sábado, 31 de março de 2018

RICA IMORALIDADE ! ! !

O Projeto de Lei Complementar nº 1.024 foi debatido dias atrás em uma audiência pública. A proposta, de autoria do vereador Rogério Ricardo da Silva, permite a regularização de obras residenciais e comerciais sem o auto de conclusão de obra, o " habite-se ".

Segundo o texto do projeto de lei, estão incluídas nos benefícios as construções e reformas que tenham avançado sobre logradouros e prédios públicos ou particulares que não ultrapassem 350 m² de área construída final ou tenham até três pavimentos.

O gestor de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, Sinésio Scarabello Filho, já posicionou-se contra a proposta afirmando que ela interfere no Plano Diretor que está sendo revisado.

O prefeito Luiz Fernando Machado e o ex-vereador e atual assessor parlamentar para assuntos legislativos, José Galvão Braga Campos, colocaram-se a favor. O ex-vereador Tico afirmou ainda que diversas outras leis de anistia já foram feitas no passado: " Eu mesmo fiz uma em 2008 e outra em 2013 ".

Que bagunça, hein ? Ninguém se entende neste desgoverno municipal. O prefeito fala uma coisa e o gestor de planejamento fala outra.

Resumo da ópera: Estão querendo anistiar empreendimentos irregulares com até 350 m² de área construída. Um imóvel com estas dimensões pertence à classe rica, ou seja, o grupo político que nos governa há mais de 30 anos trabalha para satisfazer aos interesses de uma minoria abastada com o apoio fiel de seus serviçais vereadores, sempre em troca de argumentos políticos irrecusáveis.

Tempos difíceis estamos vivendo onde o poder só serve aos negócios de uma oligarquia que insiste em mamar no dinheiro público.

quarta-feira, 28 de março de 2018

IMPOSTOS DAS ARÁBIAS ! ! !

O Homem que Calculava é um livro que relata as aventuras de um calculista persa e suas proezas matemáticas na Bagdá do século XIII.

Porém, nem Malba Tahan, o autor do livro, imaginaria as monumentais peripécias matemáticas do prefeito Luiz Fernando Machado e de seu gestor de finanças, José Antonio Parimoschi, na cobrança dos impostos em nossa massacrada e vilipendiada cidade de Jundiaí.

Apenas para termos uma ideia do desastre, neste ano de 2018 a Taxa de Fiscalização da Licença para Localização e Funcionamento cobrada pela prefeitura de Jundiaí teve um aumento entre 50% e 300%, valor este que deve ser pago pelos contribuintes deste município.

Mais uma punhalada do PSDB nas costas do povo de Jundiaí.

Mas que conta é essa ? De onde tiraram estes índices estratosféricos para o pagamento do alvará de funcionamento dos estabelecimentos ?

No início do ano a prefeitura tentou aumentar o valor do IPTU em 25% de forma linear, porém com a grita geral da população o executivo voltou atrás. Mas agora, para compensar, eles aumentam as taxas dos alvarás entre 50% e 300%. Um absurdo inenarrável.

Já não bastasse a crise econômica que assola o país, o jundiaiense ainda tem de enfrentar a incompreensível gestão financeira da prefeitura.

Nem em nome de Alá, Clemente e Misericordioso, o xerife Ali Iezid Izz-Edim ibn Salim Hank Malba Tahan conseguiria entender a matemática do PSDB, quanto mais todos nós, meros mortais e pecadores.

segunda-feira, 26 de março de 2018

UNIDOS PELO ATRASO ! ! !

A elite branca brasileira é constituída pelo conjunto de pessoas cuja leitura da própria cidadania se reduz à visão do umbigo de cada uma.

Esta leitura faz com que tais seres não tenham a menor percepção sistêmica da sociedade na qual estão inseridos, reduzindo a existência dos mesmos aos seus interesses mais diretos e imediatos.

O problema não é, por exemplo, alguém ter um apartamento de 400 metros quadrados enquanto outro mora em um de 40. A sociedade aristocrática brasileira acha normal um ter condições para desfrutar de um imóvel de 4 mil metros quadrados enquanto o outro apanha da polícia para manter seu barraco em uma ocupação de terreno.

Enquanto isso, os parlamentares federais aprovaram, sem pudores, a PEC do Teto dos Gastos, que limita pelas próximas duas décadas os investimentos em educação e saúde, reduzindo a qualidade de vida dos excluídos sociais que dependem dos serviços públicos.

Entre os parlamentares que votaram a favor desta PEC está o funesto deputado federal Miguel Haddad, que na foto aparece abraçado com o desprezível e virtual candidato a governador de São Paulo, João Dória.

O mesmo João Dória que chegou a dizer que os pobres não tem de ter hábitos alimentares porque precisam agradecer por terem algo que comer, como se a alimentação destes pobres fosse apenas uma generosidade, uma esmola desta elite branca, racista, discriminatória e escravagista que domina este país há mais de 500 anos.

O mais desastroso de tudo isso é vermos o jundiaiense Miguel Haddad abraçado com este tipo de gente como João Dória, uma escória empresarial que está somente a serviço da aristocracia econômica que está destruindo este país apenas em troca de seu lucro fácil.