Pereira, Edward Aleixo de Paula, Murilo Rodrigues Viotti, Lavoisier França Silveira, Antonio Carlos Ferragut, Eurico Malagodi, Natalino Filipini, entre outros.
O tempo passou e a faculdade foi se consolidando como uma escola médica de alta qualidade servindo como um parâmetro para a assistência de saúde na cidade que passou a ser colocada da seguinte maneira: antes e depois da criação da Faculdade de Medicina.
Porém, o município começaria a viver tempos tenebrosos em sua política, o que iria refletir decisivamente na faculdade, com a chegada ao poder de um grupo político liderado por André Benassi.
E chegou o ano de 1984. Assume a diretoria o vice-diretor, Prof. Dr. Antônio Monteiro Cardoso de Almeida, em virtude da indecisão de André Benassi quanto à escolha do novo diretor de lista sêxtupla a ele encaminhada, o que obedeceria o ritual da legislação e do Regimento Interno da Faculdade. O Prefeito foi convidado pela Congregação para reunião em seu prédio sede quando afirmou categoricamente:
- " Ou tenho um diretor meu ou fecho a faculdade ".
E assim o fez. Naquele mesmo ano o alcaide enviou um projeto de lei à Câmara Municipal extinguindo a autarquia municipal.
Na noite em que o projeto de extinção da faculdade foi apreciado, à medida em que os vereadores votavam na sessão da Câmara Municipal a favor do fechamento da escola, os alunos, que lotavam o plenário do legislativo, atiravam moedas nos edis.
Um dos vereadores que votou a favor do fechamento da escola médica e que também recebeu na tribuna uma chuva de moedas atiradas pelos acadêmicos foi o então vereador Miguel Haddad.
Encerrada a sessão, a Faculdade de Medicina de Jundiaí estava fechada.
Esse foi um episódio que aos poucos vai se perdendo no tempo mas que retrata a mentalidade tacanha do grupo que governa a cidade há mais de 30 anos, que tanto mal fez à esse município e que, até hoje, é sinônimo de um atraso político sem precedentes na história de Jundiaí.