NO BANCO DOS RÉUS ! ! !

O ex-prefeito Miguel Haddad, em seus 4 últimos anos de desgoverno, gastou R$ 33 milhões com propaganda. O atual prefeito, Pedro Bigardi, vai gastar até o final de seu mandato R$ 29 milhões.

Resumo dessa ópera bufa: Nos últimos 8 anos a prefeitura terá gasto a mísera quantia de R$ 62 milhões só com a publicidade pública.

Diante destes fatos lamentáveis, o Ministério Público do Estado de São Paulo ajuizou uma Ação Civil Pública para que a prefeitura local deixe de gastar dinheiro com propaganda e priorize investimentos sociais.

Esta ação é de autoria dos promotores Claudemir Battalini, Flamínio Silveira Amaral Júnior, Jorge Alberto Mamede Masseran, Amanda Luiza Soares Lopes Kahil, Karina Bagnatori e Maria Paula Machado de Campos, sustentando que "o Município inverte, em diferentes gestões e com diferentes gestores (mas com a mesma conduta de gastos excessivos com publicidade), as prioridades constitucionais, ferindo direitos fundamentais e a dignidade da pessoa humana, havendo necessidade da intervenção do Judiciário para fazer valer a Constituição Federal".

Os promotores argumentam que o elevado endividamento da cidade exige a contratação de empréstimos bancários, sem os quais não se consegue realizar obras de elevados custos, o que acaba onerando os cofres públicos e, por consequência, os contribuintes.

Para lerem os detalhes desta Ação Civil Pública cliquem aqui.

EM NOME DE DEUS ! ! !

FOTO: O evangélico Val e o empreiteiro Ricardo Benassi.

Semanas atrás o ex-vereador Val foi apresentado aos fiéis pelo pastor da igreja Assembléia de Deus como candidato a prefeito de Jundiaí, pedindo votos e apoio à sua comunidade. Dias passados o evangélico Val negociou a sua candidatura com Ricardo Benassi.

Não vem ao caso agora sabermos quantos e quais foram os argumentos políticos irrecusáveis oferecidos ao ex-vereador para que desistisse de sua candidatura e apoiasse o empreiteiro. Tudo pelo poder.

O problema não é esse. A questão é muito mais profunda.

Esta revoada de religiosos que está tomando conta da política neste país quer trazer de volta uma Teocracia em substituição à Democracia vigente, o que seria um retrocesso gigantesco.

O mundo já viveu uma hecatombe deste porte.

Esta tragédia começou em 1229 quando o Papa Gregório IX instalou o primeiro Tribunal de Inquisição na Europa. A partir dali foram 600 anos de assassinatos em nome de Deus onde os condenados eram todos queimados vivos nas fogueiras do Santo Ofício. Após a execução, os bens desses infelizes eram confiscados pelo Vaticano.

A política é racional e cuida dos interesses coletivos da sociedade. Já a religião trata de questões individuais do ser humano. Sendo ela um sentimento individual, a religião jamais poderá estar atrelada à mera racionalidade do Estado.

Diante disso, é inaceitável esta relação de promiscuidade existente entre a política e a religião.

Mas não é assim que entende a referida dobradinha. Vale tudo para ganharem o poder em Jundiaí. Até mesmo enganarem a todos os seus correligionários, estejam eles nos palanques ou nas naves das igrejas.

RECORDAR É VIVER ! ! !

FOTO: Miguel Haddad e Luiz Fernando Machado. Eleições de 2008.

A foto acima é das eleições de 2008. O então candidato a prefeito, Miguel Haddad e seu vice, Luiz Fernando Machado, receberam, em 2008, sete sentenças de cassação na primeira instância, possivelmente um recorde nacional. Miguel Haddad chegou a ser afastado do cargo por 19 horas em janeiro de 2009, mas, por meio de liminar ele voltou.

Uma das condenações foi por abuso nos veículos de comunicação.

Naquela eleição, na véspera do pleito, o Jornal de Jundiaí imprimiu 50.000 exemplares dizendo que Miguel Haddad iria vencer, induzindo claramente o eleitor a votar no PSDB. Esses 50.000 exemplares foram distribuídos gratuitamente pelos cabos eleitorais tucanos pela cidade.

Uma verdadeira afronta à democracia e ao Estado de Direito.

Agora eles estão juntos novamente, utilizando velhas práticas de uma velha oligarquia local que não quer tirar a boca das tetas do poder.

Assistam no vídeo abaixo o flagrante do então candidato a vereador do PSDB, Juca Pinheiro, distribuindo gratuitamente o exemplar do Jornal de Jundiaí, que dava a vitória a Miguel Haddad na véspera da eleição: