sábado, 5 de junho de 2010

PLANO DIRETOR SÓ PARA INGLÊS VER ! ! !


Vamos aos fatos. A foto acima mostra o loteamento industrial do prefeito interino Miguel Haddad ao lado da CBC (onde está o campo de futebol), na estrada de Itu. Onde se lê a palavra "Ermida" é o empreendimento de 1.000.000 de m2 já edificado pelo interino. Da palavra "Ermida" até a Av. Antônio Pincinato (área desmatada) são mais 1.500.000 m2, também de propriedade do alcaide de plantão, onde será construído um outro empreendimento industrial. No loteamento já edificado foram aterrados lagos e nascentes de água (crime ambiental inafiançável) com a lamentável autorização da CETESB e do DEPRN. Nesta nova gleba a ser edificada também existem nascentes de água que serão, sem sombra de dúvida, aterradas sem nenhuma consideração. Uma dessas nascentes é muito conhecida de toda a população da região da Ermida, que dela se abastecia, sendo chamada de "Bica do Januário". Quando este empreendimento for levantado esta bica será aterrada sem dó. Queremos dizer o seguinte: Se a CETESB e o DEPRN autorizarem mais esse crime ambiental inafiançável, estaremos acionando judicialmente o prefeito interino Miguel Haddad e também estes dois órgãos ambientais por mais este absurdo. Estamos de olho !!!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

COLOCANDO OS PINGOS NOS IS ! ! !

*** ESTA PRÁTICA JÁ FAZ PARTE DE UMA LONGÍNQUA HISTÓRIA ***



Todos nós acompanhamos nos últimos dias as colocações de que Jundiaí é a mais italiana das cidades brasileiras. Existe até uma data festiva oficial na cidade para comemorar-se a Proclamação da República Italiana, com hasteamento de bandeiras, execução do hino da Itália e tudo mais. Tudo bem que se respeite a imigração italiana em Jundiaí que ocorreu em grande número, sem dúvida nenhuma. Agora, tudo no seu devido lugar. Do jeito que colocam na imprensa dá-se a impressão de que se não existissem os italianos nossa cidade não existiria. Isso é lamentável. É preciso haver o respeito aos imigrantes de outros países que para cá vieram. Além dos italianos, vieram para Jundiaí os Libaneses, os Japoneses, os Alemães, os Portugueses, enfim, imigrantes de inúmeros países que contribuíram de maneira decisiva para o progresso de nosso município. Aliás, alguns italianos que hoje militam na política local só denigrem as suas origens e o seu país pois apenas usam a estrutura pública em benefício de seus negócios particulares. Estes tem de ser banidos de nossa sociedade com urgência. No mais, caros amigos, a cidade de Jundiaí não é propriedade apenas dos descendentes de italianos e sim de todo o seu povo, seja qual for a sua nacionalidade, que aqui vieram, que aqui vivem e que tem Jundiaí dentro de seu coração.

terça-feira, 1 de junho de 2010

AINDA A QUESTÃO DO PLANO DIRETOR ! ! !

Estivemos ontem na Câmara Municipal na audiência pública sobre as modificações a serem feitas no Plano Diretor da cidade. Um fato profundamente lamentável ocorreu quando o professor Cleber Possani usou a tribuna para criticar a condução das discussões sobre o assunto. Os vereadores do PSDB simplesmente massacraram o professor pelas críticas que fez, o que o levou a deixar a tribuna. Se concordam ou não com as colocações do professor, a verdade é que ele tem o legítimo direito de criticar quem e o que ele quiser. Após a fala do professor um outro cidadão subiu à tribuna, não falou nada sobre o tema, fez comentários apenas sobre suas participações em baladas na cidade, porém elogiou o prefeito interino Miguel Haddad. Este não foi alvo sequer de uma repreensão dos vereadores tucanos. Essa é a democracia do PSDB. Lamentável. Mas a respeito do Plano Diretor, a colocação do Secretário de Planejamento, Jaderson Spina, no final da audiência foi gravíssima. Segundo ele, no ano de 2009 foram protocolados 25 pedidos de empreendimentos imobiliários na prefeitura. Neste ano de 2010, sómente nestes primeiros 5 meses, deram entrada no Paço Municipal 23 pedidos de loteamentos. Isso quer dizer que temos 48 novos condomínios em andamento na prefeitura. No Plano Diretor atual é permitido que se construa um imóvel uma vez e meia o tamanho do terreno. A mudança que se propõe é reduzir este índice para 0,5 do tamanho do terreno para o devido controle do aumento populacional da cidade. O que ocorreu ? Os especuladores imobiliários de plantão correram protocolar seus projetos antes da mudança da lei. Se isso é uso de informação privilegiada não podemos afirmar. Mas que é muito estranho, isso é. Porém existem duas formas de frear o ímpeto dos especuladores bastante conhecidos de todos nós: 1) Que a aprovação das mudanças do Plano Diretor seja retroativa a um ano atrás; 2) Se isso não for possível, que haja um dispositivo na nova lei que obrigue os empreendedores a fazerem um novo protocolo na prefeitura adequando seus projetos à nova lei. De qualquer forma, fica aí o alerta: 48 novos condomínios devem surgir em Jundiaí com todos os impactos que eles irão produzir na cidade.