sexta-feira, 1 de abril de 2016
O FEUDO DE JUNDIAÍ ! ! !
" De pai para filho desde 1910 ". Esse slogan foi utilizado durante os muitos anos de propaganda do conhaque Dreher.
Fazendo uma analogia com a política de Jundiaí a situação é a mesma. O ex-prefeito André Benassi criou uma estrutura monstruosa para a sua perpetuação no poder e o consequente favorecimento de seus negócios particulares, como os da construtora Santa Ângela, por exemplo.
Como a idade chega para todos o ex-alcaide agora lança na política o sobrinho e proprietário da referida empreiteira para que a família não perca o poder de mando na cidade.
Como não houve um acordo com o tucano Luiz Fernando Machado, o agricultor tirou o seu sobrinho do PSDB para garantir a sua candidatura nas eleições de 2016 por outra legenda.
O que vale é a dominação da política e dos negócios na cidade, não interessa por qual partido. É assim que funciona.
Realmente esta política de Jundiaí ainda não conseguiu sair daquele patriarcalismo dos tempos da Casa Grande e da Senzala. Naquela época o patriarca proprietário da terra era considerado dono de tudo que nela se encontrasse: escravos, parentes, filhos, esposa, amantes, padres e políticos. Todos comiam nas suas mãos.
E os filhos dos senhores de engenho tinham à disposição o corpo das escravas — tidas como coisas, e assim obrigadas a aceitar o furor sexual dos grandes proprietários e seus descendentes. Algumas delas requintavam a sensualidade, buscando fugir à brutalidade do trabalho escravo pelo reconhecimento de um senhor mais generoso.
Assim era o Brasil antigo descrito pelo sociólogo Gilberto Freyre.
Assim é a política da Jundiaí de hoje imaginada pelos que se julgam donos do poder e da cidade.
quarta-feira, 30 de março de 2016
DESMANDOS SEM FIM ! ! !
Após denunciarmos ao Ministério Público do Estado de São Paulo esta utilização, de maneira ilegal, de recursos oriundos do Fundo Municipal de Trânsito para a compra de concreto usinado para recapeamento das ruas da cidade, foi instaurada uma Peça de Investigação para devidos levantamentos iniciais destas irregularidades.
Encerrada essa 1ª fase, o MP evoluiu esta Peça de Investigação para o Inquérito Civil n° 14.0670.0000307/2016-1, cujo principal investigado é o Prefeito Municipal, eng° Pedro Antônio Bigardi.
Este novo inquérito deverá investigar, através de inúmeros documentos entregues ao MP, se a atual administração pública utilizou dinheiro do Fundo Municipal de Trânsito para contratar uma empresa fornecedora de concreto usinado destinado ao recapeamento, à pavimentação e à operação "tapa buracos", circunstâncias estas que atentariam contra o objetivo previsto no Código de Trânsito Brasileiro.
Pelo mesmo motivo, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, está respondendo a uma Ação Civil Pública instaurada pelo nobre Ministério Público do Estado de São Paulo, cujo valor se aproxima de R$ 1 bilhão.
segunda-feira, 28 de março de 2016
E AGORA JOSÉ ?
Derrotado pelo atual prefeito de Jundiaí, Pedro Bigardi, em 2012, o deputado estadual Luiz Fernando Machado teve como uma das principais empresas doadoras de sua campanha à Prefeitura, a MCE Engenharia. A empresa, que tem o seu pai Gildo Machado como dono, se uniu no ano anterior com outra empresa, a Promon, uma das denunciadas na Operação Lava Jato.
Segundo a prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aprovadas à época, a MCE fez três doações para a campanha do tucano – uma de R$ 170 mil, uma de R$ 50 mil e outra de R$ 45 mil.
De acordo com o TSE, a campanha toda ficou em R$ 3.755.200,00.
Em 2010, antes de se unir à Promon, a MCE doou R$ 330 mil a Luiz Fernando, que se elegeu deputado federal.
A união da MCE com a Promon se deu no consórcio CPM para a construção e montagem do Módulo de Operação de Pigs da Petrobras.
Entre 2008 e 2010, a MCE também teve 18 contratos com a Petrobras, que lhe renderam mais de R$ 180 milhões, segundo dados do Tribunal de Contas da União.
FONTE: http://spressosp.com.br/2015/03/25/jundiai-empresa-investigada-na-lava-jato-doou-para-campanha-de-luiz-fernando/
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