O IPREJUN tem uma longa história de desmandos com o seu dinheiro por parte dos prefeitos que administraram a cidade.
Primeiramente foi o pífio e desastroso ex-prefeito André Benassi, que sacou R$ 40 milhões do antigo FUNBEJUN para utilização estranha à finalidade do instituto. Esta dívida foi parcelada em 30 anos.
Posteriormente o IPREJUN aplicou R$ 30 milhões no banco Cruzeiro do Sul, que faliu logo em seguida. Depois disso, o IPREJUN aplicou ainda mais R$ 7 milhões no banco BVA, que também faliu logo em seguida.
Uma catástrofe sem fim com o dinheiro do servidor público municipal.
A Imprensa Oficial do Município do dia 09/02/2018 trouxe mais uma verdadeira barbaridade financeira patrocinada pelos desgovernos do PSDB nas últimas décadas.
A prefeitura e o IPREJUN firmaram dois acordos simplesmente monumentais a respeito de dívidas do executivo municipal para com a entidade dos servidores públicos municipais.
Trata-se da contribuição patronal que a prefeitura não depositou na conta do IPREJUN de 01/2004 a 03/2017. Os dois acordos juntos somam a quantia estratosférica de R$ 181.257.982,12.
Os ex-prefeitos Ary Fossen, Miguel Haddad e Pedro Bigardi, que ocuparam o cargo neste período, ficaram devendo quase R$ 200 milhões ao IPREJUN, dívida esta que acaba de ser parcelada em duzentas prestações. É simplesmente uma calamidade.
Algumas perguntas precisamos fazer:
1) Como é que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo aprovou as contas da prefeitura com um rombo desse tamanho ?
2) Por que as diretorias do IPREJUN que se sucederam neste período se calaram não cobrando providências dos prefeitos ?
3) Como é que o Conselho Fiscal do IPREJUN aprovou as contas da entidade com uma barbaridade dessa cometida ano após ano ?
4) Por que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais calou-se diante deste verdadeiro esbulho com o dinheiro do funcionalismo ?
Enquanto tudo isso acontecia nos últimos 13 anos sem providência alguma por parte de ninguém, o dinheiro do servidor público municipal estava voando pelos céus deste nosso Brasil varonil.
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
ENTREGANDO A EDUCAÇÃO ?
FOTO: O prefeito Luiz Fernando Machado, que se reuniu a portas fechadas com os representantes da Fundação Lemann, uma das principais entusiastas da privatização da educação pública no país.
Ainda na esteira da privatização da educação pública que já está em andamento no Estado de São Paulo, também no Ceará há outro projeto entreguista chamado "Gestão na Sala de Aula" atingindo 175 escolas públicas, empacotado também pelo Banco Mundial e pela Fundação Lemann, muito ligada à privatização da educação pública.
Esta Fundação Lemann é de propriedade do empresário Jorge Paulo Lemann, um dos sócios da maior cervejaria do mundo, a AB Inbev, resultado da fusão das cervejarias Ambev, da belga Interbrew e da Anheuser-Busch, dona da marca Budweiser.
O mesmo empresário Jorge Paulo Lemann que foi um dos financiadores do golpe político que cassou o mandato da presidente Dilma Rousseff distribuindo dinheiro para deputados, senadores e principalmente para a Rede Globo, a principal apoiadora do golpe.
Um legítimo representante desta elite empresarial branca, parasita, racista, discriminatória e escravagista que suga as riquezas deste país há mais de 500 anos e que deseja continuar mamando no dinheiro público.
Dias atrás representantes desta Fundação Lemann estiveram em Jundiaí reunidos a portas fechadas com o prefeito Luiz Fernando Machado para, segundo a versão oficial, "coletarem informações sobre a reforma administrativa implementada no início desta gestão".
Aí é que começam as preocupações. Diante da clara participação da Fundação Lemann na privatização da educação pública já em andamento em várias regiões do país, acendeu uma luz vermelha.
Será que por trás desta visita não estaria a intenção do governo municipal do PSDB em também privatizar a educação pública ? Quais seriam os reais motivos de representantes desta fundação terem vindo a Jundiaí ? Se quisessem realmente conhecer a tal reforma administrativa era só acessarem a internet. Por que se trancaram com o prefeito e com o gestor de finanças ? Estaria a administração municipal negociando às escondidas a privatização da educação pública de Jundiaí ?
Os profissionais de educação da cidade que coloquem as suas barbas de molho pois o caráter entreguista e privatista do PSDB é bastante conhecido em todo o país, o que está liquidando com o nosso patrimônio público construído durante décadas com o dinheiro do povo brasileiro.
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