sexta-feira, 29 de maio de 2015

MIGUEL HADDAD CADA VEZ PIOR ! ! !

Após bate-boca entre deputados nos microfones do plenário, a nobre Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, a proposta que inclui na Constituição Federal a doação de empresas privadas para os partidos políticos. A proposta foi aprovada por 330 votos a favor, 141 votos contra e uma abstenção.

A aprovação do financiamento privado de campanha aconteceu após uma manobra executada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que contou com o apoio de partidos de oposição, entre eles o PSDB.

Entre os parlamentares que votaram a favor deste descaramento sem limites está o nosso lamentável e pusilânime deputado federal Miguel Haddad. Como já tinha feito no caso dos projetos das terceirizações e dos rótulos dos transgênicos, o deputado federal jundiaiense votou, de novo, contra os interesses do povo brasileiro.

Confiram nas imagens abaixo mais um voto desprezível do tucano:

Para conferirem a relação dos 330 deputados federais que aprovaram esta barbárie política acessem o link abaixo:

http://www.plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=90671

quarta-feira, 27 de maio de 2015

RECORDAR É VIVER ! ! !

Diário do Grande ABC - 12 de dezembro de 1999

MP INVESTIGA DEPUTADO TUCANO

O deputado federal André Benassi (PSDB-SP), principal articulador do desarquivamento do 'projeto-mordaça', está sob investigação do Ministério Público por atos promovidos no exercício do cargo de prefeito do município de Jundiaí (SP) em dois períodos, entre 1983 e 1988 e entre 1993 a 1996.

Benassi é citado em processos que tratam de violação à Lei de Licitações e à Lei de Improbidade Administrativa - ele teria autorizado a contratação de uma obra supostamente superfaturada do Departamento de Águas e Esgoto (DAE, autarquia da prefeitura) e liberado pagamentos de R$ 1 milhão por ano a veículos de comunicação para promoção de sua imagem política.

O projeto-de-lei 2.961/97 ficou conhecido como 'projeto-mordaça' porque impõe pesada censura aos promotores e procuradores de Justiça, proibindo-os de fazerem revelações sobre inquéritos em andamento que possam atingir os sigilos protegidos (bancário, tributário e telefônico), a honra, a intimidade e a vida privada de terceiros.

A medida alcança juízes, conselheiros de tribunais de contas e delegados. De iniciativa do governo Fernando Henrique Cardoso, a proposta estabelecia originalmente alterações na Lei do Abuso de Autoridade e na Lei de Improbidade Administrativa. Depois ter sido considerado inconstitucional, o texto foi engavetado na Câmara.

Disposto a "conter abusos dos promotores", Benassi ressuscitou o 'projeto-mordaça' que, agora, inclui mudanças na Lei da Ação Civil Pública, instrumento legal que dá amparo ao Ministério Público nas investigações sobre improbidade e atos lesivos ao Tesouro. Promotores e procuradores da República estão convencidos que o principal objetivo dos parlamentares empenhados na aprovação do 2.961/97 é esvaziar os poderes e atribuições do Ministério Público.

O procurador-geral de São Paulo, Luiz Antonio Marrey, acredita que o foco de resistência à atuação das promotorias são prefeitos e ex-prefeitos processados.

O contrato da obra do DAE - construção de uma barragem no rio Jundiaí-Mirim - causou prejuízos à prefeitura, segundo auditoria da Unidade de Engenharia do Tribunal de Contas do Estado. A licitação foi aberta em 1995, na segunda gestão de Benassi como prefeito. O negócio foi assinado pelos dirigentes da autarquia. O TCE concluiu pela existência de "inúmeras irregularidades, como a restrição à competitividade".

No item referente a despesas de PIS e Finsocial/Cofins e com a taxa de BDI (Bonificação de Despesa Indireta) o dano alcançou R$ 1,5 milhão. "Os preços se revelam flagrantemente incompatíveis com os de mercado", atestam os auditores. O "custo exorbitante" do canteiro de obras chegou a R$ 1,57 milhão, ou 6% sobre o valor total do contrato. O TCE constatou que os preços praticados foram 30% acima da média "com picos que chegam aos 320%".

Benassi teria favorecido a Tejofran Saneamento e Serviços Gerais, contratada sem licitação para realizar a coleta de lixo na cidade a um custo de R$ 336,4 mil mensais. O empresário Antonio Dias Felipe, dono da Tejofran, é padrinho de casamento do filho do governador Mário Covas. O TCE julgou ilegais a dispensa de licitação, o contrato e as despesas decorrentes.

FONTE: http://www.dgabc.com.br/Noticia/324309/mp-investiga-deputado-tucano

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A CAPITANIA HEREDITÁRIA DE JUNDIAÍ ! ! !

De pai para filho desde 1910. Durante muitos anos este foi o slogan utilizado em muitas propagandas do conhaque Dreher veiculadas na televisão. Fazendo uma analogia entre a marca registrada daquele conhecido destilado e a malfadada política de Jundiaí vamos notar algumas lamentáveis e sacripantas coincidências.

Depois de ser realizada a convenção municipal do PSDB as lideranças daquela agremiação vieram a público para dizer sobre a necessidade da oxigenação da política local. Dentre os citados para "oxigenarem" a nossa política foi mencionado o empresário Ricardo Benassi, dono da construtora Santa Ângela e sobrinho do ex-prefeito André Benassi.

É para rir ou para chorar ?

Eles só podem estar de brincadeira. Aliás, uma brincadeira de muito mau gosto levada a cabo pelos tucanos.

Infelizmente um município com o potencial econômico e social como Jundiaí ainda é tratado como se fosse uma capitania hereditária onde os donatários desta capitania se reúnem na cozinha de suas casas para tomarem café e decidirem o futuro da cidade.

O resultado deste modelo de cartas marcadas de se fazer política aí está, ou seja, não existem mais lideranças confiáveis que possam ressuscitar a seriedade da vida pública local perdida há mais de 20 anos. Sendo assim, a cozinha, a churrasqueira ou a mesa de baralho se transformaram nos locais ideais para as grandes decisões sobre a política de Jundiaí. Sinistro, muito sinistro tudo isso.