JORNAL DE JUNDIAÍ - 06/02/2009
" Ao contrário do que ocorre em Itatiba, onde toda a merenda é fornecida de forma terceirizada, Jundiaí só tem esse tipo de fornecimento em 11 dos 150 pontos de distribuição de merenda na cidade, incluindo escolas, creches, entidades, Sesi e Estado. O contrato com a Coan foi firmado há um ano, por meio de concorrência pública. A Prefeitura de Jundiaí desconhece possíveis irregularidades. Em relação a toda a polêmica, a Coan diz que ainda não tem como se pronunciar. "Não temos nada de oficial em mãos. Precisamos saber oficialmente do que estamos sendo acusados para depois direcionar nossa defesa e dar informações à imprensa", afirmou Geraldo Fabri, assessor da Geraldo J. Coan & Cia Ltda. "
Muito bem, caros amigos. Foi preso esta semana em São Paulo o empresário Eloízo Gomes Afonso Durães, acusado de envolvimento na máfia da merenda. Dono da SP Alimentação, Durães é um dos principais investigados pelo escândalo, suspeito de ter montado um esquema milionário para lavar dinheiro e corromper políticos de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Alagoas, Pernambuco e Maranhão. As empresas do grupo do empresário e de seu concorrente, a Geraldo J. Coan & Cia Ltda., com quem formaria um cartel, são acusadas pelo Ministério Público de terem movimentado R$ 280 milhões em notas frias de 2008 até agora. SÓ RELEMBRANDO: A empresa Geraldo J. Coan & Cia Ltda. assinou contrato com a Prefeitura de Jundiaí para o fornecimento de merenda escolar. Será que alguém da prefeitura vai falar sobre o assunto ou vão continuar mudos, calados e resignados como no caso da PLURISERV ??????????? Com a palavra o prefeito interino Miguel Haddad.
sábado, 25 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
A ANIQUILAÇÃO DA DAE S/A ! ! !
O que está acontecendo há alguns anos com a empresa de água e esgoto de Jundiaí é um processo de liquidação de suas estruturas. Isso é, na verdade, uma afronta não somente ao nosso município e ao seu povo mas também à história de grandes jundiaienses que dedicaram suas vidas ao trabalho na área de recursos hídricos, como os engenheiros Ruy Chaves e José Pedro Rosell Baldris. O que os prefeitos do PSDB tem feito nesta área é um crime contra o patrimônio público. E é exatamente nesta linha que o Ministério Público, por volta do ano 2000, iniciou investigações para apurar possíveis irregularidades na então autarquia DAE. Este levantamento de documentos e depoimentos durou 7 anos e esteve sob a responsabilidade do combativo promotor público, Dr. Claudemir Batalini. Após o encerramento destas ações, o promotor ofereceu denúncia ao judiciário através da Ação Civil Pública nº 296/2007, que foi distribuída à Vara da Fazenda Pública local. Nesta ação, além de pedir a condenação de Miguel Haddad e Ary Fossen por improbidade administrativa, ele pede a restituição aos cofres públicos de R$ 15 milhões relativos aos prejuízos causados ao DAE pela sua transformação em S/A. Durante o decorrer desta ação o prefeito interino Miguel Haddad entrou com um recurso, pasmem, pedindo o arquivamento do feito em relação a si, como se não tivesse nada a ver com isso e querendo empurrar para as costas do ex-prefeito Ary Fossen toda a responsabilidade pela falencia do DAE, transformado em S/A. Mas não obteve sucesso, pois o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo negou este recurso. Assim sendo, esta ação já está no gabinete do juiz da Vara da Fazenda Pública de Jundiaí, Dr. Paulo Roberto Ferreira Sampaio, para elaboração de sentença. Eis aí, caros amigos internautas, mais um episódio lamentável que envolve esta falida política coronelista que infelicita Jundiaí há 20 anos.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O GAECO DESTAMPA A POLÍTICA LOCAL ! ! !
