terça-feira, 7 de julho de 2020

EDUCAÇÃO DESTRUÍDA ! ! !

FOTO: Mostrando total desprezo, Luiz Fernando Machado e Vastí Ferrari Marques, gestora de educação, promoveram uma demissão em massa dos professores da rede municipal de ensino.

O Brasil perdeu 7,8 milhões de postos de trabalho em relação ao trimestre anterior. Número de empregados com carteira assinada caiu para o menor nível da série histórica e, pela 1ª vez, menos da metade da população em idade de trabalhar está ocupada.

A taxa oficial de desemprego no Brasil subiu para 12,9% no trimestre encerrado em maio, atingindo 12,7 milhões de desempregados.

Além do aumento do desemprego, a crise da Covid-19 e o cenário de recessão também tiveram forte impacto na ocupação, informalidade, desalento e população subutilizada.

Em meio ao cenário de recessão e previsão de tombo do PIB - Produto Interno Bruto em 2020, a Fundação Getúlio Vargas projeta que a taxa média de desemprego em 2020 deva atingir 18,7%.

Uma catástrofe econômica misturada com a crise da saúde pública.

Diante de todo este quadro social dramático em que vivemos, o prefeito Luiz Fernando Machado teve o descaramento de demitir centenas de professores pertencentes à escala rotativa da prefeitura.

Serão centenas de famílias que a partir de agora estarão vivendo um verdadeiro drama existente no cotidiano daqueles que perdem o seu trabalho e a sua renda familiar.

No ofício encaminhado para as escolas municipais, entre outras coisas, a gestora de educação, Vastí Ferrari Marques, teve o descaramento de afirmar o seguinte sobre as demissões: "...Considerando a necessidade de gerar economicidade para o município nos próximos meses...".

Trocando em miúdos, a prefeitura demitiu uma verdadeira legião de professores dizendo não ter dinheiro para arcar com os seus salários.

Essa história de não ter dinheiro não é bem assim. Senão, vejamos:

1) A prefeitura tem cerca de 500 cargos políticos de confiança nomeados. Se somarmos os salários mais os encargos trabalhistas destes penduricalhos, veremos que o executivo gasta R$ 50 milhões por ano. Em 4 anos serão gastos R$ 200 milhões somente com as despesas dos comissionados.

2) A prefeitura emprestou há pouco tempo R$ 200 milhões da Caixa Econômica Federal.

3) A prefeitura terá empenhado até o final do ano R$ 7,2 milhões para serem gastos com sua publicidade.

Oras bolas, não venham dizer que a prefeitura não tem dinheiro para pagar os professores. Só nos três itens que citamos acima já são mais de R$ 400 milhões. O que ocorre é pura falta de vontade política da gestão financeira da prefeitura e da secretaria de educação.

Diante disso, não somente os gestores José Antonio Parimoschi e Vastí Ferrari Marques deveriam ser exonerados imediatamente por ineficiência pública, mas também o prefeito deveria renunciar ao seu cargo e voltar para a Bahia, local de onde ele nunca deveria ter saído.

Confiram abaixo o ofício da demissão em massa dos professores:

10 comentários:

Anônimo disse...

Há cargos comissionados parados na prefeitura. Pessoas que não estão fazendo nada. Absolutamente nada. E, se você chegar na Argos de surpresa, verá pessoas sentadas em suas mesas ou de braços cruzados e que, se perceberem que há algum chefe acima deles, a Vasti, por exemplo, saem correndo em disparada para fazer de conta que estão trabalhando. Uma falsidade sem fim.
O pior são pessoas desses CCs que só vão para as escolas nos dias de distribuição de cestas básicas para aparecerem nas fotos e mostrar que estão trabalhando. Vem pra escola, tira a foto e some! E depois publica na rede social entregando cesta para a família carente.
Por falar em cesta básica, ela vem cada vez pior! Neste mês, por exemplo, veio 1 (hum) quilo de arroz, para a família passar o mês. Um único quilo. A desculpa é que mandaram 1 (hum) quilo de macarrão e uma dúzia de ovos.
Essa cidade está cada vez pior!

Anônimo disse...


