PERDIDOS NA NOITE ! ! !

Perdidos na Noite foi um programa de televisão apresentado por Fausto Silva, o qual vinha do reconhecimento como repórter de campo em jogos de futebol e do sucesso como apresentador do programa de rádio Balancê. Estreou inicialmente na TV Gazeta, em 1984, programa transmitido do antigo Teatro Brigadeiro.

Ocorriam rotineiramente acidentes de percurso no programa, como tropeções em cabos, falhas técnicas na captação das imagens e o fato de funcionários do programa passarem inadvertidamente na frente das câmeras no momento da transmissão.

A principal chamada do programa Perdidos na Noite era: " Espelho, espelho meu, existe algum programa pior do que o meu ? "

Pois é. Este programa cômico de outrora é o retrato fiel do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus de Jundiaí.

A cidade de Jundiaí é a única dos 5.570 municípios brasileiros em que este comitê não é comandado por um médico. Os membros deste comitê aqui em Jundiaí não entendem patavina de saúde pública. Basta olharmos para a mesa que comanda os seus trabalhos: O prefeito Luiz Fernando Machado é bacharel em direito, o gestor José Antonio Parimoschi é administrador e o presidente da Câmara Municipal, Faouaz Taha, é formado em educação física.

Essa turma, pela sua ignorância em saúde não sendo médicos, está completamente perdida e sem saber o que fazer com esta catástrofe que envolve a presença do coronavírus entre nós.

Decretaram a quarentena na cidade. Posteriormente, após a pressão dos empresários e das igrejas, eles relaxaram a quarentena permitindo que tudo fosse aberto novamente. O resultado foi o caos na cidade. E o que fizeram agora ? Mandaram fechar tudo de novo.

Na realidade, caros amigos, o que norteia as ações desse pessoal são as próximas eleições. Quiseram agradar os segmentos que vão apoiá-los no pleito que se aproxima e deram com os burros n'água. O número de infectados e de mortes aumentou de maneira significativa com o relaxamento da quarentena.

Perguntas que não querem calar: Qual a posição dos vereadores sobre o assunto ? Nenhuma. Qual a posição dos pré-candidatos a prefeito, que já se mostram nas redes sociais, sobre o assunto ? Nenhuma. Qual a posição de nossa imprensa vendida sobre o assunto ? Nenhuma. Aliás, apenas um vereador, Wagner Ligabó, se manifestou sobre o aumento da contaminação e das mortes. Ele disse que tudo é culpa do povo. Durmam com um barulho desse.

Assim fica difícil, não é mesmo ? Em um momento grave como este, onde prevalecem os interesses políticos e econômicos sobre a vida do munícipe, ficam evidentes quais são os obscuros compromissos do establishment político da terra de Petronilha.

A CASA ESTÁ CAINDO ! ! !

Como dissemos no post anterior, o prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, adquiriu 10 mil testes rápidos do Instituto Sapiens Vita - Comércio de Instrumentos Médicos e Assessoria Clínica em Saúde, de propriedade do ex-prefeito André Benassi.

No final da postagem revelamos a nossa indignação sobre a possibilidade de que este esbulho terminasse em pizza. Pois é. Não vai terminar em pizza. Todos os envolvidos nestas transações de venda de testes rápidos por este país afora estão na alça de mira do Ministério Público e da Polícia Federal.

O Promotor de Justiça, Dr. Gustavo Trincado, instaurou inquérito civil para apurar eventuais irregularidades na compra, pelo município de Várzea Paulista, de testes rápidos para detecção do novo coronavírus.

O procedimento irá verificar ainda a escolha da empresa Instituto Sapiens Vita – Comércio de Instrumentos Médicos e Assessoria Clínica em Saúde para a prestação do serviço, já que foram detectadas inconsistências na quantidade de diluentes usados nos exames, assim como nos resultados obtidos.

O inquérito civil foi instaurado pelo Ministério Público devido a indícios de Improbidade Administrativa, Dano ao Erário e Violação aos Princípios Administrativos presentes neste contrato.

Entre as considerações feitas pelo promotor na portaria do inquérito está o fato de que, segundo o Poder Executivo de Várzea Paulista, todos os testes fornecidos pelo Instituto Sapiens Vita resultaram negativo, "até mesmo em relação a pacientes conhecidamente contaminados em testes anteriores".

A Promotoria dá um prazo de 15 dias para que o município esclareça o valor até então pago pelo erário, qual foi o critério de escolha do Instituto Sapiens Vita para a contratação direta e se foi exigida documentação para comprovação da idoneidade da empresa e dos exames adquiridos.

Concomitantemente às ações do Ministério Público, a Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira 81 mandados de busca e apreensão para investigar desvios na compra de testes de Covid-19.

A ação aconteceu no Distrito Federal e em pelo menos mais oito estados, sendo eles Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. São investigados os crimes de fraude em licitação, crime contra a ordem econômica e corrupção ativa e passiva.

