A construtora Camargo Corrêa fechou um acordo de leniência com o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica e o Ministério Público Federal para relatar o caso do cartel em licitações de várias obras pelo país, inclusive do metrô paulista.
Em São Paulo estariam envolvidas no acordo as obras da Linha 4 – Amarela e duas obras da Linha 2 – Verde.
Segundo as informações e documentos apresentados pela Camargo Corrêa e por seus ex-executivos, o cartel constituído para repartir contratos em obras do metrô atuou entre 1998 e 2014, tendo dividido nesse período 21 contratos.
O julgamento poderá aplicar às empresas condenadas multas de até 20% de seu faturamento. As pessoas físicas, caso identificadas e condenadas, estarão sujeitas a multas de R$ 50 mil a R$ 2 bilhões.
A mesma Camargo Corrêa esteve envolvida nas obras da represa de Jundiaí durante a gestão do nefasto ex-prefeito André Benassi e de seu não menos nefasto ex-vice-prefeito Miguel Haddad. Na época o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo apontou um superfaturamento nas obras de barragem de nossa represa de 320%.
Já o então deputado federal José Aníbal, do PSDB, apareceu em lista de propina, elaborada na operação Lava Jato, relativa às obras de nossa represa. Os pagamentos a ele, segundo o documento, envolviam canalização, pavimentação e a construção de barragem em Jundiaí.
No Brasil inteiro empresários e políticos estão sendo acusados, denunciados, processados, condenados, cassados e presos devido a atos inaceitáveis e repugnantes com o dinheiro público.
Aqui em Jundiaí não acontece nada, absolutamente nada.
Sinistro, muito sinistro tudo isso !!!
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
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