sexta-feira, 18 de junho de 2010
O MERCADO DAS ILUSÕES ! ! !
Pobre Jundiaí. Uma cidade adorada e amada por quase todos sendo pisoteada pela ambição desmedida de um grupo que teima em se perpetuar no poder local. Um município que outrora foi o ponto de partida dos Bandeirantes para a colonização do interior; que já foi o berço da ferrovia em toda a América do Sul; que foi o precursor da previdência social no Brasil através de grandes homens como o então Deputado Federal Eloy de Miranda Chaves e o engenheiro Francisco Paes Leme de Monlevade, criador da previdência dos ferroviários. Homens que dignificaram nossa cidade colocando-a em um patamar de enorme respeito e consideração em todo o país. Hoje, Jundiaí não possui nem uma sombra do respeito que tinha no passado. Tudo porque todos somos enganados diariamente pelo grupo que nos governa há 20 anos. O prefeito interino Miguel Haddad foi hoje à imprensa local para anunciar um pacote de obras na cidade. Se nos basearmos no retrospecto dos tucanos, eis aí mais uma enganação de véspera de eleição. Já nos prometeram um Hospital Regional e não cumpriram; já nos prometeram o GPS, de duvidosa utilidade, no transporte coletivo e não cumpriram; já nos prometeram, após a saída da ROTA do Jardim São Camilo, que fariam uma verdadeira revolução naquele bairro na área social e nada fizeram, continuando tudo como estava, inclusive com a volta dos traficantes de drogas; já nos prometeram construir um viaduto ligando a Rua Engº Monlevade ao bairro da Ponte São João para desafogarem o tráfego e nada fizeram, mesmo o projeto da obra estar sendo sempre incluído nos planos plurianuais. Agora vem mais um pacote de promessas às vésperas de mais uma eleição. O povo de Jundiaí não merece ser enganado desta forma. A política não pode ser sinônimo de ilusão popular com o objetivo de angariar votos. Infelizmente os nobres ensinamentos da ciência política tem passado longe de Jundiaí, uma cidade que tem sido massacrada pelos interesses particulares e onde o interesse público é apenas uma figura de retórica. Que pena !!!
quarta-feira, 16 de junho de 2010
A MORTE DA DEMOCRACIA ! ! !
No livro intitulado " O Estado Espetáculo ", do autor francês Roger-Gérard Schwartzenberg, é ratratada a falência da democracia. Ele diz que, no momento em que os políticos se transformam em meros artistas, discursando o que colocam em suas mãos nos bastidores da política, mostrando ao povo um poder sempre em representação, este é o instante da morte da democracia. Sem querer o escritor francês retratou o atual momento político de Jundiaí. Nossa democracia morreu. O último suspiro da liberdade nesta cidade foi dado na sessão de 3ª feira da Câmara Municipal. Ao votarem o novo Plano Diretor, no dia em que o Brasil fazia seu 1º jogo na Copa do Mundo, os mandatários do PSDB enterraram os restos mortais da política local. Vamos aos termos da extrema unção:
Secretário de Planejamento, Jaderson Spina: " Eu vim (na Câmara Municipal) para alinhavar a aprovação das emendas. Não tivemos muitos problemas, porque a maioria delas era corretiva. Porém, sobre as que não estamos de acordo, porque mudam o teor do projeto, deixando-o diferente do que o Executivo pretendeu quando fez as discussões, nós pedimos a retirada ".
Presidente da Câmara, José Galvão Braga Campos: " Também se evita uma discussão que pode não levar a nada. O prefeito pode vetar se não concordar ".
Para um bom entendedor meia palavra basta. Este posicionamento dos tucanos representa o seguinte: Tudo tem de ser aprovado de acordo com o que foi decidido no gabinete do prefeito interino Miguel Haddad, sem emendas e sem discussões. E ponto final. Após este derradeiro ato, a tumba da democracia jundiaiense foi lacrada onde foi rezada uma breve oração colocando nas mãos do Pai Eterno o futuro de Jundiaí. PER OMNIA SAECULA SAECULORUM, AMEN.
Secretário de Planejamento, Jaderson Spina: " Eu vim (na Câmara Municipal) para alinhavar a aprovação das emendas. Não tivemos muitos problemas, porque a maioria delas era corretiva. Porém, sobre as que não estamos de acordo, porque mudam o teor do projeto, deixando-o diferente do que o Executivo pretendeu quando fez as discussões, nós pedimos a retirada ".
Presidente da Câmara, José Galvão Braga Campos: " Também se evita uma discussão que pode não levar a nada. O prefeito pode vetar se não concordar ".
Para um bom entendedor meia palavra basta. Este posicionamento dos tucanos representa o seguinte: Tudo tem de ser aprovado de acordo com o que foi decidido no gabinete do prefeito interino Miguel Haddad, sem emendas e sem discussões. E ponto final. Após este derradeiro ato, a tumba da democracia jundiaiense foi lacrada onde foi rezada uma breve oração colocando nas mãos do Pai Eterno o futuro de Jundiaí. PER OMNIA SAECULA SAECULORUM, AMEN.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
O MITO DA QUALIDADE DE VIDA EM JUNDIAÍ ! ! !
Todos temos assistido esta cantilena sobre a qualidade de vida na cidade. Jundiaí é a melhor em tudo. É o município modelo para o mundo. Pelo menos é o que a maioria de nossa pífia imprensa divulga a toda hora. De repente, não mais que de repente, nós abrimos os jornais locais e lemos que devido à qualidade de vida extraordinária de Jundiaí, os imóveis valorizaram-se de maneira absurda. Apartamentos de valor maior que R$ 1 milhão existem aos montes. Para completar o quadro, o Secretário de Planejamento, Jaderson Spina, na audiência pública sobre as mudanças do Plano Diretor, disse em alto e bom som que em 2009 e nestes 5 meses de 2010 existem 48 novos condomínios sendo aprovados pela prefeitura. Tudo isso devido, é claro, à qualidade de vida de Jundiaí. Acontece que se andarmos pelos bairros e também analisarmos a eficiência dos serviços públicos oferecidos pelo executivo municipal constataremos que a realidade não é bem essa. Nossa cidade está longe de apresentar as condições propagadas pelo grupo político dominante há 20 anos. Muito longe. Dessa forma, chegamos à conclusão de que esta mitológica qualidade de vida é apenas uma peça de ficção cujo objetivo é só o de favorecer à especulação imobiliária na cidade, cujos maiores representantes são aqueles que se colocam como os donos do poder político local. Tudo faz parte de uma meticulosa organização política e econômica altamente lucrativa, através da qual os coronéis de Jundiaí pretendem também transformar o poder público local em uma cadeira cativa onde terão assento permanente os legítimos representantes de um reinado já apodrecido, onde os interesses particulares, às vezes inconfessáveis, tem sido, em muitas ocasiões, colocados acima do interesse público.
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