quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

CAPITÃES DA AREIA ! ! !


O deputado federal Miguel Haddad colocou a nossa cidade na seguinte situação: Miguel Haddad manda e Luiz Fernando Machado obedece.

Uma cidade rica, com um PIB anual de quase R$ 50 bilhões, com a 18ª economia do país, com 400.000 habitantes, possuindo um dos maiores parques industriais do Brasil e uma prefeitura com um mega orçamento anual de R$ 2 bilhões, hoje está de joelhos para estas figuras políticas tenebrosas que se colocam como donas de nosso município.

O início do novo governo, que já está velho e arcaico logo no começo, foi simplesmente lamentável. Não somente pelas figuras dantescas que foram nomeadas, mas também pelo fato delas terem sido impostas ao alcaide pelo deputado federal Miguel Haddad.

Apenas para refrescarmos a nossa memória e não perdermos o ponto político deste momento, vamos recordar aqui algumas histórias muito interessantes que envolveram o ex-prefeito Miguel Haddad, o atual e ativo donatário da capitania de Jundiaí:

1) Na década de 1980, quando Miguel Haddad era vereador, na única vez em que usou a tribuna ele votou favoravelmente ao fechamento da Faculdade de Medicina de Jundiaí;

2) Na década de 1990, quando Miguel Haddad era o vice-prefeito, as obras de barragem da DAE S/A foram superfaturadas em 320%, segundo apontou o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo na época;

3) Em 1999, quando Miguel Haddad era prefeito, o Ministério da Saúde apontou que o Hospital São Vicente havia fraudado o SUS quando este cobrou indevidamente 45% de suas internações hospitalares;

4) Ainda em 1999 o então prefeito Miguel Haddad transformou a DAE em S/A vendendo ações da empresa a cinco dos seus secretários;

5) No ano 2000, o então prefeito Miguel Haddad, para a viabilização do loteamento no Fazenda Grande, constituiu a Jundiaí Cooperativa Habitacional cujos diretores eram vários de seus secretários;

6) Na construção do SITU o ex-prefeito Miguel Haddad emprestou do BNDES R$ 45 milhões, porém, segundo matéria do jornal Folha de São Paulo da época, só chegaram a Jundiaí R$ 37 milhões, havendo aí uma diferença de R$ 8 milhões, fato não explicado até hoje;

7) Na eleição municipal de 2008, Miguel Haddad foi cassado 7 vezes pela justiça eleitoral de Jundiaí. Um monumental escândalo político.

Diante deste breve e trágico retrato político, fica a seguinte pergunta: Por que Jundiaí ainda continua sob o domínio dessa gente ?

Realmente é inacreditável. Para entendermos esta triste questão será preciso voltarmos a um passado longínquo da cidade para podermos identificar as origens desta tragédia política que se abateu sobre nós.

E é justamente isso o que faremos no próximo post deste blog.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

EIS O PROFESSOR ! ! !

FOTO: O novo secretário de educação, Oswaldo José Fernandes.

O "novo" responsável pela secretaria de educação, Prof. Oswaldo José Fernandes, foi em gestões passadas mentor de algumas frases de efeito na cidade, como "a cidade que mais lê no Brasil", "a cidade do novo século", "Jundiaí cidade saudável", etc...

Frases totalmente enganadoras, é obvio. Puro marketing eleitoreiro.

Porém, além destes slogans fantasmagóricos, o nobre educador esteve envolvido em monumentais escândalos políticos. Vamos a alguns deles.

No ano de 2002, o professor contratou a empresa Wisioshow Produções Artísticas Ltda. para um evento na Festa da Uva, por R$ 519 mil, sem concorrência pública, o que lhe rendeu uma ruidosa ação civil pública.

Posteriormente o professor colocou a TV Educativa da prefeitura para transmitir através do sinal em UHF, o que era vedado pela Lei de TV a Cabo. Este fato resultou na presença da Polícia Federal em Jundiaí e que atuou lacrando os transmissores da emissora até que a ilegalidade fosse corrigida pela diretoria da fundação que regia o canal.

Mas a grande enrascada que envolveu o secretário ainda estaria por vir. A prefeitura contratou a empresa CERCAR Indústria e Comércio de Artefatos de Cimento Ltda. para que fossem colocados alambrados em alguns equipamentos públicos da cidade.

O Ministério Público apontou fraudes que teriam sido cometidas neste processo. Diante deste fato, a justiça, atendendo a um pedido do MP, afastou o secretário de seu cargo decretando a indisponibilidade de seus bens. Posteriormente ao afastamento, a juíza Jane Rute Nalini, da 3ª Vara Criminal de Jundiaí, emitiu a sua sentença condenando o professor por direcionamento e fraude em licitações.

Prefeito Luiz Fernando Machado, sem dúvida "agora é a vez do futuro".

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

JURÁSSICA POLÍTICA ! ! !

FOTO: O novo secretário de finanças, José Antonio Parimoschi.

Continuando a nossa apresentação dos secretários jurássicos do "novo" governo, agora é a vez das finanças públicas municipais.

Iniciando a conversa, o magnânimo especialista em finanças públicas, José Antonio Parimoschi, no final de 2012, no ocaso do lamentável e medíocre governo Miguel Haddad, deixou o executivo municipal com uma monstruosa dívida de R$ 360 milhões.

Só este fato já seria o suficiente para o desnudamento da situação.

Porém, os acontecimentos não param por aí.

O mesmo Parimoschi apareceu em uma longa matéria no site do jornal O Estado de São Paulo em uma relação de nomes que teriam recebido propinas pagas para facilitar o direcionamento de licitações públicas e realizar consultorias personalizadas para as empresas.

Confiram abaixo a lista dos nomes citados pela reportagem:

***** CLIQUEM SOBRE A IMAGEM PARA AUMENTAR DE TAMANHO *****


Para lerem esta matéria na sua íntegra cliquem aqui.

Mais um fato, caros amigos. Somente no ano de 2009 levantamos 15 certidões de escrituras de imóveis passadas para o nome da Sra. Kátia Cristina Fruchi Parimoschi, esposa do gestor e secretário de finanças do então governo do PSDB, José Antonio Parimoschi.

Muitos daqueles imóveis eram originários da New Construções e outros da FazGran. Instigante é como uma funcionária pública com um salário aproximado de R$ 3.000,00 mensais na época pôde, em apenas 1 ano, passar em seu nome a escritura de 15 imóveis.

Vamos lá prefeito Luiz Fernando Machado, " agora é a vez do futuro ".