quinta-feira, 2 de julho de 2009
AINDA SOBRE O MOMENTO DE REFLEXÃO ! ! !
Todos nós chegamos em casa, no final do dia, cansados e querendo relaxar. Lá pelo final da noite sentamos na poltrona de nossa sala para nos encontrarmos com os nossos pensamentos. Últimamente, nestes encontros noturnos, no silêncio da sala, uma pergunta grita aos nossos ouvidos: O que aconteceu com o PT ? Vem então em nossa memória o ano de 1982. Em um certo dia, naquela época, ao passarmos no centro da cidade, ouvimos uma agitação muito grande. Paramos em frente ao restaurante DADÁ e ficamos alí observando tudo. Reuniam-se na praça da catedral militantes do recém criado PT. Estava alí o Eugênio Ferrari gritando com todo seu coração: "Trabalhador vota em trabalhador. Lula para governador". Também na rua vimos o Erazê Martinho, candidato a vereador naquele ano, falando de seu novo partido. Junto deles um pequeno grupo de apaixonados tentando convencer as pessoas que alí passavam. Naquela época o PT não tinha nada. Não tinha vereador, prefeito, deputado, senador, presidente, nada. Absolutamente nada. O tempo passou. Hoje o PT tem tudo. Conquistou todos os cargos do país. Seu maior líder, que um dia ousou desafiar a ditadura, hoje é o presidente. Porém, meus amigos, se o PT conquistou tudo, ele perdeu o que tinha de mais importante: A sua alma. O partido trocou o trabalho que fazia sobre o asfalto pelo conforto dos palácios. Em nossa cidade, suas lideranças assistem, em sua zona de conforto, duas famílias passarem a escritura da cidade em seus nomes e não se mobilizam. Inclusive, no último domingo nosso amigo, a quem respeitamos, ex-vereador Gerson Sartori derramou elogios, em um programa de rádio, a um ex-prefeito ligado à agricultura da cidade. Não é possível uma coisa dessas. Enfim, nós gostaríamos, ao escrevermos este post, de voltarmos ao centro da cidade, mas não iremos lá. Não iremos pois sabemos que, ao pararmos novamente em frente ao DADÁ, o Eugênio Ferrari não estará lá; o Erazê também não, pois já faleceu; aquele grupo de apaixonados também não, pois todos se dispersaram; não encontraremos também, com muita tristeza, o PT, pois ele não está mais nas ruas.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
MOMENTO DE REFLEXÃO ! ! !
Algumas considerações precisamos fazer diante do momento político delicado em que nossa cidade está passando. Além das cassações de Miguel Haddad e da especulação imobiliária que campeia em Jundiaí, assuntos estes discutidos aqui exaustivamente, agora esta vinda para cá de uma deputada de Mauá envolvida com um círculo de relações altamente suspeito, de acordo com o que foi publicado pela grande imprensa de São Paulo. Fica clara, em primeiro lugar, a posição profundamente lamentável do Jornal de Jundiaí ao dar espaço para uma política, com este tipo de envolvimento, sem antes investigar a vida pregressa da parlamentar. Em segundo lugar, é preciso que o diretório municipal do Partido Verde se manifeste, oferecendo à comunidade local explicações sobre o por que da vinda da referida parlamentar. Correm rumores pela cidade, inclusive, que o presidente do PV local, Eduardo dos Santos Palhares, teria aspirações de ser candidato a deputado federal fazendo dobradinha com esta deputada estadual de Mauá. Seria verdade ? O PV precisa vir a público para dar satisfações sobre o assunto. Por fim, gostaríamos de dizer ao nosso amigo e companheiro, Deputado Estadual Pedro Bigardi, o seguinte: Chegou a hora de endurecer. O verdadeiro representante de Jundiaí na Assembléia Legislativa, precisa ir à tribuna e denunciar ao país o verdadeiro paraíso dos negócios em que Jundiaí foi transformada pelo PSDB; além disso, é preciso passar um risco no chão e dizer a esta deputada do ABC o seguinte: " Senhora deputada, do risco para cá é comigo, entendeu ? Portanto a senhora faça a gentileza de sumir de Jundiaí e voltar para Mauá, seu lugar de origem e de onde a senhora nunca deveria ter saído ". O revolucionário cubano Che Guevara disse certa vez: " Hay que endurecer pero sin perder la ternura jamás ". Só que com essa gente, amigo e deputado Pedro Bigardi, não pode haver ternura.
