Os vereadores aprovaram na última sessão da Câmara Municipal um requerimento solicitando informações à prefeitura a respeito da prorrogação dos contratos do transporte coletivo por mais 5 anos. Esta atitude é pelo fato de ter sido levantada a possibilidade de que haveria monopólio das empresas concessionárias, de que as três empresas funcionariam no mesmo lugar e que pertenceriam hoje ao mesmo dono.
Existiria até a hipótese destas empresas doarem dinheiro por fora para as campanhas eleitorais dos prefeitos que se sucedem na cidade.
Vamos por partes, como diria Jack, o Estripador.
Em primeiro lugar, os vereadores só estão fazendo um jogo de cena tentando mostrar que estão fiscalizando o executivo. Tudo balela. Tudo mentira. Tudo enganação. Tudo um grande embuste.
Há décadas que o legislativo passou a ser um simples cartório do executivo apenas carimbando o que o alcaide manda para aquela casa sem a menor discussão, tudo isso em troca de argumentos políticos irrecusáveis destinados todo mês à maioria dos senhores vereadores.
Esta relação de promiscuidade entre prefeitos e vereadores vem de tempos imemoriais. Uma mão lava a outra. Uma relação calcada em troca de favores. Todos com o objetivo de manter esta política patrimonialista que tem enriquecido muita gente nos últimos 35 anos.
O resultado é que atualmente a cidade tem donos. Deixamos de ser um município progressista para nos tornarmos um quintal daqueles que colocam os seus interesses particulares acima do interesse público.
Em segundo lugar, o transporte coletivo há muito tempo passou a ser monopólio destas empresas. Só os vereadores é que não enxergaram ou fazem de conta que não veem. A última licitação para a exploração do transporte coletivo na cidade, ocorrida há 15 anos, foi um escândalo, um espetáculo deprimente ocorrido em Jundiaí. Tudo feito sob as barbas do então prefeito Miguel Haddad.
Apenas uma pálida ideia do que ocorreu. Naquele processo de licitação para o transporte coletivo na cidade ficou estipulado que as empresas concorrentes deveriam ter a garagem do seus veículos localizada a uma distância superior a 2 km e inferior a 6 km do marco zero de Jundiaí, localizado em frente à Igreja São Bento.
Acontece, caros amigos deste blog, que as únicas empresas na face da terra que possuíam garagem neste perímetro eram as que exploram o transporte público na cidade há muitas décadas. Foi uma licitação escancaradamente direcionada para que as três atuais concessionárias vencessem a concorrência e praticassem a maior tarifa do país.
Apenas como uma cereja deste bolo, confiram o documento abaixo, que fazia parte do processo de licitação, estipulando qual deveria ser a localização das garagens para as concorrentes:
***** CLIQUE SOBRE A IMAGEM PARA AUMENTAR DE TAMANHO *****
Existiria até a hipótese destas empresas doarem dinheiro por fora para as campanhas eleitorais dos prefeitos que se sucedem na cidade.
Vamos por partes, como diria Jack, o Estripador.
Em primeiro lugar, os vereadores só estão fazendo um jogo de cena tentando mostrar que estão fiscalizando o executivo. Tudo balela. Tudo mentira. Tudo enganação. Tudo um grande embuste.
Há décadas que o legislativo passou a ser um simples cartório do executivo apenas carimbando o que o alcaide manda para aquela casa sem a menor discussão, tudo isso em troca de argumentos políticos irrecusáveis destinados todo mês à maioria dos senhores vereadores.
Esta relação de promiscuidade entre prefeitos e vereadores vem de tempos imemoriais. Uma mão lava a outra. Uma relação calcada em troca de favores. Todos com o objetivo de manter esta política patrimonialista que tem enriquecido muita gente nos últimos 35 anos.
O resultado é que atualmente a cidade tem donos. Deixamos de ser um município progressista para nos tornarmos um quintal daqueles que colocam os seus interesses particulares acima do interesse público.
Em segundo lugar, o transporte coletivo há muito tempo passou a ser monopólio destas empresas. Só os vereadores é que não enxergaram ou fazem de conta que não veem. A última licitação para a exploração do transporte coletivo na cidade, ocorrida há 15 anos, foi um escândalo, um espetáculo deprimente ocorrido em Jundiaí. Tudo feito sob as barbas do então prefeito Miguel Haddad.
Apenas uma pálida ideia do que ocorreu. Naquele processo de licitação para o transporte coletivo na cidade ficou estipulado que as empresas concorrentes deveriam ter a garagem do seus veículos localizada a uma distância superior a 2 km e inferior a 6 km do marco zero de Jundiaí, localizado em frente à Igreja São Bento.
Acontece, caros amigos deste blog, que as únicas empresas na face da terra que possuíam garagem neste perímetro eram as que exploram o transporte público na cidade há muitas décadas. Foi uma licitação escancaradamente direcionada para que as três atuais concessionárias vencessem a concorrência e praticassem a maior tarifa do país.
Apenas como uma cereja deste bolo, confiram o documento abaixo, que fazia parte do processo de licitação, estipulando qual deveria ser a localização das garagens para as concorrentes:
***** CLIQUE SOBRE A IMAGEM PARA AUMENTAR DE TAMANHO *****