Já está em andamento há vários meses a revisão do Plano diretor de Jundiaí através de audiências e sugestões de vários segmentos.
Na realidade, o principal ponto em questão que está sendo debatido é o parcelamento e ocupação do solo, o que interessa claramente aos especuladores imobiliários.
Em nenhum momento foi colocado em discussão a revisão da Lei Complementar nº 417, de 29 de Dezembro de 2.004, que criou o Sistema de Proteção das Áreas da Serra do Japi.
Nesta lei, o chamado Território de Gestão da Serra do Japi ficou ordenado nas seguintes zonas, entre outras:
I - Reserva Biológica - definida nos termos da Lei Federal nº 9.985, de 18 de junho de 2000, que instituiu o SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
II - Zona de preservação, restauração e recuperação ambiental - correspondente às áreas de entorno da Reserva Biológica, que contém o polígono de tombamento definido pela Resolução nº 11 do CONDEPHAAT, de 08 de março de 1983.
Também não destinaram um minuto sequer à discussão do Plano de Manejo para a Reserva Biológica, sujeito à avaliação permanente e revisão, pelo menos, a cada 4 anos.
Não existe nem um esboço de algum estudo para a expansão do território da Reserva Biológica na direção das terras de menor altitude.
Nada. Absolutamente nada. No frigir dos ovos serão definidas apenas as questões que envolvem o uso e o parcelamento do solo, o que atende a ânsia pelo lucro das construtoras que estão ávidas em lotear o entorno da Serra do Japi. Quem sabe até toda a serra.
E assim tem sido os governos que se sucedem na cidade nos últimos 35 anos, compostos por pessoas que tem colocado, via de regra, os seus interesses particulares acima do interesse público.
Assim sendo, às favas a Serra do Japi e toda a sua biodiversidade.
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
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8 comentários:
Só queria saber o que o parimoscas foi fazer na China. Garanto que não é nada tão importante. Afinal, o parimoscas entende de números. Na conta dele, óbvio.
A Santa Ângela aguarda esta revisão de braços e bolsos abertos.
Mas que tanto revisam esse plano. Será que a pressão das construtoras é tão grande assim ?
estão ajeitando as coisas para ajeitar grandes áreas já compradas. foi assim com o vetor oeste. aí virão linhas de transmissão e as demais benfeitorias feitas pelo estado em propriedade privada. e a história se repete porque os personagens insistem em não morrer. quer dizer, dois até morreram, né? mas não ajudou muita coisa, não. outra coisa que não morre é a esperança.
ESQUECIDOS ESTÃO OS CONCURSADOS EM DESVIO DE FUNÇÃO POR VÁRIAS SECRETARIAS,QUE NÃO DEU EM NADA A AÇÃO DO MP!! VOLTEM TODOS PARA SUAS FUNÇÕES ATRIBUÍDAS PELO CONCURSO PRESTADO,E FAÇA NOVOS PLEITOS PARA A CONTRATAÇÃO DE VAGAS EXISTENTES (GARANTO QUE SERÃO INÚMERAS VAGAS)EM DIVERSAS ÁREAS
A política em Jundiaí é um reduto para fracassados.
Vou citar dois exemplos de 02 ex-secretários, que sem prefeitura não conseguem sobreviver.
Um que era PSDB teve que vender sua mansão em bairro nobre da cidade, montou uma loja de importados que não durou muito, e está na prefeitura de novo.
Outro que era secretário do Banana, tá devendo quase 100 mil só no cartão de crédito.
E O ESCABROSO CASO DO APARTAMENTO DE SETENTA MILHÕES EM SÃO PAULO,
ATRIBUÍDO AO VICE-PRESIDENTE DA GUIANA, CUJA ESCRITURA DE COMPRA
CONSTA COMO PROPRIETÁRIA UMA IMOBILIÁRIA DE JUNDIAÍ, COM CAPITAL APENAS
DE DEZ MIL REAIS ?
SABEMOS OS NOMES DOS ENVOLVIDOS NESSA LAVAGEM DE DINHEIRO. ALIÁS, UM DELES MANTINHA ESCRITÓRIO JURÍDICO EM SOCIEDADE COM O SR. ALCAIDE.
AGUARDEMOS ANSIOSAMENTE A APURAÇÃO DOS FATOS QUE PODEM SIGNIFICAR
APENAS A PONTA DE UM GIGANTESCO ICEBERG.
A. Pietrobom
Sendo o assunto Serra do Japi.
César, como ficou aquela questão do Córrego da Malota no Ministério Publico de São Paulo ?
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