sexta-feira, 10 de março de 2017

POBRE JUNDIAÍ ! ! !

FOTO: O Ministro da Saúde, engenheiro Ricardo Barros, ladeado por Luiz Fernando Machado, Miguel Haddad e José Antonio Parimoschi, em reunião para a salvação da saúde pública da cidade. Uma lástima.

A primeira questão é a seguinte: Como é que pode um engenheiro ser Ministro da Saúde ? É só no Brasil que acontece essa barbaridade.

Além disso, o Ministro Ricardo Barros é investigado por suposta fraude em licitação para publicidade realizada em 2011, no segundo mandato de seu irmão, Silvio Barros, como prefeito de Maringá.

Como relator do Orçamento da União de 2016, Ricardo Barros acabou envolvendo-se em polêmica com relação aos cortes que promoveu nas dotações para a Justiça do Trabalho, o que acabou resultando em uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal.

Em seu relatório, Barros justificou os cortes por desejar estimular uma reflexão sobre a flexibilização do Direito do Trabalho, cujas regras, nas suas palavras, são extremamente condescendentes ao trabalhador.

Como ministro da Saúde, em agosto de 2016, fez a declaração dizendo que os pacientes do SUS inventam doenças. No mesmo mês, disse que os homens procuram menos os serviços de saúde só porque trabalham mais do que as mulheres.

Quando prefeito de Maringá, em 1990, foi condenado na 4ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná pela juíza Astrid Maranhão de Carvalho Ruthes, por fraude na venda de coletores e compactadores de lixo que não serviam mais para a prefeitura e seriam vendidos.

O Ministro Ricardo Barros, que também é o tesoureiro-geral do PP, é investigado no Inquérito 4.157 por corrupção, peculato e crime contra a Lei de Licitações.

Não bastasse isso, este ministro quer acabar com o SUS e entregar toda a nossa assistência de saúde pública aos planos de saúde privados.

E agora a cereja deste bolo: Luiz Fernando Machado e Miguel Haddad, os maiores responsáveis pela falência da saúde pública desta cidade, foram pedir dinheiro para este ministro para salvar a saúde pública de Jundiaí, em especial o Hospital São Vicente. É para rir ou chorar ?

Essa gente só pode estar brincando de governar a cidade. Não há outra definição. O povo de Jundiaí já está cansado desta ladainha mentirosa de políticos desprezíveis que usam esta cidade apenas como degrau de suas infelizes e funestas carreiras políticas.

Como dizia o deputado federal por Minas Gerais, Dr. José Elias Murad: " O Brasil progride à noite enquanto os políticos estão dormindo ".

quarta-feira, 8 de março de 2017

DERROTA DO PSDB ! ! !


O atual presidente da Associação Comercial e Empresarial de Jundiaí e candidato a vereador pelo PSDB em 2016, Reges Donatti Filho, na sua tentativa de vencer a eleição da entidade do comércio na marra acaba de ser cassado por decisão judicial.

O meritíssimo juiz da 4ª Vara Cível da Comarca de Jundiaí, Dr. Márcio Estevan Fernandes, decidiu pela invalidação das eleições por absurda desobediência judicial da atual diretoria.

Na decisão, proferida no processo nº: 1002126-59.2017.8.26.0309, o magistrado acolhe os pedidos da Chapa 2, liderada pelo comerciante Roberto Rezende, extingue o mandato dos atuais diretores, invalida a eleição e nomeia um interventor judicial, o advogado Dirceu Francisco Cardoso, que imediatamente passa a assumir os trabalhos voltados à realização do novo processo eleitoral, bem como outros necessários ao regular desenvolvimento da associação.

Nada a estranhar em toda esta triste situação, afinal de contas tentar ganhar eleições na marra é a prática preferida pelos tucanos por este Brasil afora. Não poderia ser diferente aqui na cidade.

Lamenta-se apenas que o maior prejudicado nesta confusão toda é o comerciante de Jundiaí que há muito tempo está sendo pessimamente representado por uma entidade infestada de tucanos politiqueiros.

segunda-feira, 6 de março de 2017

JUNDIAÍ ACABOU ! ! !

FOTO: As autoridades tucanas Luiz Fernando Machado, Miguel Haddad e José Antonio Parimoschi, abraçados com o senador Aécio Neves, um dos políticos mais corruptos desse país. É o fundo do poço.

Existe uma frase muito antiga imortalizada pelo Barão de Itararé que dizia: " Diga-me com quem andas que te direi se vou contigo ".

É muito triste a cidade testemunhar que algumas de nossas autoridades andam na companhia de um dos políticos mais desprezíveis desta triste república, estando afundada em um mar de acusações e investigações.

