VELHAS PRÁTICAS DA VELHA POLÍTICA ! ! !

A sessão da Câmara Municipal da última terça-feira confirmou um velho ditado: "Vão-se os anéis e ficam os dedos". Não vamos aqui entrar no mérito da votação que houve para a confirmação da escolha do novo diretor da ESEF por parte do prefeito Pedro Bigardi. Devemos lembrar que a votação a respeito do nome escolhido ocorreu por unanimidade onde os vereadores do PSDB votaram junto com a bancada do prefeito contrariando a decisão interna do seu partido. Durante a sessão não havia certeza de que a votação aconteceria desta forma, o que ativou a tropa de choque do prefeito para entrar em ação. Isso fez com que o alcaide enviasse ao legislativo o Secretário da Casa Civil e grande filósofo contemporâneo, Zeca Pires, que, conversando a portas fechadas com os edis, ofereceu-lhes argumentos políticos irrecusáveis o que resultou na votação unânime do projeto. Sem dúvida nenhuma uma atitude republicana da autoridade em questão que respeitou a independência dos poderes implantada no dia 15 de novembro de 1889 pelo Marechal Deodoro da Fonseca no ato da proclamação da república. He He He, que vergonha hein ? Quanto que o PSDB foi criticado nestes 20 anos pela relação de promiscuidade que manteve com os vereadores. E agora, o "governo da mudança" do PCdoB/PT faz a mesma coisa. A única pergunta que nos resta é a seguinte: Será que os envelopes amarelos continuarão a circular pelos corredores frios e sombrios da política jundiaiense ?

GOVERNO PCdoB/PT QUEIMANDO DINHEIRO ! ! !

IMPRENSA OFICIAL DO MUNICÍPIO - 14/05/2013

DESPACHO DE HOMOLOGAÇÃO DO SR. DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA

CONVITE nº 133/13

PROCESSO nº 9.377-4/13

Em : 10/05/2013

ÓRGÃO GESTOR: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E ESPORTES

OBJETO: PS CONSULTORIA P/ ELABORAÇÃO PLANO ESTRATÉGICO

"Face ao que consta dos autos, e de acordo com o Decreto nº 22.948 de 10/03/2011, homologamos o objeto da presente licitação, como segue":

K.M. LINARES BATISTA OLIVEIRA E CIA LTDA........R$ 63.000,00

Caros amigos. É inacreditável o que acontece com o dinheiro público em Jundiaí. Jogam o erário pela janela como se ele fosse uma penca de bananas sem o menor constrangimento. Esta contratação acima é simplesmente inaceitável. Oras bolas, a secretaria municipal de educação tem mais de 3.500 funcionários, centenas de diretores e professores concursados, dezenas de diretores nomeados em cargos de confiança, será que não há ninguém capacitado para elaborar um plano estratégico para a pasta precisando o secretário Durval Orlato contratar uma empresa privada por R$ 63 mil para planejar a educação municipal ? Como é gostoso torrar o dinheiro público, é ou não é ? Essa atitude do secretário é uma ofensa e um desprestígio ao profissional da educação, já que, com a contratação desta empresa, o gestor municipal está querendo dizer que não há pessoas preparadas e competentes na referida secretaria para a elaboração de um plano estratégico de educação municipal. Que coisa feia hein, secretário ?

QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ ! ! !

No final da ditadura militar, as assembléias do sindicato dos metalúrgicos no estádio de Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, fizeram tremer o regime dos golpistas de 31 de março de 1964. O trabalhador metalúrgico arriscou a própria pele nas greves do ABC que eram patrulhadas de perto pelos órgãos de segurança dos generais. O país todo reconheceu a luta desta classe a favor da democracia. O tempo passou. Junto com a democracia veio a desilusão com a classe política. E o pior. Veio também a desilusão com os sindicatos, com raras e honrosas excessões. Um exemplo desta desilusão sindical vivemos neste final de semana em Jundiaí. Na festa de aniversário da Federação dos Metalúrgicos, estiveram presentes as lideranças metalúrgicas locais, o prefeito Pedro Bigardi e, pasmem, o governador Geraldo Alckmin acompanhado do ex-prefeito Miguel Haddad, todos juntos se confraternizando em um ambiente cordial e fraterno. Que vergonha hein ? Definitivamente vivemos a política do vale tudo em Jundiaí onde os limites da ética já foram devidamente jogados pela janela. Mas vamos aqui separar o joio do trigo. O trabalhador metalúrgico continua merecendo o nosso maior respeito pela sua dedicação ao trabalho e aos interesses de sua classe. Porém, o sindicato dos metalúrgicos e o prefeito Bigardi, festejando junto com o que existe de pior em nossa política, colocaram um ponto final em qualquer credibilidade, se é que ainda tinham alguma. Diante deste lamentável fato, fica claro o seguinte: Hoje, nesta cidade, temos, de um lado toda a classe política e seus apêndices cuidando de seus próprios interesses, e de outro o pobre povo de Jundiaí, órfão político de pai e mãe, abandonado, escarrado, enganado e pisoteado, sendo lembrado que existe apenas em época de eleição. Que pena.