quinta-feira, 26 de julho de 2018

MAIS DEPREDAÇÃO ! ! !

FOTO: Os ex-prefeitos André Benassi e Miguel Haddad, há mais de 30 anos colocando-se como donos de Jundiaí. Ninguém merece isso.

A cidade ainda nem se recuperou do desastre ambiental provocado pela construtora Santa Angela, ligada aos familiares do ex-prefeito André Benassi, e recebe mais uma informação danosa ao meio ambiente.

Todos acompanhamos a devastação que o loteamento Reserva Marajoara provocou em 356.000 m² na região do córrego do Moisés.

Apenas lembrando que o terreno deste loteamento pertence ao ex-prefeito André Benassi, ao presidente da DAE S/A, Eduardo dos Santos Palhares e ao espólio do ex-prefeito Ary Fossen.

Informações gravíssimas estão sendo divulgadas nas redes sociais dando conta do caos ambiental que continua ocorrendo naquela região.

Fazendo limite no loteamento Reserva Marajoara, de 356.000 m², existe um segundo empreendimento ainda maior, com 600.000 m², já em andamento e que também devastou uma área monstruosa. Este outro loteamento pertence ao deputado federal Miguel Haddad.

Na fronteira deste empreendimento de 600.000 m², existe um terceiro condomínio de 120.000 m² chamado Brisas da Mata, já na fase de vendas, também de propriedade do deputado federal Miguel Haddad.

Então quer dizer o seguinte: Todos estes empreendimentos devastaram mais de 1.000.000 de m² de mata nativa em um local nobre da cidade.

Pessoas que se acham donas do município continuam fazendo o que querem e o que bem entendem sem o menor constrangimento.

A população não pode mais aceitar ter os seus direitos massacrados por essa gente, que visa única e exclusivamente o seu lucro.

Ratificamos aqui a posição deste nosso blog: Aguardamos com muita expectativa o posicionamento do Ministério Público sobre estes atos escabrosos dos especuladores imobiliários da cidade de Jundiaí.

terça-feira, 24 de julho de 2018

A BACIA DO MOISÉS ! ! !

FOTO: Represa do Moisés, onde deságua o Córrego do Moisés.

A cidade ainda vive o trauma da catástrofe ambiental com a devastação de 356.000 m² promovidos pela construtora Santa Angela, pertencente a familiares do ex-prefeito André Benassi.

Para termos uma real noção do desastre que aconteceu, é preciso mergulharmos um pouco mais fundo nas questões ambientais que envolvem a região, principalmente no que diz respeito aos seus recursos hídricos, no caso o Córrego do Moisés.

Este córrego nasce na Serra do Japi, dentro da Reserva Biológica, na Trilha Casa do Conserveiro. Tímido, ele se junta com outro córrego para formar o Córrego do Chá descendo a antiga estrada da Malota, por dentro da Serra, onde recebe o nome de Córrego do Japi ou da Estiva.

Chegando na parte baixa da região, no bairro da Malota, passa por baixo da Av. Gumercindo Barranqueiros, bem ao lado do Supermercado Pirana, recebendo o nome de Córrego do Moisés.

Corre por dentro do bairro até atravessar o Jardim Samambaia e chegar à represa do Moisés, onde a água é bombeada para a Estação de Tratamento do Anhangabaú. Neste local essa água é tratada e distribuída para toda a população de Jundiaí.

Isso quer dizer o seguinte: A cidade consome esta água límpida que desce da Serra do Japi e é acumulada na represa do Moisés.

E foi justamente sobre este Córrego do Moisés que a construtora Santa Angela passou os seus tratores, pisoteando o patrimônio ambiental e pensando apenas nos altos lucros que aquele condomínio de luxo vai proporcionar aos bolsos de seus donos.

A cidade toda está na expectativa das ações que serão adotadas pelo Ministério Público a respeito desta tragédia ambiental.

Não é possível mais vivermos sob as botas dos especuladores imobiliários que ultrapassam todos os limites apenas para atenderem ao "progresso" e ao delicioso lucro de suas empresas.

Estamos vivendo tempos difíceis, onde o dinheiro está acima de tudo.