sábado, 16 de novembro de 2013

OS "COMPANHEIROS" ALEMÃES ! ! !

Klaus Fricke, professor alemão, durante visita ao prefeito Bigardi.

O prefeito Pedro Bigardi volta a viajar para a Alemanha para conhecer toda a estrutura e tecnologia daquele país destinadas ao tratamento dos resíduos sólidos. A visita ocorrerá entre os dias 17 e 22 do mês de novembro. Além do prefeito, viajam para a Alemanha o diretor de Cooperação Internacional, Sami Mansour, e os secretários Cristiano Guimarães (Comunicação Social) e Aguinaldo Leite (Serviços Públicos). Em agosto deste ano, o trabalho em conjunto com os alemães foi definido durante o "Encontro Matchmaking", realizado em Bonn, na Alemanha. Na realidade, meus caros amigos, esta viagem à Europa, além do passeio gostoso de nossas finas autoridades, será utilizada para que os bonzinhos alemães empurrem para a nossa massacrada prefeitura de Jundiaí uma singela usina de reciclagem de resíduos sólidos a uma mísera quantia de US$ 300 milhões. Este blog coletou informações de que os projetos nacionais similares sobre a mesma questão custariam em torno de R$ 10 milhões. Uma pequena diferença, não é mesmo ? Assim sendo, pedimos aos internautas que neste momento façam 1 minuto de silêncio em homenagem póstuma ao "governo da mudança" e acompanhem abaixo o seu trágico féretro com a melodia fúnebre germânica que faz doer os nossos corações:

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

LEMBRANDO STANISLAW PONTE PRETA ! ! !

" Restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos ". Esta frase histórica do jornalista Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, se encaixa perfeitamente no momento atual. Os auditores fiscais da prefeitura de São Paulo, após investigação do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Controladoria-Geral do Município de São Paulo, recebiam parte da propina em dinheiro no 11º andar do Edifício Matarazzo, sede do governo paulistano. Era lá que o ex-subsecretário da Receita Municipal, Ronilson Bezerra Rodrigues, estava lotado. O valor chegava a até R$280 mil por semana, segundo a investigação. Na época, o ex-prefeito Gilberto Kassab despachava no 5º andar. Diante deste escândalo na capital paulista, entra em campo a nossa situação em Jundiaí. Todos sabemos que nas últimas décadas muita gente se enriqueceu à custa da política em nossa cidade, utilizando a sua rede de influência para "acertarem a sua vida". Durante toda a campanha de 2012 o então candidato Pedro Bigardi assumiu um real compromisso de, se vencesse, implantar uma profunda auditoria na prefeitura. Após a divulgação do resultado da eleição o discurso mudou e fez o eleito dizer que não iria fazer uma caça às bruxas. A esta altura do campeonato, após quase 1 ano de governo, essa história de auditoria já foi esquecida. Em primeiro lugar, ninguém quer aqui uma caça às bruxas, afinal de contas as bruxas não tem nada com isso. Em segundo lugar, o prefeito eleito tem a obrigação de passar esta cidade a limpo instalando esta auditoria para que o povo de Jundiaí saiba quem são aqueles que se utilizaram do poder público local para favorecerem a sua vida privada e, ao identificar essa gente, levá-los todos às barras dos tribunais. Promessa é dívida.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ ! ! !

Neste final de semana aconteceu a eleição que determinou quem será o novo presidente do PT de Jundiaí. Com uma presença ínfima de pessoas que ainda acreditam neste partido, o atual presidente petista, vereador Paulo Malerba, foi simplesmente defenestrado de seu cargo. A respeito do resultado da eleição não temos nada a declarar uma vez que em um processo desses um ganha e o outro perde. Porém, há um fato que merece uma consideração ainda mais detalhada. Este blog criticou duramente o PSDB nos últimos anos mostrando que o partido tucano é uma agremiação que tem donos, onde as coisas são decididas nas casas de seus caudilhos e depois enfiadas goela abaixo dos filiados. Muito bem. Esta eleição do PT mostrou que o partido usa as mesmas práticas do PSDB, ou seja, também é um partido que tem donos e cuja propriedade está a cargo de figuras com alto grau de rejeição como Durval Orlato e Gerson Sartori, que carregaram nas costas o candidato vencedor e novo presidente da sigla. Desta forma fica claro o porque de vencedores e vencidos nas eleições de 2012 estarem de mãos dadas e sentados à mesma mesa na política jundiaiense. Diante deste quadro dantesco e lamentável, o momento atual da política de Jundiaí nos arremessa a um tempo longínquo do passado. Era o dia 13 de março de 1979. Em greve, 80 mil metalúrgicos lotavam o estádio de Vila Euclides, em São Bernardo do Campo. Os helicópteros do exército sobrevoavam o local em tom ameaçador enquanto centenas de agentes do extinto SNI - Serviço Nacional de Informações infiltravam-se na multidão para identificar os líderes para posteriores perseguições e prisões. Em um dado momento um metalúrgico de barba, sem microfone, começou o seu discurso repetido pelos que o ouviam, como ondas sucessivas de um lago atingido por uma pedra. No dia 19 de abril, às 6 da manhã, este metalúrgico barbudo foi preso em sua casa pelo DOPS, em uma operação coordenada pelo então governador Paulo Salim Maluf e que envolveu a prisão de inúmeros dirigentes sindicais em todo o ABC, inclusive sindicalistas e juristas de São Paulo. Tudo isso aconteceu porque este barbudo ousou desafiar o regime de baioneta calada da ditadura militar. Todos este atos de coragem já fazem parte de um passado esquecido. O PT não é mais nem sombra deste passado que emocionou muita gente. E um pouco deste retrato em preto e branco vemos hoje em Jundiaí. Um partido que outrora chegou a ter crédito, hoje é apenas um clube de amigos e de cartas marcadas a satisfazer os interesses de seus donos alojados no poder político municipal.