As investigações que estão sendo levadas a cabo pelo Ministério Público, através do GAECO, irão esclarecer muita coisa que acontece em Jundiaí. É o caso, por exemplo, de uma das empresas envolvidas nas prisões em Campinas, a PLURISERV SERVIÇOS TÉCNICOS Ltda., que tinha contratos de prestação de serviços com a DAE S/A. No ano de 2007, segundo matérias da imprensa local, havia uma quadrilha dentro da DAE que recebia propina para reduzir o valor das contas de água e fazer ligações clandestinas, fato este confirmado pela DAE na época. Membros desta quadrilha eram funcionários da PLURISERV. Vários procedimentos investigatórios foram acionados, na época, após a descoberta das ilegalidades: 1) Foi aberto inquérito policial pela DIG para apuração das irregularidades; 2) A vereadora Marilena Negro, em 24/07/2007, denunciou o fato ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, denúncia esta endereçada ao presidente do TC, Dr. Antonio Roque Citadini; 3) A mesma vereadora protocolou, em 23/07/2007, representação à Promotoria de Justiça da Comarca de Jundiaí denunciando os fatos e pedindo providências. Um dos fatos denunciados mostra que a empresa PLURISERV, ao vencer uma concorrência na DAE S/A, teve um aditivo contratual de 21,74% apenas 45 dias após a assinatura do contrato. Diante destas questões gravíssimas, o povo de Jundiaí gostaria que a DIG colocasse a público as conclusões de seu inquérito, o que não aconteceu até hoje; o povo de Jundiaí gostaria que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo colocasse a público sua análise a respeito de todos os contratos que envolvem a PLURISERV e a DAE S/A, o que não aconteceu até hoje; o povo de Jundiaí gostaria que a Promotoria de Justiça da Comarca de Jundiaí colocasse a público suas conclusões a respeito do inquérito civil sobre as denúncias sobre a PLURISERV, o que não aconteceu até hoje. Além de todas estas necessárias manifestações públicas, o prefeito interino Miguel Haddad tem a obrigação de dar explicações à toda a cidade. Isto pelo fato de que quando a DAE foi transformada em S/A a prefeitura ficou com 95% das ações, sendo os outros 5% divididos entre 5 secretários municipais na época. Como o executivo municipal detém a maioria das ações, ele não somente nomeia os diretores da empresa mas também é o responsável pela administração da mesma. Diante disso, a cidade não vai aceitar que o prefeito interino fique calado diante destas denúncias já que ele é o responsável jurídico pelo que acontece na administração pública local e também na DAE S/A. Assim sendo, a população está aguardando um pronunciamento esclarecedor do alcaide interino Miguel Haddad sobre mais este escândalo que mancha a imagem de Jundiaí.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
CORONÉIS DE JUNDIAÍ NA MIRA DO GAECO ! ! !
MPSP: " OPERAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PRENDE EM CAMPINAS QUADRILHA QUE FRAUDAVA LICITAÇÕES "
Uma operação realizada em Campinas por promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – núcleos Campinas e São Paulo -, em conjunto com a Polícia Federal e a Corregedoria da Polícia Civil, com o apoio do GARRA de Campinas, prendeu, na última sexta-feira (18) oito pessoas envolvidas em um esquema de fraudes em licitações públicas, especialmente nos ramos de segurança, vigilância e limpeza, em várias regiões do País.
A operação é resultado de investigação realizada pelo Ministério Público, por meio do Gaeco – Núcleo Campinas, em conjunto com a Corregedoria da Polícia Civil. A Polícia Federal em Campinas também deu início a inquérito policial para apuração dos mesmos fatos, mas acabou determinando a remessa à Justiça Estadual por não ter detectado indícios de crimes de sua competência.
Entre os presos está o líder da organização criminosa, José Carlos Cepera, proprietário e administrador oculto de um grupo de seis empresas - Lotus Serviços Técnicos Ltda.; Pluriserv Serviços Técnicos Ltda.; Infratec Segurança e Vigilância Ltda.; São Paulo Serviços Ltda.; Pro-saneamento Ambiental Ltda. e O.O. Lima Empresa Limpadora Ltda., todas registradas em nome de laranjas.
De acordo com as investigações, essas empresas venceram inúmeras licitações municipais e estaduais nos últimos anos, alcançando cifras milionárias com contratos públicos celebrados. A fraude atinge pelo menos R$ 615 milhões.
Entre os inúmeros Municípios do Estado de São Paulo que têm contratos com as empresas estão São Paulo, Campinas, Indaiatuba, Hortolândia, Peruíbe, Guarulhos, Jundiaí, Arujá, Itapetininga, Taubaté e Araraquara. Além disso, foi também detectada a existência de contratações públicas com a SANASA de Campinas, Defensoria Pública da União, SABESP, Companhia Engenharia de Tráfego (CET), Companhia Paulista de Obras e Serviços, Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo, Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Imprensa Oficial, PRODESP, DAE de Jundiaí e Secretaria de Educação do Estado de Tocantins.