terça-feira, 30 de junho de 2009
JUNDIAÍ NÃO MERECE ISSO ! ! !
O ESTADO DE S. PAULO
quarta-feira, 30 de maio de 2007
METRÓPOLE
Apuração do MPE liga empresários e autoridades de Mauá ao PCC
Investigação acertou Executivo e resvalou no Legislativo; ex-secretário aparece na contabilidade da facção
Eduardo Reina
Investigações da Polícia Civil sobre uma quadrilha acusada de usar postos de gasolina e revendedoras de carros para lavar dinheiro do tráfico de drogas para o Primeiro Comando da Capital (PCC) na região do ABC indicam que o grupo tinha contatos e influência entre empresários e integrantes da prefeitura e da Câmara de Mauá. O esquema de lavagem foi denunciado na semana passada pelo Ministério Público Estadual (MPE), que pediu o indiciamento de 18 pessoas.
A investigação sobre o PCC acertou em cheio o Executivo de Mauá e resvalou no Legislativo. Em junho de 2006, policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) acharam um caderno com parte da contabilidade do PCC no ABC. O nome do vereador Cincinato Freire, ex-secretário de Saúde, aparece no caderno com crédito de R$ 3.828 e a data de 4 de janeiro de 2005.
As anotações estavam num carro de Reinaldo Macário de Lima, apontado pelo MPE como braço direito de Gildásio Siqueira dos Santos, acusado de ser dono da maioria dos postos que a quadrilha mantém no ABC, no litoral sul e em Mogi das Cruzes. Em 13 de dezembro, 20 dias após ter assumido o cargo, Freire pediu exoneração.
No caderno constam os nomes de, entre outros, Wilson Roberto Cuba, o Rabugento, que está preso, e Sidnei Garcia, presidente da Associação Comercial de Mauá. Duas ex-funcionárias da administração municipal, Mirian Valério da Silva e Milene Rodrigues da Ponte, foram acusadas de colaborar com o esquema da facção. De acordo com o MPE, Mirian pertencia ao grupo que faz lavagem de dinheiro e é namorada de um dos denunciados, Felipe Geremias, o Alemão, suspeito de ser um dos líderes do PCC no ABC. Milene, outra integrante da lista de indiciamento, é mulher de Gildásio.
Garcia, presidente da Associação Comercial, trabalhou na campanha para deputada estadual de Vanessa Damo (PV), filha do prefeito. Um dos coordenadores financeiros da campanha, o empresário foi flagrado em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça em conversas com a juíza Ida Inês del Cid, na qual recebe instruções de como agir contra denúncias sobre Vanessa, cuja candidatura estava ameaçada de impugnação.
Segundo relatório da Polícia Civil, Garcia é dono de um posto em Mauá usado pelo PCC para lavar dinheiro, o Petromix, na Avenida João Ramalho, 476, Vila Assis Brasil. Segundo o MPE, Garcia se relaciona socialmente com os membros da quadrilha e também contribui, em razão de seus negócios, para a lavagem de dinheiro da facção. Ele ainda é dono de uma locadora e revendedora de veículos. “Sidnei Garcia assumiu o papel de testa-de-ferro do posto Petromix, em Mauá, onde consta como sócio formal”, disse a promotora Adriana Ribeiro Soares de Morais.
Em gravação do dia 16 de agosto de 2006, Garcia fala com um interlocutor não identificado e conta que foi prestar depoimento na delegacia. “Envolveram você em alguma coisa?”, perguntou o homem do outro lado da linha. “Esse negócio do PCC aí. É um dos postos que eu tenho aí é.... (breve silêncio) cuidado com esse Fusca que você passou, que tá ao lado de você aí”, desconversou, em seguida.
Nas várias conversas gravadas entre Garcia e a juíza Ida, ele recebe instruções para fotografar a boca-de-urna feita pelo candidato do PT na eleição de 2004, Márcio Chaves Pires, adversário de Damo. Ida instrui Garcia a enviar o registro para ela, que tomaria as providências necessárias. “Falei com ele (Garcia) e com outras pessoas de vários partidos. É uma orientação própria de juiz eleitoral”, alegou a juíza.
Já num diálogo do dia 31 de agosto de 2006, às 11h27, Ida se mostrou preocupada com a possibilidade de impugnação da candidatura de Vanessa em virtude de denúncias no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A juíza chegou a pedir a Garcia para que avisasse o prefeito dessa possibilidade. “Fala lá isso para o prefeito. Fala que, quando a doutora Ida falou isso para o senhor, ninguém tomou providência.”
Em resposta, Garcia disse que não adiantava procurar Leonel Damo. “Mas, quando o problema é com a filha dele, a situação muda de figura. Fala com ele que você vai ver como ele vai ficar.... Fala assim”, retrucou Ida, completando depois: “Talvez a campanha não chegue ao fim. Isso tudo veio por denúncia anônima. A fonte é a mesma que quer me prejudicar. Tudo isso eu falei. Fala para ele só para relembrar.”
Damo e a filha foram considerados inelegíveis pela Justiça Eleitoral em abril. Eles foram condenados pelo uso do jornal Opinião Pública, que tinha a prefeitura como anunciante, para promoção da candidatura da deputada. Ambos recorreram da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Vereador pelo PSDC, integrante da base do prefeito, Freire disse ontem que comprou gasolina num posto do PCC sem saber que ele pertencia à facção, e deve ter havido algum erro para seu nome aparecer no caderno. “Digitaram errado. Tenho a consciência tranqüila. Saí da secretaria para a situação ser elucidada. Me causa estranheza essa denúncia.”
quarta-feira, 30 de maio de 2007
METRÓPOLE
Apuração do MPE liga empresários e autoridades de Mauá ao PCC
Investigação acertou Executivo e resvalou no Legislativo; ex-secretário aparece na contabilidade da facção
Eduardo Reina
Investigações da Polícia Civil sobre uma quadrilha acusada de usar postos de gasolina e revendedoras de carros para lavar dinheiro do tráfico de drogas para o Primeiro Comando da Capital (PCC) na região do ABC indicam que o grupo tinha contatos e influência entre empresários e integrantes da prefeitura e da Câmara de Mauá. O esquema de lavagem foi denunciado na semana passada pelo Ministério Público Estadual (MPE), que pediu o indiciamento de 18 pessoas.
A investigação sobre o PCC acertou em cheio o Executivo de Mauá e resvalou no Legislativo. Em junho de 2006, policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) acharam um caderno com parte da contabilidade do PCC no ABC. O nome do vereador Cincinato Freire, ex-secretário de Saúde, aparece no caderno com crédito de R$ 3.828 e a data de 4 de janeiro de 2005.
As anotações estavam num carro de Reinaldo Macário de Lima, apontado pelo MPE como braço direito de Gildásio Siqueira dos Santos, acusado de ser dono da maioria dos postos que a quadrilha mantém no ABC, no litoral sul e em Mogi das Cruzes. Em 13 de dezembro, 20 dias após ter assumido o cargo, Freire pediu exoneração.
No caderno constam os nomes de, entre outros, Wilson Roberto Cuba, o Rabugento, que está preso, e Sidnei Garcia, presidente da Associação Comercial de Mauá. Duas ex-funcionárias da administração municipal, Mirian Valério da Silva e Milene Rodrigues da Ponte, foram acusadas de colaborar com o esquema da facção. De acordo com o MPE, Mirian pertencia ao grupo que faz lavagem de dinheiro e é namorada de um dos denunciados, Felipe Geremias, o Alemão, suspeito de ser um dos líderes do PCC no ABC. Milene, outra integrante da lista de indiciamento, é mulher de Gildásio.
Garcia, presidente da Associação Comercial, trabalhou na campanha para deputada estadual de Vanessa Damo (PV), filha do prefeito. Um dos coordenadores financeiros da campanha, o empresário foi flagrado em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça em conversas com a juíza Ida Inês del Cid, na qual recebe instruções de como agir contra denúncias sobre Vanessa, cuja candidatura estava ameaçada de impugnação.
Segundo relatório da Polícia Civil, Garcia é dono de um posto em Mauá usado pelo PCC para lavar dinheiro, o Petromix, na Avenida João Ramalho, 476, Vila Assis Brasil. Segundo o MPE, Garcia se relaciona socialmente com os membros da quadrilha e também contribui, em razão de seus negócios, para a lavagem de dinheiro da facção. Ele ainda é dono de uma locadora e revendedora de veículos. “Sidnei Garcia assumiu o papel de testa-de-ferro do posto Petromix, em Mauá, onde consta como sócio formal”, disse a promotora Adriana Ribeiro Soares de Morais.
Em gravação do dia 16 de agosto de 2006, Garcia fala com um interlocutor não identificado e conta que foi prestar depoimento na delegacia. “Envolveram você em alguma coisa?”, perguntou o homem do outro lado da linha. “Esse negócio do PCC aí. É um dos postos que eu tenho aí é.... (breve silêncio) cuidado com esse Fusca que você passou, que tá ao lado de você aí”, desconversou, em seguida.
Nas várias conversas gravadas entre Garcia e a juíza Ida, ele recebe instruções para fotografar a boca-de-urna feita pelo candidato do PT na eleição de 2004, Márcio Chaves Pires, adversário de Damo. Ida instrui Garcia a enviar o registro para ela, que tomaria as providências necessárias. “Falei com ele (Garcia) e com outras pessoas de vários partidos. É uma orientação própria de juiz eleitoral”, alegou a juíza.
Já num diálogo do dia 31 de agosto de 2006, às 11h27, Ida se mostrou preocupada com a possibilidade de impugnação da candidatura de Vanessa em virtude de denúncias no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A juíza chegou a pedir a Garcia para que avisasse o prefeito dessa possibilidade. “Fala lá isso para o prefeito. Fala que, quando a doutora Ida falou isso para o senhor, ninguém tomou providência.”
Em resposta, Garcia disse que não adiantava procurar Leonel Damo. “Mas, quando o problema é com a filha dele, a situação muda de figura. Fala com ele que você vai ver como ele vai ficar.... Fala assim”, retrucou Ida, completando depois: “Talvez a campanha não chegue ao fim. Isso tudo veio por denúncia anônima. A fonte é a mesma que quer me prejudicar. Tudo isso eu falei. Fala para ele só para relembrar.”
Damo e a filha foram considerados inelegíveis pela Justiça Eleitoral em abril. Eles foram condenados pelo uso do jornal Opinião Pública, que tinha a prefeitura como anunciante, para promoção da candidatura da deputada. Ambos recorreram da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Vereador pelo PSDC, integrante da base do prefeito, Freire disse ontem que comprou gasolina num posto do PCC sem saber que ele pertencia à facção, e deve ter havido algum erro para seu nome aparecer no caderno. “Digitaram errado. Tenho a consciência tranqüila. Saí da secretaria para a situação ser elucidada. Me causa estranheza essa denúncia.”
segunda-feira, 29 de junho de 2009
VIVENDO PERIGOSAMENTE ! ! !
Pois é meus amigos. A situação é muito delicada mesmo. O envolvimento de assessores de campanha da deputada estadual Vanessa Damo (PV) com o PCC é um fato gravíssimo e muito preocupante para toda a cidade. Além deste envolvimento, até uma juíza de direito de Mauá foi afastada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo por ser suspeita de ter ligações com aquela facção criminosa. Os fatos narrados nas matérias publicadas pela Agência Estado, pela Folha de São Paulo e pelo Diário do Grande ABC retratam uma realidade escondida nos bastidores da política. O que é intrigante é sabermos quem são as pessoas responsáveis pela vinda a Jundiaí da tal deputada; é sabermos quais são os reais interesses disfarçados por trás da vinda a Jundiaí da nobre parlamentar. Estas e muitas outras perguntas precisam de respostas. Assim sendo, nesta tarde, na qualidade de presidente do Partido Popular Socialista - PPS de Jundiaí, protocolamos uma representação junto ao Ministério Público local solicitando que sejam levadas a cabo as investigações necessárias para que sejam elucidadas todas as dúvidas que pairam no ar sobre este episódio. A cidade de Jundiaí não merece e não pode ser maltratada desta forma a ponto de ficar exposta às jogadas políticas de bastidores com esta lamentável envergadura. Desta forma, ficamos no aguardo do que será apurado pelo Ministério Público para podermos informar aos frequentadores deste blog.
domingo, 28 de junho de 2009
POR QUE A DEPUTADA NÃO DISSE ISSO AO JJ ? (III)
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o afastamento por tempo indeterminado da juíza Ida Inês del Cid, da 2ª Vara do Fórum de Mauá. Ela foi flagrada em escutas telefônicas durante as investigações do Ministério Público sobre uma quadrilha acusada de usar postos de gasolina e revendedoras de carros para lavar dinheiro do tráfico de drogas para o Primeiro Comando da Capital (PCC), no ABC.
Nas gravações, a juíza dá instruções ao atual presidente da Associação Comercial de Mauá, Sidnei Garcia, que atuou na campanha da deputada estadual Vanessa Damo (PV), sobre como agir contra denúncias sobre a então candidata. Garcia é acusado pelo Ministério Público de contribuir para o esquema de lavagem de dinheiro do PCC. Vanessa é filha do prefeito de Mauá, Leonel Damo (PV).
A Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça informou que o afastamento da juíza será mantido até o término do processo administrativo aberto contra ela na instituição. O tribunal informou ainda que o caso corre em sigilo e que não poderia fornecer mais informações. Quando foram divulgadas as conversas da juíza, a corregedoria do órgão informou que investigava o possível envolvimento de Ida Inês del Cid com a quadrilha no ABC.
A juíza não quis comentar o caso e informou estar com problemas de saúde. A reportagem também não conseguiu localizá-la em sua casa.
FONTE: Diário do Grande ABC
Nas gravações, a juíza dá instruções ao atual presidente da Associação Comercial de Mauá, Sidnei Garcia, que atuou na campanha da deputada estadual Vanessa Damo (PV), sobre como agir contra denúncias sobre a então candidata. Garcia é acusado pelo Ministério Público de contribuir para o esquema de lavagem de dinheiro do PCC. Vanessa é filha do prefeito de Mauá, Leonel Damo (PV).
A Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça informou que o afastamento da juíza será mantido até o término do processo administrativo aberto contra ela na instituição. O tribunal informou ainda que o caso corre em sigilo e que não poderia fornecer mais informações. Quando foram divulgadas as conversas da juíza, a corregedoria do órgão informou que investigava o possível envolvimento de Ida Inês del Cid com a quadrilha no ABC.
A juíza não quis comentar o caso e informou estar com problemas de saúde. A reportagem também não conseguiu localizá-la em sua casa.
FONTE: Diário do Grande ABC
POR QUE A DEPUTADA NÃO DISSE ISSO AO JJ ? ( II )
JUÍZA SUSPEITA DE AJUDAR FACÇÃO É AFASTADA
Foi a primeira medida contra uma autoridade do Judiciário de São Paulo por suspeita de envolvimento com o PCC.
Suspeita de favorecer pessoas apontadas como integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), a juíza Ida Inês Del Cid, da 2ª Vara de Mauá (ABC), foi afastada do cargo. Trata-se da primeira medida contra uma autoridade do Judiciário paulista por possível ligação com o grupo criminoso.
O afastamento foi determinado porque a juíza foi flagrada em conversas telefônicas com Sidnei Garcia, presidente da Associação Comercial da cidade e acusado de compor um grupo de 18 pessoas que usariam, segundo o Ministério Público, 22 postos de combustível para lavar dinheiro para o PCC.
FONTE: Folha de São Paulo
Foi a primeira medida contra uma autoridade do Judiciário de São Paulo por suspeita de envolvimento com o PCC.
Suspeita de favorecer pessoas apontadas como integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), a juíza Ida Inês Del Cid, da 2ª Vara de Mauá (ABC), foi afastada do cargo. Trata-se da primeira medida contra uma autoridade do Judiciário paulista por possível ligação com o grupo criminoso.
O afastamento foi determinado porque a juíza foi flagrada em conversas telefônicas com Sidnei Garcia, presidente da Associação Comercial da cidade e acusado de compor um grupo de 18 pessoas que usariam, segundo o Ministério Público, 22 postos de combustível para lavar dinheiro para o PCC.
FONTE: Folha de São Paulo
POR QUE A DEPUTADA NÃO DISSE ISSO AO JJ ? ( I )
São Paulo - A juíza de Mauá, Ida Inês del Cid, negou ter participado de esquema de favorecimento da candidatura a deputada de Vanessa Damo (PV) e admitiu que Sidnei Garcia é seu amigo antigo, mas diz desconhecer seus negócios. "Sempre conversamos sobre assuntos relativos com amizade. Tenho essa relação com ele, assim como tenho com outras pessoas em Mauá. Ele é da Associação Comercial. A gente brinca muito."
Ida se disse surpresa com as notícias de envolvimento de Garcia com o PCC e as denúncias feitas pelo Ministério Público Estadual. "Não sei dos negócios dele. Vamos com cuidado com isso. É preciso cuidado com o que se fala, com o que e quem se acusa. Ele foi denunciado e será julgado. Por ser juíza não posso analisar esse assunto. Já as conversas com relação à eleição são necessárias", completou a juíza, ao dizer que ficou "muito triste" com a situação. A Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo investiga a ligação de Ida com integrantes do PCC.
Já a deputada Vanessa Damo não atendeu a reportagem do Grupo Estado. Sua assessoria de imprensa, que é a mesma utilizada pela prefeitura de Mauá, informou através de nota que Sidnei Garcia não foi coordenador financeiro da campanha e que o assunto vem à tona para tentar encobrir denúncia que envolve a prefeitura de Mauá com a empreiteira Gautama, acusada de corrupção pela Polícia Federal.
FONTE: Agência Estado
Ida se disse surpresa com as notícias de envolvimento de Garcia com o PCC e as denúncias feitas pelo Ministério Público Estadual. "Não sei dos negócios dele. Vamos com cuidado com isso. É preciso cuidado com o que se fala, com o que e quem se acusa. Ele foi denunciado e será julgado. Por ser juíza não posso analisar esse assunto. Já as conversas com relação à eleição são necessárias", completou a juíza, ao dizer que ficou "muito triste" com a situação. A Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo investiga a ligação de Ida com integrantes do PCC.
Já a deputada Vanessa Damo não atendeu a reportagem do Grupo Estado. Sua assessoria de imprensa, que é a mesma utilizada pela prefeitura de Mauá, informou através de nota que Sidnei Garcia não foi coordenador financeiro da campanha e que o assunto vem à tona para tentar encobrir denúncia que envolve a prefeitura de Mauá com a empreiteira Gautama, acusada de corrupção pela Polícia Federal.
FONTE: Agência Estado
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