A Serra do Japi é uma pequena cadeia montanhosa localizada no sudeste do estado de São Paulo. Com seus 354 quilômetros quadrados de área, cujo ponto culminante atinge 1.260 metros de altitude, a Serra do Japi apresenta um grande número de espécies e vegetais.
A região é um raro remanescente da Mata Atlântica no interior do estado de São Paulo. As belezas naturais constituídas de matas secundárias em solo de quartzo, são dignas de preservação como fatores de equilíbrio ecológico e climático. Foi tombada pelo CONDEPHAAT através da Resolução 11 datada de 8 de março de 1993 e declarada Reserva da Biosfera pela UNESCO em 1992.
A Serra do Japi também representa uma das últimas grandes áreas de floresta contínua do Estado de São Paulo e é o testemunho de uma flora e fauna exuberante que existiam em grande parte na região sudeste do Brasil, constituindo-se num importante refúgio para a fauna remanescente dos planaltos cristalinos do Estado de São Paulo.
Todo este verdadeiro santuário ecológico vive sob constante ataque dos especuladores imobiliários e das empresas da cidade que utilizam grandes quantidades de água como componente de sua produção.
Recentemente o prefeito Luiz Fernando Machado publicou um decreto de desapropriação da Fazenda Ribeirão com o objetivo, segundo ele, de construir uma nova represa dentro do território da Serra do Japi, um projeto altamente duvidoso e que está sendo muito contestado.
O executivo municipal argumenta que a cidade tem pouca água e que podemos ter racionamento no futuro se não for construída a represa naquela região. Este argumento contraria frontalmente o costumeiro discurso do PSDB em suas campanhas eleitorais quando dizem para toda a população que a cidade de Jundiaí tem água suficiente para 50 anos.
Fica claro que este é um discurso eleitoreiro e totalmente mentiroso.
Assim sendo, diante de mais esta ameaça de depredação da Serra do Japi, em 29/03/2019, foi protocolada no Fórum local uma Ação Popular cujos réus são a Prefeitura Municipal de Jundiaí e a DAE S/A.
Ao final os autores pediram a suspensão imediata dos efeitos do Decreto nº 28.024, de 06 de fevereiro de 2019, publicado na Imprensa Oficial do Município aos 15 de fevereiro de 2019, que declarou de utilidade pública toda a área de terra da Fazenda Ribeirão necessária para implantação do sistema de abastecimento de água denominado " Sistema Caxambu ".
Para conferirem os detalhes desta Ação Popular cliquem aqui.
13 comentários:
Fazer o que esses caras estão fazendo há décadas com a Serra do Japi é uma bruta sacanagem. Eles só pensam em negócios e dinheiro.
Caro Cesar,boa noite!
Os especuladores imobiliários da terrinha (leia-se Famílias Benassi e Haddad) não estão nem um pouco preocupados com o destino da Serra do Japi enquanto preservada. O que mais assombra é o fato de que NÃO HÁ UM ÚNICO VEREADOR CONTRÁRIO aos decretos que são "vomitados" pelos últimos e pelo atual prefeito. Como cidadão jundiaiense tenho nojo dos atuais vereadores, sendo que precisa ser feita uma urgente dedetização e desratizacão na Câmara municipal. Outra coisa: será que não tinha como escolher um advogado competente e mais capacitado para ingressar com a Ação Popular mencionada em seu texto? Esse aí é bem fraquinho.
Abraço.
Padre Evaristo Afonso
esta rolando um movimento para exigir a aprovação do parque estadual da Serra do Japi, só que aqui em Jundiaí obviamente ele não vai prosperar até pq a familia do padrinho politico do prefeito e do presidente câmara é campeão em empreendimentos nas bordas da Serra do Japi, que vale lembrar aterrou nascentes do ribeirão caxambu para viabilizar aquele condominio industrial o tal multivias, alias a estratégia deles é simples quase um clichê, derrubar arvores centenárias e aterrar nascentes primeiro e depois faz um terminho de ajustamento com os "chegados do ninho" na CETESB, nada que um bom consultor ambiental especialista em brechas e atalhos na legislação ambiental não resolva!
Concordo com o padre Evaristo. O pai do advogado é bem mais conhecido que o filho.
Bolsonaro vai renunciar e tentar sair como vítima pra nao ser escrachado nas ruas...Adora boa vida. Sombra e agua fresca. Aposentou aos 33 anos e virou parasita da sociedade após entrar na politica e levou a penca de filhos e amigos.. Praia, agua de coco, comendo gente e assim vai.
A fala dele de que precisa descansar e que ja está ficando velho, deixa isso claro. Na filosofia dele aproveitar a vida é sombra e agua fresca. Não cuidar de um país.
SOBRE CONTRATOS COM ENTIDADES DE BENEFICENCIA DE JUNDIAÍ
O povo de Jundiaí, infelizmente, não sabe para onde vai o dinheiro de seus impostos.
Entidade CTEC tem contrato com a PMJ. São 2 milhões por ano. Só de alimentação, são 15 mil reais por mês.
Vocês já viram o que os acolhidos comem??? Comida doada, as vezes estragada, e salsicha todo dia.
Enquanto isso, a presidente da entidade passa férias em Maragogi, agora está nos EUA, anda de caminhonete cabine dupla....
Se a entidade é sem fins lucrativos, onde ela arruma dinheiro para bancar seus luxos??????????????
Alô Ministério Público, vamos investigar isso?
O "MP" DESCONHECE ESSE BLOG ASSIM COMO A MAIORIA DO POVO JUNDIAIENSE
Não é bem assim. O advogado é especialista em causas ambientais e tem livro publicado e reeditado sobre o código florestal.
Vc quem pensa assim. Esse blog já passou da casa do milhão de visualizações faz tempo.
Pelo que já ouvi dizer tem muita gente do Judiciário e do Ministério Público que lê este blog. Tem muita informação que a gente lê aqui que não aparece em lugar nenhum da imprensa de Jundiaí.
Cesar
Pq será que os lambe-botas do verdureiro e do brimo ficam aqui, tentando desqualificar o blog??? Quem sabe, o passarinho posse lhe dizer, numa próxima visita.
O verdureiro ta no bico do corvo..81 anos.. já não tem mais forças e a familia esta focada nos negocios. Política jundiaiense e pequena pra eles..
O pai do Prefeito está satisfeito com isso aqi, pois a sua empresa foi a falência
Ainda sobre o convênio do CTEC e a Prefeitura de Jundiaí.
Já juntamos todas as provas. São fotos, áudios, etc. sobre a lamentável situação que os acolhidos se encontram.
Também temos o contrato. Como dito no post acima, são DOIS MILHÕES POR ANO. Para alimentação, a prefeitura repassa 15 mil reais por mês. Aluguel das duas casas 16 mil reais. Combustível 9 mil reais.
A presidente da entidade não tinha onde cair morta. Após esse contrato, seu padrão de vida subiu, anda de caminhonete, passou o último verão com toda sua família (mais de 10 pessoas) num Resort no nordeste, a hoje está nos EUA passeando. Temos prova de tudo isso também.
A entidade, por si só, não teria condições de arcar com esse estilo de vida. Então, de onde ela tira dinheiro para bancar tudo isso?
Vamos entrar com uma representação no MP. E, se não der certo, vamos entrar com uma ação popular.
Aguardem os próximos capítulos...
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