quarta-feira, 16 de maio de 2018

SEM VERGONHAS ! ! !

Na sessão de ontem da Câmara Municipal de Jundiaí foi aprovado o projeto de lei do executivo que aumentou o salário dos servidores municipais em 6% depois de muito tumulto e discussão.

Até aí, tudo bem. Nada de novo. Mas um pequeno detalhe a respeito deste projeto de lei não pode passar batido: Aproveitando o aumento do funcionalismo municipal, o prefeito e os vereadores aumentaram os seus próprios salários.

O prefeito passará a receber R$ 25 mil por mês. Já os vereadores passarão a fazer jus a um salário mensal de R$ 10 mil.

Que beleeeeezzzaaaa !!!! Eiiiitttaaaa Jundiaí, hein ?

Todos estes politiqueiros estão chafurdando no dinheiro do povo. Enquanto o cidadão se mata de trabalhar para sobreviver, isso se não estiver desempregado, estes parasitas se locupletam com um salário de dar inveja a muita gente.

Ao mesmo tempo em que o prefeito e os vereadores deitam e rolam com o nosso dinheiro, os serviços públicos seguem ladeira abaixo.

São mais de 30 anos que este grupo político teima em manter a sua boca nas tetas da prefeitura. Uma clamorosa desfaçatez.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

JUNDIAÍ NA FITA ! ! !

O Ministério Público Federal tem a intenção de ressuscitar os processos que foram arquivados nas operações Satiagraha e Castelo de Areia, com a operação Câmbio - Desligo, que levou dezenas de doleiros à prisão nas últimas semanas. O MPF vê a possibilidade de retomar as investigações produzindo novas provas com as delações desses doleiros.

Os mais de 30 doleiros presos usavam uma rede de lavagem de dinheiro internacional que já movimentou bilhões de dólares.

A Operação Castelo de Areia foi deflagrada pela Polícia Federal em março de 2009 para apurar suspeitas de superfaturamento e lavagem de dinheiro envolvendo a construtora Camargo Corrêa. O juiz Fausto de Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, foi o responsável pelas ações decorrentes da operação.

Planilhas apreendidas pelos agentes na época traziam a indicação de pagamentos a políticos de sete partidos, incluindo o PSDB. A suspeita da Polícia Federal era de que se tratava de propina em troca dos contratos e doação ilegal para campanhas eleitorais.

Em uma auditoria feita em 1999, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo constatou que a construção da represa de Jundiaí, realizada pela Camargo Correa, chegou a ter um superfaturamento nas obras de barragem de até 320%. Este superfaturamento ocorreu durante os governos de André Benassi e Miguel Haddad, ambos do PSDB.

O vídeo abaixo é bastante sugestivo no que diz respeito ao fato de como funcionavam os esquemas de corrupção sob o comando da empreiteira Camargo Correa detectados pela Operação Castelo de Areia. Confiram: