AS 1001 NOITES ! ! !

Esta não é a história de Xerazade, esposa do rei Xariar. Nem é sobre o rei da Pérsia quando descobriu que sua mulher era infiel. Muito menos um conto sobre o folclore indiano, persa ou árabe.

Este não é um manuscrito do início do século IX onde um narrador não especificado conta uma história de um rei, seu vizir, sua filha Xerazade e sua escrava, Duniazade. Nada disso.

Esse post é sobre a viagem que o deputado federal Miguel Haddad fez a Beirute, capital do Líbano, onde o parlamentar tucano foi conhecer as delícias do Oriente Médio e os segredos da Dança do Ventre.

Mesmo com a crise econômica provocada pelos golpistas do PSDB, que quase faliram o Brasil, o deputado tucano viajou para a região que era chamada de Suiça do Oriente.

Motivo da viagem: A 4ª diáspora libanesa em Beirute, no Líbano. Todas as despesas foram pagas, é claro, com o dinheiro público.

E como sempre, a nossa imprensa vendida não noticiou o fato.

No momento que o Brasil tem mais de 14 milhões de desempregados, a saúde e a educação falidas e a legislação trabalhista liquidada, o nosso deputado vai passear durante uma semana no Líbano às custas daquele surrado, pisoteado e escarrado dinheiro do contribuinte.

É uma cara de pau sem limites. Um deboche do nosso povo. Um escárnio com o dinheiro da população.

Se quiserem se inebriar mais um pouco, leiam o relatório da deliciosa e nababesca viagem de Miguel Haddad ao Líbano clicando aqui.

FIM DE FEIRA ! ! !

FOTO: Enquanto o prefeito Luiz Fernando Machado passeia contente pela cidade com o seu criador Miguel Haddad, o povo de Jundiaí deu com a cara na porta com o cancelamento da Feira da Amizade.

A Feira da Amizade foi fundada por Dna. Mercedes Ladeira Marchi. Em 1969 ela criou a Feira da Bondade, que serviria para colaborar com a Apae para construir um edifício novo para o atendimento dos pacientes.

Posteriormente a feira foi ampliada para outras entidades e passou a ser chamada de Feira da Amizade.

Por 15 anos, durante os governos do PSDB, a Feira da Amizade deixou de ser realizada sendo retomada apenas em 2013.

O evento contava com espaços destinados às entidades assistenciais da cidade, cuja renda era revertida para as próprias instituições.

Além disso as atrações culturais eram programadas para o evento a fim de agradar a todos os públicos, principalmente as crianças que poderiam ter diversão garantida por vários fins de semana.

Porém, o atual governo do PSDB acabou com a festa com a desculpa de que o evento é muito caro alegando que em 2016 o custo foi superior a R$ 1 milhão e agora a administração não tem esse dinheiro para gastar.

É claro que o alcaide Luiz Fernando Machado e o burgomestre dos cofres Parimoschi escondem do público que a prefeitura vai gastar reles R$ 50 milhões por ano com as despesas dos penduricalhos políticos nomeados para ocuparem os mais de 400 cargos de confiança.

Isso mostra que o lazer da população, o incentivo cultural e as entidades assistenciais são apenas um enfeite na prateleira política do PSDB.

É como dizia o bom e velho Barão de Itararé: " Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato ".