sábado, 18 de abril de 2015

QUARTO CENTENÁRIO ! ! !

O povoamento do sertão de " Mato Grosso de Jundiahy ", como era denominado o extremo território ao norte da vila de São Paulo, que hoje compreenderia a região de Jundiaí, Campinas e todo o nordeste do estado até a divisa com Minas Gerais no Rio Grande, iniciou-se próximo ao Rio Jundiaí com a chegada do casal Rafael de Oliveira e Petronilha Rodrigues Antunes, em 1615, que deram ao povoado a denominação de " Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí ".

Esse fato mostra o quanto tem estado equivocadas as autoridades de Jundiaí nas últimas décadas comemorando a fundação da cidade em 1655, ano em que este município foi elevado à condição de " vila ". Depois a elevação à cidade ocorreu na data de 28 de março de 1865.

Diante deste fato deveríamos estar comemorando neste glorioso ano de 2015 o quarto centenário da fundação de Jundiaí com muita festa e alegria de todo o povo jundiaiense. Mas infelizmente não é isso o que acontece por não termos administradores públicos com o mínimo conhecimento político e histórico da cidade. Ao invés de vivermos um ano com muitos festejos a prefeitura está querendo plantar árvores e colocar bancos de jardim na rua Barão de Jundiaí entendendo ser este um projeto " arrojado " e " progressista " de planejamento urbano.

É como dizia o escritor e pensador do romantismo alemão, Goethe : "Nada é mais assustador do que a ignorância em ação".

terça-feira, 14 de abril de 2015

TEMPOS DE EXCELÊNCIA ! ! !

Prof. Dr. Candido Malta Campos Filho, Mestre e Doutor na área de arquitetura e urbanismo, foi o último luminar a pisar em terras de Jundiaí, cidade planejada por ele para os 30 anos seguintes.


Durante a gestão do ex-prefeito Ibis Cruz a pasta de planejamento foi ocupada por nada mais nada menos do que a maior autoridade do país em planejamento urbano. O Prof. Dr. Candido Malta Campos Filho, além de ter mestrado e doutorado em arquitetura e urbanismo, ocupou cargos de suma importância em sua carreira.

O emérito professor da Universidade de São Paulo tirou Jundiaí de um atraso secular em que vivia colocando a nossa cidade 30 anos à sua frente. Rasgou o município com avenidas imprescindíveis para o seu desenvolvimento além de planejar outros setores primordiais para o nosso progresso mostrando um profundo conhecimento do que fez.

É uma pena que tudo isso faça parte de um passado longínquo que talvez não volte mais devido à mediocridade das autoridades que se sucedem no executivo local. Infelizmente a cidade de Jundiaí prima por ser um local sem planejamento porque os governantes tem em seus mandatos outras prioridades que nem sempre vem atender ao interesse público. Por exemplo, a atual secretária de planejamento da prefeitura, arquiteta Daniela da Câmara Sutti, que continua tentando na justiça tirar este blog do ar, entende que planejar esta cidade é plantar árvore e colocar bancos de jardim na rua Barão de Jundiaí, de acordo com o "novo centro" que ela está propondo na imprensa local.

Fazer o que, não é mesmo ? Cada um dá o que tem. E a nossa atual secretária, em termos de planejamento urbano, não tem nada o que acrescentar à este combalido e maltratado município.

Esta situação toda nos lembra um velho ditado popular que cabe bem neste momento: " Quem nasceu para ser tatu morre cavocando ".