quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

JUNDIAÍ, O ARLEQUIM E A COLOMBINA ! ! !

Bobo da corte é o nome pelo qual era chamado o "funcionário" da monarquia encarregado de entreter o rei e a rainha e fazê-los sorrirem. Muitas vezes era a única pessoa que podia criticar o rei sem correr riscos, uma vez que sua função era fazê-lo rir, assim como os palhaços fazem nos dias atuais. O bobo teve origem no Império Bizantino. No fim das Cruzadas, tornou-se figura comum nas cortes europeias e seu desaparecimento ocorreu durante o século XVII. Porém, caros amigos deste blog, o Bobo da Corte reapareceu nos últimos anos em Jundiaí, representado claramente pelo povo desta cidade. Nestes dias de carnaval os Bobos da Corte desfilam nas ruas e nos salões para divertirem a "monarquia" de plantão enquanto a vida da cidade continua a ser um grande palco teatral onde a política está em permanente representação. Em Jundiaí é exatamente assim que acontece. O folião Pedro Bigardi, longe de tentar mudar o modelo político da cidade, é o carnavalesco número 1 querendo somente ser divertido pelo Bobo da Corte local, que somos todos nós. Um verso (vide abaixo) de um dos maiores sucessos da história do carnaval brasileiro, Máscara Negra, de autoria de Zé Kéti e Pereira Mattos, retrata bem a corte carnavalesca em que se transformou a cidade de Jundiaí. Apenas para registrarmos este momento festivo, assistam também ao vídeo abaixo onde o nosso Arlequim está muito feliz ao lado de sua Colombina no atual carnaval político em que vivemos.

" Quanto riso, oh, quanta alegria!

Mais de mil palhaços no salão

Arlequim está chorando

Pelo amor da Colombina

No meio da multidão..."


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O REINADO DE MOMO ! ! !

Imprensa Oficial do Município - 21/02/14

CONTRATANTE: Prefeitura Municipal de Jundiaí

CONTRATADA: MATHEMA ASSESSORIA E ACOMPANHAMENTO ESCOLAR LTDA.

PROCESSO: nº 30.109-4/13

CONTRATO Nº 085/14

ASSINATURA: 18/02/14

VALOR TOTAL: R$ 5.523.332,00

OBJETO: FORNECIMENTO DE LIVROS DIDÁTICOS DA COLEÇÃO CIRANDA, PARA USO NO ANO LETIVO DE 2014


Vejam só como é tratada a nossa moribunda educação pública. Jogam milhões e milhões pela janela dizendo que investem em educação enquanto o professor, o verdadeiro agente da educação, continua à míngua e com um salário miserável. Não vamos levantar aqui dúvidas sobre o valor astronômico deste contrato e sim a necessidade deste gasto. Se ao invés de destinarem este dinheiro todo na compra de livros infantis aumentassem bastante o salário dos professores o resultado seria muito melhor. Mas não. Sua excelência o secretário de educação, eminente professor Durval Orlato, prefere torrar o erário municipal em ações ineficazes do que remunerar de maneira decente o educador. Enfim, não queremos aqui tirar a tranquilidade do nobre secretário, afinal de contas ele não pode ser incomodado agora em seu turismo pelas deliciosas praias de Cancún, no Mar do Caribe. Assim sendo, resta-nos o consolo de uma frase do Barão de Itararé que retrata este momento triste em que vive a educação municipal: "De onde menos se espera, daí é que não sai nada".