sábado, 4 de junho de 2011

ME ENGANA QUE EU GOSTO ! ! !

" Por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento ". Este é um ditado que se enquadra perfeitamente no que tem representado as administrações do PSDB em Jundiaí. Gestões baseadas em puro marketing distanciando a cidade de sua triste realidade que, de maneira insistente, é escondida embaixo do tapete pelos prefeitos tucanos que se sucedem. Nesta semana que passou vimos em nossa manipulada imprensa a imagem construída de Miguel Haddad como o prefeito que defende o meio ambiente, agora com esta história de consórcio para preservar a Serra do Japi. Tudo mentira !!! Não vamos aqui insistir no assunto sobre a intenção da Fundação Cintra Gordinho em lotear a Fazenda Ermida onde seriam erguidos um condomínio de luxo e um hotel, ameaçando a parte tombada da serra. Aliás, sobre este assunto, estivemos presentes em reunião do COMDEMA onde denunciamos este projeto de lotear a Fazenda Ermida pedindo, àquele órgão, que não autorize o tal loteamento. Mas, sobre o defensor do meio ambiente prefeito Miguel Haddad, a realidade é grave. Durante seu mandato entre 2000 e 2004, o então alcaide, seu irmão e seu cunhado (hoje falecido), criaram uma empresa chamada Planegran Construções e Planejamento Ltda. que seria responsável pela construção de um loteamento industrial ao lado da CBC, na estrada de Itú, cujas dimensões chegariam a 1.000.000 de metros quadrados. Neste empreendimento os proprietários aterraram lagos e nascentes de água, o que representa crime ambiental inafiançável. Por incrível que pareça, eles conseguiram a licença ambiental do DEPRN e da CETESB para realizarem a obra. Vejam abaixo os documentos deste impressionante empreendimento:

- Constituição da empresa; Registro do imóvel; Licença ambiental;





- Lagos e nascentes de água aterrados durante a obra;




Este é o prefeito Miguel Haddad, nobre e profundo defensor da Serra do Japi e cidadão benemérito do meio ambiente.

terça-feira, 31 de maio de 2011

A CAIXA PRETA DO TRANSPORTE COLETIVO ! ! !

Vamos começar pelo aumento de 9,4% na tarifa do transporte coletivo elevando a passagem para R$ 2,90. Qual é a justificativa para este aumento ? Ninguém sabe, afinal de contas a planilha de custos das empresas de ônibus, há 20 anos, é guardada a sete chaves pelos empresários e pela prefeitura. Na última audiência pública do Movimento Jundiaí Livre, o ex-secretário de transportes da gestão Luiza Erundina em São Paulo, Lúcio Gregori, fez uma sugestão muito interessante que foi aplicada na capital em sua época: a criação do Conselho Municipal de Tarifas. Este órgão seria formado por representantes do poder público e da sociedade civil que teriam a missão de discutir e deliberar sobre todas as tarifas municipais. Assim sendo, acabaria este segredo de estado que representa a planilha de custos do transporte público em Jundiaí. Continuando buraco adentro, a prefeitura gastou R$ 70 milhões na construção de todo o SITU. Agora, a título de apenas "complementar" as obras do sistema, o executivo está pedindo mais R$ 150 milhões emprestados ao BNDES. Um absurdo !!! Mas a face cinzenta deste setor na cidade tem origens mais profundas. Existe uma enorme interrogação a respeito da concorrência pública, para a concessão dos serviços de transporte coletivo, realizada pela prefeitura. Colocamos dois detalhes através dos documentos abaixo que, no mínimo, colocam sob suspeita esta licitação que teria tido o objetivo de favorecer as empresas Auto Onibus Três Irmãos Ltda., Viação Jundiaiense Ltda. e Viação Leme Ltda. Comparando o CNPJ da Três Irmãos e da Viação Jundiaiense vocês irão notar que os endereços das duas são iguais. Porém, muito mais grave do que isso é o seguinte: Se analisarmos as especificações técnicas exigidas, pela prefeitura, para as garagens das empresas, notaremos que ninguém na face da terra possui o solicitado, apenas as 3 empresas em questão que venceram a licitação. Leiam com atenção para comprovarem essas questões:



---------------- Endereços iguais das duas empresas ----------------


- Obs. ESTA CONCORRÊNCIA FOI ADJUDICADA EM 28 DE OUTUBRO DE 2003, DURANTE O MANDATO DO ENTÃO PREFEITO MIGUEL HADDAD.

domingo, 29 de maio de 2011

A PRAÇA NÃO É MAIS DO POVO ! ! !

Dia desses caminhávamos ao lado do Fórum local quando encontramos e paramos para conversar com o ex-prefeito Walmor Barbosa Martins. Ele estava indignado. O fato que desencadeou a sua ira foi o de a prefeitura municipal estar simplesmente destruindo a praça no entorno do Mosteiro de São Bento. Aí ele contou a história. Quando foi prefeito, aquela praça era propriedade da Sociedade Beneditina onde, inclusive, existia o campo de futebol da "cruzada". O então prefeito Walmor fez contato com o responsável pela Igreja de São Bento na época, Dom Abade Pedro Roeser, no sentido de desapropriar o entorno da igreja para construir ali uma praça para o laser das famílias de Jundiaí. E isso foi feito, originando a praça que estava alí até hoje. Mas a praça, meus amigos, já é coisa do passado. A prefeitura simplesmente detonou aquele logradouro público para colocar ali a Feira de Artesanato. Continuando a expor a sua indignação, Walmor nos disse que os artesãos tem todo o direito de exerceram o seu trabalho para poderem ganhar o pão de cada dia. Assim sendo, ele vai propor por toda a cidade uma outra solução para o caso. O terreno do antigo quartel, no centro da cidade, não é mais público e sim privado. A proposta é que a prefeitura desaproprie aquele imóvel e instale ali o que ele chamou "Parque dos Artesãos", onde seriam construídas barracas de alvenaria, banheiros para os artesãos e frequentadores e um amplo estacionamento totalmente gratuito para todos. Queremos dizer que concordamos em gênero, número e grau com o ex-prefeito. Afinal de contas são 13.200 m2 no coração de Jundiaí que deixariam de ser matéria prima para a especulação imobiliária para servir ao povo, já que a praça ao lado do Mosteiro de São Bento não é mais do povo. Que a prefeitura, então, proceda a desapropriação do imóvel onde funcionava a 2ª Cia. Com. do Exército, devolvendo às mãos do munícipe de Jundiaí este patrimônio inestimável que, do dia para a noite, foi parar nas mãos de proprietários particulares ansiosos pelo lucro imobiliário.