Aécio Neves, um dos golpistas de 2016, é neto de Tancredo Neves, um outro golpista de 1961, que contribuiu para o golpe parlamentarista que permitiu a posse de João Goulart, porém sem poder nenhum, após a renúncia do ex-presidente Jânio Quadros.

Aécio Neves e Tancredo Neves, dois políticos execráveis e abomináveis que mancharam de forma inexorável a história do Brasil.

Há mais de 20 anos que essa tucanada debocha da cara de nosso povo fazendo o que bem entendem da política de Jundiaí, via de regra, só a favor de seus interesses políticos pessoais.

Apenas para entendermos a gravidade desta situação, confiram abaixo a folha corrida do senador Aécio Neves, amigo do PSDB de Jundiaí:

1- O ex-deputado Pedro Corrêa afirmou em depoimentos de sua delação premiada que o senador Aécio Neves foi um dos responsáveis pela indicação do diretor de Serviços da Petrobrás, Irani Varella, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Segundo Corrêa, Varella era responsável por conseguir propinas com empresários para distribuir aos seus padrinhos políticos por meio de seu genro, identificado apelas como Alexandre.

2- O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, revelou esquema de corrupção montado por ele na estatal e também citou um esquema de caixa 2 do PSDB durante o governo Fernando Henrique Cardoso, em 1998, para financiar parlamentares em troca de apoio à eleição do então deputado Aécio Neves para a presidência da Câmara, cargo que o tucano assumiu em 2001. De acordo com Machado, Aécio Neves teria recebido R$ 1 milhão de caixa 2 naquela época.

3- Em delação premiada homologada pelo STF, Carlos Alexandre de Souza Rocha, entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, afirmou que levou R$ 300 mil no segundo semestre de 2013 a um diretor da UTC Engenharia no Rio de Janeiro, que lhe disse que a soma iria ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).

4- Um esquema de corrupção e propinas semelhante ao descoberto na Petrobras também existiu na empresa Furnas por vários governos. As propinas teriam sido comandadas pelo ex-diretor de Engenharia da empresa, Dimas Toledo, e beneficiado o senador Aécio Neves. O lobista Fernando Moura afirmou em depoimento que o esquema de propina se assemelhava ao da PETROBRAS: " É um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio ".

5- Em seu depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral o delator e ex-empresário Marcelo Odebrecht relatou que o senador Aécio Neves teria lhe pedido R$ 15 milhões no final do primeiro turno da campanha eleitoral de 2014. A direção nacional do PSDB confirmou ter recebido esse dinheiro.

6- Para receber o dinheiro ilegal, Aécio Neves usaria uma conta no paraíso fiscal do principado europeu de Lienchestein. O dinheiro desviado iria para a conta aberta em nome da mãe do senador e da qual ele seria o beneficiário.

7- Aécio Neves teria interferido junto à CPI dos Correios para obstruir as investigações em 2005. Nesse ínterim, segundo o delator Delcídio do Amaral, o senador teria tido tempo para maquiar as contas e esconder o rastro dos desvios feitos no Banco Rural.

8- O Ministério Público Federal ingressou com ação civil pública, em 2015, para cobrar, do governo de Minas Gerais, o repasse de R$ 9,5 bilhões para a área de saúde. O valor atualizado corresponde a R$ 14,2 bilhões. De acordo com a ação, este valor deixou de ser investigo pelos tucanos Aécio Neves e Antônio Anastasia, entre 2003 e 2012, no estado.

9- Em seu mandato como governador de Minas Gerais, Aécio Neves gastou R$ 14 milhões do dinheiro público na construção de um aeroporto privado na fazenda de seu tio-avô na cidade mineira de Cláudio. Mesmo tendo sido construído com o dinheiro público, a família do senador mantém as chaves do aeroporto.

10- Durante sua carreira política em Minas Gerais, o senador Aécio Neves colecionou um currículo extenso de ações nepotistas. Fernando Quinto Rocha Tolentino, primo de Aécio, foi assessor do diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagem (DER/MG). Guilherme Horta, outro primo, assessor especial do então governador. Já a prima Tânia Guimarães Campos foi secretária de agenda do governador. Frederico Pacheco de Medeiros, outro primo, foi secretário-adjunto de estado de Governo. Tancredo Augusto Tolentino Neves, tio, diretor da área de apoio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Andréia Neves da Cunha, irmã, diretora-presidente do Serviço de Assistência Social de Minas Gerais (Servas).

Diante desse quadro escabroso, nos lembramos de uma passagem que envolveu o ex-governador Leonel Brizola. Em uma entrevista concedida aos jornalistas, perguntaram a ele a sua opinião sobre o PSDB.

A resposta foi imediata: " O PSDB é o restolho da UDN ".

E o bom e velho Leonel de Moura Brizola tinha razão.