Segundo o gestor da Unidade de Gestão de Mobilidade e Transporte da cidade, Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro, a Prefeitura de Jundiaí vai dar continuidade à implantação do projeto BRT - Bus Rapid Transit.
O gestor destaca ainda que, com a mudança do projeto, aqueles mesmos R$ 106 milhões do financiamento já aprovado pela Caixa Econômica Federal contemplarão os 22 km por onde os veículos passarão. O prefeito anterior, Pedro Bigardi, dizia que iria gastar os mesmos R$ 106 milhões para implantar 4,5 quilômetros de BRT.
Vale lembrar que o custo total do projeto chega aos R$ 150 milhões, em um município onde o governo do PSDB vive dizendo que a prefeitura está quebrada e que não tem dinheiro para nada.
Há algo de absurdo e de muito estranho nestes números.
Outra coisa, caros amigos. Esta realmente é uma cidade surrealista. Oras bolas, se todo o projeto está embargado pela justiça como é que o governo Luiz Fernando Machado vai reativar as obras ?
Apenas para que os amigos tenham uma ideia, entre os inúmeros argumentos utilizados pelo judiciário para o embargo deste projeto, destacamos as seguintes considerações:
1) Não foram promovidas audiências públicas e debates com a efetiva participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade, assim como serem ouvidos todos os Conselhos Municipais afetos à matéria, o que deve ser providenciado e garantido diretamente pelo próprio réu (a prefeitura);
2) Não foi realizado o Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA / RIMA) ou, conforme o caso, o Relatório Ambiental Preliminar (RAP);
3) Não foram obtidos todos os licenciamentos ambientais prévios necessários ao empreendimento;
4) Não foram realizados o Estudo e o Relatório de Impacto de Vizinhança - EIV/RIV - e o Relatório de Impacto de Trânsito - RIT;
5) Não foi elaborado e concluído o 'Plano de Mobilidade Urbana' de Jundiaí, previsto no Plano Diretor atualmente em vigor.
Se quiserem ler a sentença do embargo na íntegra cliquem aqui.
Na verdade este é mais um engodo do governo do PSDB. Só que eles não enganam a mais ninguém. Já estão afundando em um mar de mentiras apenas pensando em suas próximas eleições.
Diante de todo este quadro dantesco pintado pelo PSDB só podemos concluir que há algo de muito podre no reino da Dinamarca.
quinta-feira, 7 de junho de 2018
segunda-feira, 4 de junho de 2018
QUEBRARAM JUNDIAÍ ! ! !
A atual administração municipal do PSDB é useira e vezeira em dizer que recebeu a prefeitura quebrada, querendo mostrar que não tem nada a ver com a sua insolvência financeira.
Tudo mentira. Esse grupo que aí está governa a cidade há mais de 30 anos, portanto é o grande responsável pelos descalabros financeiros que assolam o executivo resultando na sua falência.
A última manifestação do gestor de finanças, José Antonio Parimoschi, foi a imagem do desastre final. Disse ele que a capacidade de investimento da prefeitura está em 2%. Os outros 98% são para o custeio da máquina pública municipal.
Isso quer dizer que os R$ 2,3 bilhões do orçamento de 2018 serão destinados apenas para pagar as contas da prefeitura. E não ficou nem vermelho ao fazer esta afirmação.
Diante da evidente falência da prefeitura, fizemos um rápido pente fino na estrutura e no orçamento da administração municipal para termos uma visão mais clara sobre este desastre financeiro.
Vamos a alguns dados coletados sobre os gastos do executivo em 2018:
- Inovação e Relação com o Cidadão - $ 9.765.500,00 (INÚTIL)
- Escola de Gestão Pública - $ 1.313.000,00 (INÚTIL)
- Fundação Casa da Cultura - $ 3.304.000,00 (INÚTIL)
- 400 cargos de confiança - $ 50.000.000,00 (INÚTIL)
Somente para estes quatro quesitos serão gastos, inutilmente, mais de R$ 64 milhões este ano. Isso é profundamente lamentável.
Além disso existem outras duas questões que merecem um comentário.
Em primeiro lugar, os juros e serviços da dívida pública que serão pagos este ano são de $ 14.980.000,00. Esta dívida da prefeitura é um mistério pois jamais tivemos notícia da elaboração de uma auditoria desta dívida para sabermos qual a sua origem e o seu real valor.
Um outro assunto gravíssimo é o seguinte: Durante a gestão do ex-prefeito Miguel Haddad foi aprovado na Câmara Municipal um projeto de lei que autorizava o acréscimo de 25% em todos os contratos da prefeitura, ou seja, um superfaturamento de 25% autorizado por lei. Isso é um escárnio. Um desplante. Uma desfaçatez.
Diante destes números, não adianta o burgomestre das finanças vir a público e dizer que não tem dinheiro. O que não existe é vontade política e competência para regularizar a situação.
Se todos os problemas expostos aqui fossem equalizados a capacidade de investimento da prefeitura subiria consideravelmente. Mas isso não interessa ao PSDB. O que importa é a desculpa de que eles não tem dinheiro, assim evitarão as cobranças por parte da população e já terão o discurso pronto para as próximas eleições.
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