A organização criminosa realizava as fraudes através da corrupção dos agentes públicos responsáveis pela licitação ou através do ajuste com empresas concorrentes, sem conhecimento do órgão público, sempre através da entrega de vantagens financeiras em dinheiro.
Os contatos políticos e as fraudes eram articuladas por dois lobistas da organização, baseados em Campinas, Maurício de Paulo Manduca e Emerson Geraldo de Oliveira.
Um grupo de gerentes e diretores das empresas também fazia parte da organização, ficando responsável pela operacionalização das fraudes e pela participação nos atos presenciais das licitações, prestando contas ao líder do bando. Dentre os operadores identificados até o momento estão Lúcio de Souza Dutra, Natanael Cruvinel de Souza, José Luís Cortizas Pena e Wilson Vitorino.
Dez pessoas da quadrilha tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça de Campinas. Oito foram presas na operação e duas estão foragidas.
Diversos veículos de luxo foram apreendidos com os membros da quadrilha, entre eles um Jaguar, um Audi Q7, uma BMW X5 e uma moto Harley-Davidson customizada.
Entrevista Coletiva
O promotor de Justiça Amaury Silveira Filho, do Gaeco – Núcleo Campinas, dará detalhes da operação em entrevista coletiva nesta segunda-feira (20), às 10 horas, na Rua Dr. José Ferreira de Camargo, 844, Nova Campinas – Campinas (SP).
FONTE: SITE DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Uma operação realizada em Campinas por promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – núcleos Campinas e São Paulo -, em conjunto com a Polícia Federal e a Corregedoria da Polícia Civil, com o apoio do GARRA de Campinas, prendeu, na última sexta-feira (18) oito pessoas envolvidas em um esquema de fraudes em licitações públicas, especialmente nos ramos de segurança, vigilância e limpeza, em várias regiões do País.
A operação é resultado de investigação realizada pelo Ministério Público, por meio do Gaeco – Núcleo Campinas, em conjunto com a Corregedoria da Polícia Civil. A Polícia Federal em Campinas também deu início a inquérito policial para apuração dos mesmos fatos, mas acabou determinando a remessa à Justiça Estadual por não ter detectado indícios de crimes de sua competência.
Entre os presos está o líder da organização criminosa, José Carlos Cepera, proprietário e administrador oculto de um grupo de seis empresas - Lotus Serviços Técnicos Ltda.; Pluriserv Serviços Técnicos Ltda.; Infratec Segurança e Vigilância Ltda.; São Paulo Serviços Ltda.; Pro-saneamento Ambiental Ltda. e O.O. Lima Empresa Limpadora Ltda., todas registradas em nome de laranjas.
De acordo com as investigações, essas empresas venceram inúmeras licitações municipais e estaduais nos últimos anos, alcançando cifras milionárias com contratos públicos celebrados. A fraude atinge pelo menos R$ 615 milhões.
Entre os inúmeros Municípios do Estado de São Paulo que têm contratos com as empresas estão São Paulo, Campinas, Indaiatuba, Hortolândia, Peruíbe, Guarulhos, Jundiaí, Arujá, Itapetininga, Taubaté e Araraquara. Além disso, foi também detectada a existência de contratações públicas com a SANASA de Campinas, Defensoria Pública da União, SABESP, Companhia Engenharia de Tráfego (CET), Companhia Paulista de Obras e Serviços, Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo, Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Imprensa Oficial, PRODESP, DAE de Jundiaí e Secretaria de Educação do Estado de Tocantins.
A organização criminosa realizava as fraudes através da corrupção dos agentes públicos responsáveis pela licitação ou através do ajuste com empresas concorrentes, sem conhecimento do órgão público, sempre através da entrega de vantagens financeiras em dinheiro.
Os contatos políticos e as fraudes eram articuladas por dois lobistas da organização, baseados em Campinas, Maurício de Paulo Manduca e Emerson Geraldo de Oliveira.
Um grupo de gerentes e diretores das empresas também fazia parte da organização, ficando responsável pela operacionalização das fraudes e pela participação nos atos presenciais das licitações, prestando contas ao líder do bando. Dentre os operadores identificados até o momento estão Lúcio de Souza Dutra, Natanael Cruvinel de Souza, José Luís Cortizas Pena e Wilson Vitorino.