A verdade é que, pela primeira vez, essa turma que está no Poder enfrenta um crise digna deste nome, sem ter a quem recorrer, seja no Estado, seja na União.
Está todo mundo perdido.
Vão tomando medidas aqui e ali, sem uma visão de planejamento, sem uma visão do todo.
Nem amador age assim.
Se a oposição tivesse um mínimo de compostura, teria uma boa chance de fazer essa gente espirrar. Poderia começar, por exemplo, enfrentando o modo de tratamento do coronavírus pelo Coimit~e que não tem nenhum médico. Mas quê!

Anônimo disse...

A taxa de ocupação dos leitos de Uti chegou a 86% em Jundiaí, O caos na saúde se avizinha e os candidatos a candidatos a prefeito estão quietos!!!

A entrega da saúde do jundiaiense a quem não tem formação e competência no assunto vai se transformando em uma tragédia.

A GRAVE questão envolvendo a dispensa de professores é de importância menor quando cotejada com o aumento do número de mortos causado pela imprevidência e incompetência da Administração.

Não é possível que as únicas vozes denunciando esse horror sejam encontradas aqui.



Anônimo disse...

Os filhos do prefeito não estudam em escola pública, aliás nao estudam nem em Jundiaí, ou seja, no caso particular dele, nao prestigia nem o ensino público e nem as escolas particulares da cidade, assim ele comprova que a cidade que ele mesmo governa não presta.

Thomas turbando disse...

Uéééé vovó

A senhora disse que essa demissão era fake news. Justo a senhora que combate Bozonaro e suas mentiras, defende seu prefeito de merda dizendo que não procede a informação. Deve estar sendo muito difícil pra senhora justificar os envelopes, né?!?!

Anônimo disse...

Luiz Fernando quer que Jundiaí seja desvinculada de Campinas
O prefeito esteve no Palácio dos Bandeirantes em uma reunião com o vice-governador Rodrigo Garcia


O prefeito Luiz Fernando Machado esteve, na noite desta terça-feira, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, em uma reunião com o vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia e também com o secretário de Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholi.

Luiz Fernando, também presidente da Aglomeração Urbana de Jundiaí (AUJ), foi solicitar junto aos integrantes do governo do estado que a cidade seja tratada e consolidada na região administrativa de Jundiaí, com autonomia e independência em relação à região metropolitana de Campinas. Luiz Fernando entende que realidades distintas não podem ser tratadas da mesma forma. Por isso o pleito, para que a AUJ, que envolve sete municípios (Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira e Várzea Paulista), possa ter a oportunidade da sua autonomia na avaliação de índices relacionados ao Plano SP de retomada da economia.

"Por isso, reforçamos a importância deste pleito que envolve os sete municípios do AUJ, batalhando pela oportunidade de autonomia na avaliação de índices de ocupação de leitos, UTIs, enfermarias e respiradores. A nossa demanda é para que a independência do Aglomerado Urbano de Jundiaí se consolide de modo administrativo, não vinculado à região de Campinas, exatamente por ser essa região responsável por 4,5 milhões de pessoas, com realidades hospitalares, médicas e epidemiológicas distintas da nossa realidade", completou o prefeito.

Anônimo disse...

Ontem o Luiz Fernando esteve no Palacio dos Bandeirantes p solicitar desvinculação do AUJ da regiao de Campinas no plano estadual de combate ao Coronavid 19...a intenção parece que é subir artificialmente Jundiai de classe, passando da vermelha p laranja numa canetada...

Anônimo disse...


Interessante a fala do dia 07, as 11;34, quanto aos comissionados fazendo números e embolsando números, pela qualidade de serviço que prestam, ainda mais que nem trabalhando estão (quando trabalham) por causa da covid.

Tem uma porção deles que nem aparecem no Paço e estão na folha de pagamento com altos salários.

Esse papo de desligar de Campinas não ajuda, e como se o numero de infectados e mortos fosse diminuir. Nada muda.

Mudando um pouco a prosa, são 10 candidatos mesmo a Prefeito?

E verdade que o Miguel tambem está na disputa?

Anônimo disse...

Miguel?? Haddad?? Sai pra lá assombração!!

cesar tayar disse...

Entra ano, sai ano e são os mesmos desprezíveis políticos que estão por aí na arena das eleições. Ninguém merece.