O plenário da Câmara Municipal de Campinas definiu em reunião no dia 22 de setembro, a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar denúncias feitas pelo Ministério Público, segundo as quais dois órgãos ligados à Prefeitura de Campinas - Sanasa e Informática dos Municípios Associados (IMA) – estariam envolvidos em esquemas de fraudes de licitações públicas. A CPI será presidida pelo vereador Sérgio Benassi (PCdoB), autor do pedido e terá como membros os vereadores Artur Orsi (PSDB), Jorge Schneider (PTB), Jairson Canário (PT), Vicente de Carvalho (PV), Professor Alberto (DEM) e Sebastião dos Santos (PMDB).
RELEMBRANDO O CASO
De acordo com informações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), a quadrilha fraudava licitações em 11 municípios de São Paulo. Além de Campinas, o grupo teria atuado em cidades como São Paulo, Indaiatuba, Hortolândia, Peruíbe, Guarulhos, Jundiaí, Arujá, Itapetininga, Taubaté e Araraquara. Teria ramificações também no estado de Tocantins. Segundo o GAECO, os fraudadores se especializaram em adulterar o processo de concorrência em setores de segurança, limpeza e vigilância. Para o MP, o esquema era liderado por José Carlos Cepêra e operado por meio de seis empresas, todas colocadas em nomes de laranjas.
O MP apurou que as empresas Lotus Serviços Técnicos Ltda; Pluriserv Serviços Técnicos Ltda, Infratec Segurança e Vigilância Ltda, Pro Saneamento Ambiental Ltda, O.O. Lima Empresa Limpadora Ltda e São Paulo Serviços - venceram inúmeras licitações municipais e estaduais nos últimos anos, num esquema que já teria rendido perto de R$ 615 milhões.
Além da Sanasa em Campinas, o MP descobriu contratações públicas fraudadas na Defensoria Pública da União, Sabesp, Companhia Engenharia de Tráfego (CET), Companhia Paulista de Obras e Serviços, Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo, Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Imprensa Oficial, PRODESP, Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Jundiaí, Secretaria de Educação do Estado de Tocantins, Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e com o próprio Ministério Público do Estado de São Paulo.
Muito bem meus amigos. Aqui em Jundiaí o silêncio é total. Não somente o prefeito interino Miguel Haddad está calado há 26 dias mas também a Câmara Municipal de Jundiaí está completamente omissa a respeito destas fraudes. Ao invés de os vereadores estarem preocupados com a nova pintura do prédio do legislativo ou com quem será o próximo presidente da casa, eles deveriam cumprir o único papel importante que lhes cabe: Fiscalizar o executivo. Porém, como todos nós já sabemos, a maioria dos parlamentares da cidade não fiscalizam coisa nenhuma, estando preocupados apenas com questões inúteis e com o seu rotineiro clientelismo. Este é o triste retrato da coronelista cidade de Jundiaí.
sábado, 16 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
SINDICATO PELEGO ?
Outra vez o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jundiaí está envolvido em ilegalidades. Também pudera. A presidente da entidade, Eleni Fávaro, antes de se preocupar em defender os interesses do funcionalismo municipal transformou-se em um simples cabo eleitoral do prefeito interino Miguel Haddad. Um papel pífio para quem poderia ser a esperança de melhores dias para os trabalhadores de sua categoria. Diversos servidores públicos de Jundiaí tiveram uma surpresa quando olharam suas folhas de pagamento no último dia 30. Vários deles tiveram descontados valores acima das despesas feitas através de um convênio com o sindicato. Além disso um abaixo-assinado com mil e quinhentas assinaturas vai ser entregue no sindicato, contra a assembléia realizada no início de setembro. Na ocasião foi votada a alteração do valor da mensalidade de R$ 5 por servidor para 1% dos vencimentos. O edital de convocação saiu em um único jornal, num sábado, durante um feriado prolongado. O edital previa uma chamada às 17h e outra às 18h, mas só houve a primeira, evitando que os servidores que trabalham até as 18h comparecessem. Para completar a "obra" a diretoria do sindicato alugou um terreno doado pela prefeitura onde deveria ser construída a sede do sindicato. Não só não construíram nada como também alugaram o imóvel para terceiros, o que é ilegal. Diante de tudo isso a nobre presidente Eleni Fávaro, fiel escudeira do prefeito interino Miguel Haddad, poderá ser destituída de seu cargo. É mole ?
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