No Estado de São Paulo também a Polícia Civil e o Ministério Público cumpriram, na manhã desta quinta-feira, mandados de busca e apreensão na capital e em quatro cidades da Grande São Paulo. As investigações apontam superfaturamento nas compras e baixa qualidade dos testes, que podem dar falso negativo.

São investigados em SP crimes como fraude em licitação, organização criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e cartel.

Como cereja deste bolo amargo e azedo, confiram no vídeo abaixo a opinião da pesquisadora Natalia Pasternak Taschner, doutora em microbiologia pela Universidade de São Paulo e pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, dizendo de maneira clara e inequívoca que os testes rápidos não servem para nada :

A CIDADE INDIGNADA ! ! !

Em entrevista no programa Roda Viva desta segunda-feira, a bióloga e pesquisadora Natalia Pasternak Taschner falou sobre a efetividade dos testes do novo coronavírus.

Ela é doutora em microbiologia pela Universidade de São Paulo, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e autora do livro 'Ciência no Cotidiano'.

A cientista falou sobre as diferenças entre o RT-PCR, considerado o teste padrão no diagnóstico da Covid-19, e os testes sorológicos e rápidos.

Sobre os testes rápidos, a pesquisadora foi categórica: " Eles não servem para nada. Eles são ruins. Além de tudo a qualidade deles é duvidosa, a sensibilidade deles é baixa, eles podem dar muito erro de falso positivo, como de falso negativo ", alertou.

Muito bem. Apenas recordando, o prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, adquiriu 10 mil testes rápidos para detectar o coronavírus a serem utilizados na população fazendo uma propaganda gigantesca sobre o fato e apresentando-se como o salvador da cidade.

A empresa contratada, sem licitação pública, para fornecer os 10 mil testes rápidos foi o Instituto Sapiens Vita - Comércio de Instrumentos Médicos e Assessoria Clínica em Saúde, de propriedade do ex-prefeito André Benassi, de nefasta memória.

E agora vem a bióloga e pesquisadora Natalia Pasternak Taschner, doutora em microbiologia pela Universidade de São Paulo e pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, e diz que os testes rápidos não servem para nada.

A prefeitura de Jundiaí gastou R$ 1 milhão com a empresa de André Benassi na compra destes testes inúteis que, além de não servirem para nada, mascaram a doença, segundo disse a pesquisadora.

Alguém vai responder por isso ? Alguém vai ser acionado pelo Ministério Público ? Alguém vai ser colocado no banco dos réus ? O prefeito vai ser cassado por improbidade administrativa ? A empresa do ex-prefeito André Benassi vai ser acionada pela justiça ? O dinheiro jogado fora na compra destes 10 mil testes inúteis vai ser devolvido ao erário municipal ?

Não é possível que tudo fique por isso mesmo. É inaceitável que este esbulho termine em pizza. É uma indignação todos ficarmos vendo essa gente apodrecer de tanto levar vantagem na política enquanto a população está abandonada nas mãos do vírus.

POBRE SERRA DO JAPI ! ! !

Enquanto a imprensa manipulada de Jundiaí divulga apenas os fatos que envolvem o coronavírus, a prefeitura vai "passando a boiada" por toda a cidade. Estão asfaltando as estradas do santuário ecológico no Território de Gestão da Serra do Japi.

Um asfalto novo na Av. Paulo Ferraz dos Reis, no Paiol Velho. Peguem o carro, coloquem máscara e ativem o GPS na Av. Aristides Carra. Verão fazendas dos dois lados da estrada. Por que essa avenida toda asfaltada ? Depois, vão até o Paiol Velho e vocês mesmos analisem a real necessidade desse asfaltamento.

Essa administração passou três anos e meio reclamando da falta de dinheiro. Pediram empréstimo de R$ 200 milhões junto à Caixa Econômica Federal e estão jogando tudo isso no chão, pavimentando até o que já estava pavimentado.

Eis que às vésperas da eleição aparece o lobo vestido de cordeiro. Logo verão o prefeito fazendo campanha política com a Serra do Japi.

Algumas perguntas que não querem calar: A Fundação Serra do Japi está fazendo o quê ? Os conselhos ambientais no município estão fazendo o quê ? A Fundação Florestal, que é responsável pela APA de Jundiaí, está fazendo o quê ? Os vereadores estão fazendo o quê ?

Apenas lembrando que a Fundação Serra do Japi recebe a quantia de R$ 500.000,00 do fundo ambiental. Para quê ? Para colocar fotos da cachoeira no Jornal de Jundiaí ? Uma vergonha tudo isso. E os vereadores calados. E a imprensa vendida calada.

Sem a menor sombra de dúvida, por trás desse funesto asfaltamento da Serra do Japi há interesses políticos inconfessáveis subsidiados pela especulação imobiliária que corre solta na cidade, inclusive em área de preservação ambiental.

Confiram no vídeo, que circula nas redes sociais, esta verdadeira atrocidade ecológica que está sendo cometida com a Serra do Japi :