sexta-feira, 10 de julho de 2020

AQUI COMO ACOLÁ ! ! !

Através do Decreto Nº 29.083, de 24 de Junho de 2020, o prefeito Luiz Fernando Machado aumentou a TR - Tarifa de Remuneração das empresas de transporte coletivo da cidade. Esta tarifa estava na casa de R$ 4,4874, subindo agora para R$ 6,4697. Cada passageiro vai custar agora o valor de R$ 6,4697.

Considerando que a tarifa paga na catraca pelo cidadão é de R$ 4,70, isso significa dizer que a Prefeitura resolveu pagar para as empresas de ônibus um valor de R$ 1,70 por passageiro, correspondente ao subsídio destinado às concessionárias do setor.

As empresas alegam que tiveram prejuízo em razão da diminuição de passageiros. Diante desse argumento, o prefeito Luiz Fernando Machado vai usar o dinheiro público para cobrir hipotéticos prejuízos de empresas de ônibus privadas.

Serão milhões de reais por mês retirados do erário para serem colocados no bolso dos empresários. Isso é inacreditável.

Em um momento onde centenas de professores foram demitidos porque a prefeitura disse que não tem dinheiro para pagar os seus salários, agora o alcaide vai desviar um caminhão de dinheiro público para cobrir o suposto prejuízo das empresas de transporte coletivo.

Enquanto o município vive em estado de transe com esta pandemia, nosso prefeito, na calada da noite, na surdina, na moita, às escondidas, emite um decreto imoral como este.

É como diz o pensamento: " Um poder podre, apodrece o povo ".

quarta-feira, 8 de julho de 2020

ENGANANDO SEMPRE ! ! !

O prefeito Luiz Fernando Machado esteve, na noite desta terça-feira, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, em uma reunião com o vice-governador, Rodrigo Garcia, e também com o secretário de Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholi.

O prefeito detalhou que a nossa região é formada por uma realidade distinta e não pode ser tratada da mesma forma que a região metropolitana de Campinas. O alcaide solicitou junto aos integrantes do governo do estado que a cidade seja tratada e consolidada na região administrativa de Jundiaí, com autonomia e independência em relação à região metropolitana de Campinas.

É a falsidade de sempre dos governos tucanos em Jundiaí.

Essa reunião do prefeito com o vice-governador é apenas uma cortina de fumaça que o alcaide soltou na cidade. É simples de entender.

O prefeito pedindo que a nossa região de Jundiaí seja desvinculada da DRS-VII de Campinas, está jogando nas costas daquela cidade a culpa pelo retrocesso da quarentena aqui em nosso município devido ao aumento dos casos de coronavírus.

Com isso ele fica de bem com os empresários jundiaienses que darão apoio à sua candidatura nas eleições deste ano, ou seja, se for cobrado por eles por ter fechado tudo de novo, o prefeito já terá a resposta na ponta da língua: " A culpa é de Campinas. "

Este tipo de jogo sem escrúpulos é praticado há 40 anos pelo grupo que tomou de assalto a política da cidade.

Querem se livrar do resultado de suas ações equivocadas na condução do enfrentamento ao vírus. Não se poderia esperar algo diferente disso, afinal de contas ninguém é médico na condução do combate ao Covid-19 em Jundiaí.

Só que esse joguinho com o vice-governador não vai colar. Toda a cidade já se conscientizou da incompetência dos condutores do combate ao Covid-19 na cidade.

Indecentes. Enquanto preparam a sua campanha política, a população continua morrendo. Sozinha. Abandonada. Recebendo o frio desprezo das autoridades para com o seu sofrimento.

terça-feira, 7 de julho de 2020

EDUCAÇÃO DESTRUÍDA ! ! !

FOTO: Mostrando total desprezo, Luiz Fernando Machado e Vastí Ferrari Marques, gestora de educação, promoveram uma demissão em massa dos professores da rede municipal de ensino.

O Brasil perdeu 7,8 milhões de postos de trabalho em relação ao trimestre anterior. Número de empregados com carteira assinada caiu para o menor nível da série histórica e, pela 1ª vez, menos da metade da população em idade de trabalhar está ocupada.

A taxa oficial de desemprego no Brasil subiu para 12,9% no trimestre encerrado em maio, atingindo 12,7 milhões de desempregados.

Além do aumento do desemprego, a crise da Covid-19 e o cenário de recessão também tiveram forte impacto na ocupação, informalidade, desalento e população subutilizada.

Em meio ao cenário de recessão e previsão de tombo do PIB - Produto Interno Bruto em 2020, a Fundação Getúlio Vargas projeta que a taxa média de desemprego em 2020 deva atingir 18,7%.

Uma catástrofe econômica misturada com a crise da saúde pública.

Diante de todo este quadro social dramático em que vivemos, o prefeito Luiz Fernando Machado teve o descaramento de demitir centenas de professores pertencentes à escala rotativa da prefeitura.

Serão centenas de famílias que a partir de agora estarão vivendo um verdadeiro drama existente no cotidiano daqueles que perdem o seu trabalho e a sua renda familiar.

No ofício encaminhado para as escolas municipais, entre outras coisas, a gestora de educação, Vastí Ferrari Marques, teve o descaramento de afirmar o seguinte sobre as demissões: "...Considerando a necessidade de gerar economicidade para o município nos próximos meses...".

Trocando em miúdos, a prefeitura demitiu uma verdadeira legião de professores dizendo não ter dinheiro para arcar com os seus salários.

Essa história de não ter dinheiro não é bem assim. Senão, vejamos:

1) A prefeitura tem cerca de 500 cargos políticos de confiança nomeados. Se somarmos os salários mais os encargos trabalhistas destes penduricalhos, veremos que o executivo gasta R$ 50 milhões por ano. Em 4 anos serão gastos R$ 200 milhões somente com as despesas dos comissionados.

2) A prefeitura emprestou há pouco tempo R$ 200 milhões da Caixa Econômica Federal.

3) A prefeitura terá empenhado até o final do ano R$ 7,2 milhões para serem gastos com sua publicidade.

Oras bolas, não venham dizer que a prefeitura não tem dinheiro para pagar os professores. Só nos três itens que citamos acima já são mais de R$ 400 milhões. O que ocorre é pura falta de vontade política da gestão financeira da prefeitura e da secretaria de educação.

Diante disso, não somente os gestores José Antonio Parimoschi e Vastí Ferrari Marques deveriam ser exonerados imediatamente por ineficiência pública, mas também o prefeito deveria renunciar ao seu cargo e voltar para a Bahia, local de onde ele nunca deveria ter saído.

Confiram abaixo o ofício da demissão em massa dos professores: