sábado, 2 de fevereiro de 2019

FESTA DA UVA ?

A administração do PSDB, em todos os níveis de governo, tem sido a useira e vezeira em entregar o patrimônio público para a iniciativa privada. O exemplo mais atual é a privatização da companhia Vale do Rio Doce, o maior crime financeiro da história do Brasil cometido pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que deveria estar na cadeia.

Aqui em Jundiaí a situação não é diferente. Privatizaram os serviços de creche, as ações médicas do Hospital São Vicente, a construção de casas populares, enfim, estão entregando tudo para as empresas privadas.

A mais nova entrega feita pela prefeitura foi a Festa da Uva de 2019. Uma lástima. Um desplante. Uma desfaçatez sem limites.

A Festa da Uva foi entregue a uma empresa ligada à AMBEV. Isso fez com que o maior produto vendido na festa seja o chopp produzido por esta empresa. E o mais grave: Do valor de cada chopp consumido serão repassados apenas R$ 0,70 para as entidades. Um esbulho inacreditável. Tudo isso sob as barbas do prefeito.

Só lembrando que o dono da AMBEV, Jorge Paulo Lemann, possui um patrimônio pessoal de R$ 100 bilhões, tendo uma renda de R$ 4 mil por hora. Este empresário foi um dos principais financiadores do golpe político de 2016 que gerou todo este desastre profundo em que o país está mergulhado hoje nas mãos dos parasitas de plantão em Brasília.

E a prefeitura entregou grande parte do lucro da Festa da Uva para essa gente. E não acontece nada. Ninguém responde por nada. Os vereadores não cobram nada. A imprensa não fala e nem publica nada. Todos acomodados em sua zona de conforto regiamente remunerada pelo governo do PSDB através do dinheiro público.

Dia desses lemos na internet uma frase muito interessante sobre a política. Ela diz o seguinte: " O povo brasileiro prefere trocar de celular ao invés de trocar de político ". É bem por aí. Que tristeza !!!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

EDUCAÇÃO FALIDA ! ! !

A prefeitura de Jundiaí vai implantar este ano na chamada "escola inovadora" o uso coletivo de material escolar, ou seja, várias crianças vão usar o mesmo lápis, a mesma caneta, a mesma borracha, etc...

E o prefeito Luiz Fernando Machado e a sua gestora de educação, Vasti Ferrari Marques, não ficam nem vermelhos com isso. É o fim da picada. Vão dizer que vão economizar, que a prefeitura não tem dinheiro.

Essa conversa já cansou. Uma prefeitura que tem um orçamento na casa de R$ 2,5 bilhões não tem o direito de dizer que vai economizar com o material escolar para as crianças, na sua maioria carentes.

Apenas lembrando que os mais de 400 cargos de confiança nomeados pelo prefeito causam um custo ao erário municipal, somando os seus salários com os encargos trabalhistas, de R$ 50 milhões ao ano. Em quatro anos serão gastos R$ 200 milhões com os cabos eleitorais que farão campanha de graça para o PSDB nas eleições municipais de 2020.

E o prefeito e a gestora de educação tem a cara de pau, o desplante e a desfaçatez de vir propor a utilização coletiva de material escolar pelas crianças para economizar. A educação pública está morta e enterrada.

É como dizia o bom e velho Barão de Itararé: " Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato ".

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

EM ALGUM LUGAR . . . ! ! !

Em uma certa cidadezinha no interior do Brasil, dois velhos caipiras, Zé Ruela e Tramelinha, estavam sentados no banco da praça conversando sobre a vida. De repente começaram a falar sobre a política da cidade deles. Essa conversa que tiveram nos faz lembrar de algum lugar que não conseguimos identificar qual é:

Zé Ruela: " Ô compade, ocê tá veno o que tá aconteceno na nossa prifitura aqui da nossa vila ? "

Tramelinha: " Num vi não, o que foi Zé ? "

Zé Ruela: " Tão dizeno que o tar de prefeito forastero que veio de otras terra só sabe tirá fotografia. Num faiz nadica de nada. Mais dissero que ele enricô com as política. Tá de borso cheio cumpade. "

Tramelinha: " É memo Zé ? Ocê sabe de uma coisa. Me dissero tamém que num é ele que dá as orde la drento. Parece que é otro espertinho do lado de fora que manda e tá de borso cheio tamém. "

Zé Ruela: " Ocê sabe que já ovi isso tamém cumpade. E tem mais. Parece que é a mema turma de gatuno que domina a nossa terrinha já faz um tempão sô. Tudo eles de borso cheio tamém. "

Tramelinha: " Mais, o Zé, cumé que essa gente boa de bico consegue ficá tanto tempo mandano em nóis ? Me esprica que eu não entendo de jeito manera essa paiaçada toda. "

Zé Ruela: " Ô Tramelinha, a dona Maricota ali da esquina me disse que eles dá bufunfa pra todo mundo. Dá bufunfa pros partido, pros vereadô, pros jornar, pras rádio, pros dotô das lei e assim vão ficano na prifitura pra sempre. A mamata é boa né cumpade. "

Tramelinha: " Mais será o Benedito que esse povo é tonto Zé ? Será que eles num enxerga que os espertalhão enganô tudo nóis só pra eles ficá rico, comprá carrão e tomá um vinho do bão ? "

Zé Ruela: " Ô Tramelinha, essa cunversa já cansô. Chega de falá desses jegue sem ferradura. Vamo aqui picá um fuminho pra gente dá um pito aqui na sombra que resorve mais. "

Tramelinha: " Isso memo Zé. Vamo pitá. Êta fuminho bão sô !!! "

Que cidadezinha sem vergonha essa do Zé Ruela e do Tramelinha, não é mesmo ? Ainda bem que nada disso acontece aqui em Jundiaí.