Em 1216 o Papa Inocêncio III encomenda a São Domingos de Gusmão um tribunal especial que seria sediado em Toulouse, na França. Em 1229 a estrutura da inquisição foi definida no Concílio de Toulouse. E em 1231, dois anos depois, o Papa Gregório IX dava início ao Santo Ofício.
Foram 628 anos de atividades da Inquisição onde cerca de 3 milhões de pessoas foram queimadas vivas enquanto os seus bens eram confiscados pelo Vaticano para financiar a Santa Sé.
Parece que estes tempos de obscurantismo político e religioso estão de volta entre nós, no Brasil e em Jundiaí.
Dia desses o general Antônio Hamilton Mourão, um mero burocrata de Brasília, além de pregar abertamente um novo golpe militar no país, propôs que o Brasil se livre de vez de suas heranças ibérica, indígena e africana. Como se fossemos implantar aqui uma "solução final" para os descendentes destes povos.
Aqui na cidade já começa a se alastrar um fundamentalismo religioso execrável, com discursos racistas e discriminatórios.
É preciso deixarmos aqui bem claro quem são aqueles responsáveis por destilarem esta política do ódio nesta cidade.
De um lado todos identificamos os vereadores pastores evangélicos que levaram a sua claque para aprovarem projetos escravagistas na última sessão do legislativo. Além destes, outros vereadores com pensamentos fascistas e de extrema direita insuflaram a sua turba para que estes atos lamentáveis de exclusão social comecem a se instalar no município.
De outro lado está o prefeito Luiz Fernando Machado que tem afirmado que o seu governo é dirigido à "família tradicional jundiaiense". Como a maioria absoluta da população local não pertence à "família tradicional jundiaiense" ficou claro que o alcaide virou as costas para o nosso povo menosprezando quem não pertence à "família tradicional jundiaiense".
Os resultados deste pensamento elaborado por esta reles elite branca, racista, discriminatória e escravagista já começam a aparecer.
Nas últimas horas foi queimado um centro de Umbanda na cidade por fanáticos religiosos que estão sendo orientados pelo status quo.
Em pleno século XXI a cidade de Jundiaí está retrocedendo à tirania da Idade Média, onde os inimigos dos poderosos eram queimados vivos nas fogueiras dos Autos de Fé em nome de Deus.
Confiram abaixo alguns detalhes destes tempos tenebrosos onde o poder da Igreja estava acima do poder do Estado:
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
O FIM DA EDUCAÇÃO ! ! !
FOTO: Coronel Jarbas Passarinho (de óculos), o principal responsável pelo planejamento estratégico do desmonte da educação pública.
Era o dia 13 de dezembro de 1968. O AI-5, o mais infame de todos os Atos Institucionais, foi emitido pelo então presidente, Mal. Artur da Costa e Silva. Naquele dia, o ministro do Trabalho e Previdência Social, Cel. Jarbas Passarinho, assinou o ato mandando às favas todos os seus escrúpulos de consciência.
Posteriormente, o presidente sucessor, Gal. Emílio Garrastazu Médici, nomeou o mesmo Cel. Jarbas Passarinho como ministro da Educação.
Começava ali a liquidação da educação pública no Brasil.
Gradativamente o coronel ministro foi reduzindo os investimentos em educação pública ao mesmo tempo em que investia e apoiava com todas as suas forças o crescimento da educação privada.
O resultado está diante de nossos olhos: A morte da educação pública.
Para todos nós jundiaienses, a constatação final do óbito educacional se deu na sessão da Câmara Municipal de ontem com a aprovação daquele projeto lamentável chamado de " Escola sem Partido ".
Os vereadores que aprovaram esta sandice receberam os aplausos dos seus iguais, ou seja, das viúvas da ditadura militar.
É claro que todos estes vereadores e seus sabujos, saudosos do regime dos torturadores, jamais foram colocados no pau de arara, nem foram submetidos a sessões de afogamento e muito menos foram sentados na cadeira do dragão para receberem choques elétricos, sob os olhares dos covardes escondidos dentro da farda do exército sob o comando do vil e assassino Cel. Ustra nos porões do DOI-CODI.
Mesmo assim estes parlamentares com cérebro de ostra e aqueles seus seguidores com QI de lagartixa, desferiram agressões incalculáveis, mas certeiras, contra a classe dos professores.
Como diz o prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, tudo em nome da " família tradicional jundiaiense ".
Os membros do magistério jamais poderiam ser tratados desta maneira por serem profissionais imprescindíveis para o nosso futuro.
Mas os vereadores não enxergaram assim, se é que eles conseguem ver alguma coisa. Simplesmente colocaram uma pá de cal na sepultura da educação pública pois ao enterrarem o magistério a sua ignorância não ficará tão evidente como está hoje.
Enfim, é como diz o título de um grande romance brasileiro de autoria do escritor Ignácio de Loyola Brandão: " Não Verás País Nenhum ".
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
SEM EDUCAÇÃO ! ! !
FOTO: Esse trio está liquidando com a educação pública em Jundiaí.
Para começarmos a conversa vamos deixar bem claro que o prefeito Luiz Fernando Machado é cria política do deputado federal Miguel Haddad.
Fazem as suas manobras sempre a quatro mãos. E a liquidação de nossa educação pública é uma delas.
Para este projeto de sucatear o ensino municipal a serviço das escolas privadas, colocaram como gestor da educação o administrador José Antonio Parimoschi, que nunca administrou nada em sua vida privada e mal sabe tomar conta da chave do cofre, quanto mais poder entender a política de educação, setor imprescindível para o nosso futuro.
Pela enésima vez dizemos aqui que o gestor Parimoschi vive reclamando que recebeu muita dívida do governo anterior, esquecendo-se o ínclito burgomestre das finanças que ele próprio, no final de 2012, deixou para o seu sucessor uma dívida de R$ 355 milhões, conforme os nossos amigos podem conferir no quadro abaixo:
****** CLIQUE SOBRE A IMAGEM PARA AUMENTAR DE TAMANHO ******
Imprensa Oficial do Município - 29/11/13 - Página 54
Baseado nesta tese mentirosa da falta de dinheiro o gestor Parimoschi, responsável pela educação pública municipal, anunciou que vai reduzir o horário das escolas, ou seja, o ensino não ocorrerá mais em período integral e sim parcial porque o executivo está sem dinheiro.
Além disso, o guarda cofre Parimoschi está buscando parcerias com as empresas privadas para prestarem serviços educacionais gratuitos para a prefeitura, porque o executivo está sem dinheiro.
Disse ainda o gestor Parimoschi que é preciso que ocorra um estudo de demanda para a manutenção das escolas, como se a educação fosse um mero item de política econômica.
Apenas dois cometários sobre as barbaridades ditas por sua excelência, o monarca e gestor Parimoschi:
1) Se o prefeito Luiz Fernando Machado e o monarca e gestor Parimoschi exonerassem os mais de 400 cargos de confiança que estão nomeados na prefeitura, a um custo de R$ 50 milhões ao ano ( serão R$ 200 milhões em 4 anos ), haveria dinheiro mais do que suficiente para que houvesse uma administração competente da educação pública municipal.
2) Enquanto o gestor Parimoschi vai cometendo as suas barbaridades e liquidando com a educação pública, o prefeito Luiz Fernando Machado está fiscalizando o corte de mato na cidade em defesa de nossa "família tradicional jundiaiense", verdadeiro pilar da aristocracia política local.
Caros amigos, a cidade de Jundiaí não merece isso.
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