Dez pessoas da quadrilha tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça de Campinas. Oito foram presas na operação e duas estão foragidas.
Diversos veículos de luxo foram apreendidos com os membros da quadrilha, entre eles um Jaguar, um Audi Q7, uma BMW X5 e uma moto Harley-Davidson customizada.
Entrevista Coletiva
O promotor de Justiça Amaury Silveira Filho, do Gaeco – Núcleo Campinas, dará detalhes da operação em entrevista coletiva nesta segunda-feira (20), às 10 horas, na Rua Dr. José Ferreira de Camargo, 844, Nova Campinas – Campinas (SP).
FONTE: SITE DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
domingo, 19 de setembro de 2010
A VERDADE SOBRE OS RADARES DE JUNDIAÍ ! ! !
Os amigos blogueiros vão conhecer agora dados estarrecedores sobre a instalação dos radares, pelas avenidas de nossa cidade, efetivada pela Prefeitura Municipal de Jundiaí através da Secretaria de Transportes. Leiam com atenção os documentos abaixo, retirados do próprio site de nossa prefeitura, e depois o nosso texto final. Cliquem sobre os documentos para vizualizarem melhor.
Após a concorrência, o contrato foi assinado em 22/10/2009 no valor de R$ 7.970.737,53 com término previsto para 21/04/2012, ou seja, num prazo de 2 anos e meio ou 30 meses. Isso representa que seriam pagos R$ 265.691,25 por mês. Muito bem. Ocorre que a prefeitura pagou "ANTES", repetimos, "ANTES" da assinatura do contrato a quantia de R$ 797.073,75 que significa 10% do valor total, como consta nos documentos acima. E pior ainda. Ao invés de pagarem as prestações durante todo o contrato, foi antecipado o preço total em 3 parcelas, sendo uma no dia 16/03/2010 de R$ 2.889.401,40 e, pasmem, 2 no dia 21/05/2010 de R$ 2.889.401,40 cada uma. Querem mais ? Então tem mais. Se os amigos internautas, ao lerem o contrato acima, somarem o total pago pelos serviços verão que o valor final foi de R$ 9.962.351,70, o que significa 25% acima do valor do contrato e da concorrência. Agora, caros sofredores jundiaienses, a mais incrível coincidência: Estes descalabros ocorreram às vésperas das eleições de 2010. Lembrem-se de tudo isso quando vocês forem multados pelas ruas de nosso município. O que os 400.000 habitantes de Jundiaí querem agora são explicações do prefeito interino, Miguel Haddad, e de seu nobre e desaparecido Secretário de Transportes, Roberto Salvador Scaringella, sobre mais esta barbaridade cometida com o nosso pobre e massacrado dinheiro público. Com a palavra, para muitas explicações convincentes, o executivo municipal.
Após a concorrência, o contrato foi assinado em 22/10/2009 no valor de R$ 7.970.737,53 com término previsto para 21/04/2012, ou seja, num prazo de 2 anos e meio ou 30 meses. Isso representa que seriam pagos R$ 265.691,25 por mês. Muito bem. Ocorre que a prefeitura pagou "ANTES", repetimos, "ANTES" da assinatura do contrato a quantia de R$ 797.073,75 que significa 10% do valor total, como consta nos documentos acima. E pior ainda. Ao invés de pagarem as prestações durante todo o contrato, foi antecipado o preço total em 3 parcelas, sendo uma no dia 16/03/2010 de R$ 2.889.401,40 e, pasmem, 2 no dia 21/05/2010 de R$ 2.889.401,40 cada uma. Querem mais ? Então tem mais. Se os amigos internautas, ao lerem o contrato acima, somarem o total pago pelos serviços verão que o valor final foi de R$ 9.962.351,70, o que significa 25% acima do valor do contrato e da concorrência. Agora, caros sofredores jundiaienses, a mais incrível coincidência: Estes descalabros ocorreram às vésperas das eleições de 2010. Lembrem-se de tudo isso quando vocês forem multados pelas ruas de nosso município. O que os 400.000 habitantes de Jundiaí querem agora são explicações do prefeito interino, Miguel Haddad, e de seu nobre e desaparecido Secretário de Transportes, Roberto Salvador Scaringella, sobre mais esta barbaridade cometida com o nosso pobre e massacrado dinheiro público. Com a palavra, para muitas explicações convincentes, o executivo municipal.
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