segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O CAOS NA ÁGUA ! ! !

1994: O SUPERFATURAMENTO DA REPRESA PELO PSDB

Era o segundo mandato de um certo ex-prefeito de nefasta memória. Quando foi planejada, a represa de Jundiaí deveria atingir a cota de inundação de 720 metros, com um investimento previsto de R$ 50 milhões. Mas, para não gastar mais com desapropriações, o sucessor deste nefasto prefeito, o seu vice Miguel Haddad, determinou que a cota seria de 715 metros. Os gastos estavam em R$ 38 milhões e seriam precisos mais R$ 30 milhões para as desapropriações. Hoje a inundação está em 711 metros, 9 metros abaixo da cota inicial.

Em uma auditoria feita em 1999, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo constatou que a construção da represa chegou a um triste superfaturamento da obra em até 320%. Em sua sentença, a Egrégia Segunda Câmara do TCE-SP disse, entre outras coisas, o seguinte:

"...Preços, em média, 30% superiores aos de mercado, com picos que chegam aos 320%..."

"...Além disso, os preços se revelam flagrantemente incompatíveis com os de mercado, como o custo exorbitante do canteiro de obras, comparado com obras de porte semelhante..."

"...São, também, irregularidades graves, mais do que suficientes para incriminar o procedimento sub examine..."


O nível de água da represa deveria subir mais 9 metros acima do nível em que está hoje para não faltar água. No nível em que está, a água não dá para 3 meses de consumo sem a importação do Rio Atibaia. Acontece que o Rio Atibaia está comprometido pois também recebe água do Sistema Cantareira que está com suas reservas quase esgotadas. Um detalhe: Se a prefeitura elevar o nível da represa mais 9 metros, necessários para o nosso abastecimento, o lindo Parque da Cidade, que custou R$ 7 milhões ao erário, ficará debaixo d'água.

A empresa que construiu a represa de Jundiaí foi a Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A, empreiteira que está envolvida em uma série de denúncias de superfaturamento de obras, fraude em licitações e doações ilegais para campanhas eleitorais. Em uma mega operação da Polícia Federal chamada "Castelo de Areia", diretores da Construtora Camargo Corrêa chegaram a ser presos e indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, câmbio ilegal e formação de quadrilha. Foi esse quilate de empresa que manteve contrato com o executivo de Jundiaí para a construção de nossa represa. Apenas para ilustrarmos esse assunto, assistam ao vídeo sobre as prisões de diretores da Camargo Corrêa:



***** Eleições 2014 - TAYAR - Deputado Federal - N° 2121 *****