CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 127 - O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Art. 129 - São funções institucionais do Ministério Público:
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III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.
Quanto mais passa o tempo, mais a sociedade brasileira se sente desamparada. Os relacionamentos comerciais entre o poder público e os interesses privados cada vez mais ceifam as esperanças de todos nós por um país mais justo e igualitário.
Durante as últimas semanas publicamos textos neste blog, inclusive com fotos, sobre o desastre ambiental promovido pela construtora Santa Angela na região do Córrego do Moisés.
Comunicamos também que havíamos protocolado uma representação junto à Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Jundiaí solicitando várias providências a respeito desta tragédia protagonizada por especuladores imobiliários da cidade.
Há alguns dias tomamos ciência de um ofício assinado pelo promotor do meio ambiente de Jundiaí, Dr. Claudemir Battalini, comunicando o arquivamento de nossa representação pelo fato do empreendimento ter sido aprovado pelos órgãos ambientais oficiais e pela prefeitura.
Realmente ficamos atônitos com a decisão, afinal de contas o que está ocorrendo na região do Córrego do Moisés é de um absurdo ambiental tão grande que entendíamos que, no mínimo, a abertura de um Inquérito Civil seria necessária para o levantamento oficial do escândalo ambiental em curso naquele local.
Porém, como se diz no ambiente jurídico, decisão do Judiciário e do Ministério Público não se discute, cumpre-se. Agora, se não houver concordância com a decisão, recorre-se às instâncias superiores.
E foi exatamente o que fizemos. Ao discordarmos profundamente deste arquivamento, elaboramos um recurso onde juntamos várias fotos do ocorrido. Nesta segunda-feira, dia 06/08/2018, comparecemos à sede do Ministério Público na capital e protocolamos este recurso destinado ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Este conselho é composto por 11 procuradores de justiça e é presidido pelo Procurador Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Dr. Gianpaolo Poggio Smanio. É por este órgão que o nosso recurso será apreciado.
A nossa expectativa é que este colegiado de procuradores de justiça reforme a decisão da Promotoria de Justiça de Jundiaí e determine o embargo deste loteamento, o reflorestamento de toda a área devastada e adote as medidas judiciais cabíveis para o caso.
É como diz um dos dez mandamentos jurídicos elaborados pelo jurista Eduardo Couture: " Teu dever é lutar pelo Direito. Mas no dia em que encontrares o Direito em conflito com a Justiça, lute pela Justiça ".
terça-feira, 7 de agosto de 2018
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16 comentários:
O EMPREGO DA PATROA ESTÁ GARANTIDO POR MUITO TEMPO. E QUEM SABE UM TERRENO EM LOCAL PROVILEGIADO PARA ABRIGAR O CASAL
NAQUELE LOTEAMENTO APROVADO PELO BIGARDI, APRILANTRI E O EDSON ROCHA ATRAS DO MAXI..SO O ORLATO TEM 3 TERRENOS POR LÁ. IMAGINA OS OUTROS;;;KKKKKKKKKK
A lei existe só para o pobre cumprir. Quem tem dinheiro joga a lei no lixo e fica tudo bem.
O mínimo que um promotor "público" deveria fazer é sair do gabinete para averiguar no local. Deveria também solicitar pareceres de entidades que não são cabides de emprego para apaniguados políticos como o SOS Mata Atlântica e Associação Mata Ciliar(CRAS). A população está testemunhando o aparecimento de animais na área urbana, como saguis até na Rua do Retiro e um aumento considerável de morcegos nos bairros que estão entre a Serra e o Velório. A falta de ações proativas como essas e uma decisão baseada na mera aprovação preliminar de órgãos pra lá de aparelhados, substancia a crença de que aparelhadas e cabides de emprego são essas construtoras.
Ta na hora de oxigenar essa promotoria, muita política e pouca defesa do interesse público...pra mim já deu o que tinha que dar!
Se é verdade que há familiar do senhor promotor empregado na construtora, nesse caso há claro conflito de interesses. Ele deveria estar impedido de examinar qualquer caso que a envolvesse. Como os donos da construtora mandam e desmandam na cidade, influenciam em todos os atos, o referido promotor deveria ser transferido.
Uma pena não ter tirado fotos do empreendimento "Brisas do Lago" 10 meses atrás.
O que foi feito por lá foi ainda pior do que está relatado nas fotos do Marajoara.
Se passarem por lá, notarão que há um lago bem em frente ao portão do canteiro de obras do empreendimento. Na volta do lago há várias faixas informando "Aguá contaminada".
E assim caminham os empreendimentos em Jundiaí.
Tá na hora do povo criar vergonha na cara e sair às ruas para se manifestar, mas, só saem em tempo de carnaval e futebol.... e cultura atrasada.....
CADÊ O PROMOTOR?????? SUMIUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU,
QUEM É LOUCO PARA SE METER COM OS DONO DA CIDADE....KKKKKKKKK
Padre, coronel, major, promotor, juiz, diretor de presídio, diretor de PF, prefeito, senador ..., se começarem a criar raiz em uma localidade costuma dar errado. Precisam circular de tempos em tempos para desenvolverem novas ideias e novos círculos de amizade.
Como é que pode em pleno século XXI uma cidade como Jundiaí ter dono. Incrível isso.
ESSA TURMA, PROMOTOR JUIZ DELEGADO ETC DEVERIA SER COMO GENERAL NAO FICAR NA CIDADE DE ORIGEM E CIRCULAR
TEM VEREADOR QUERENDO CRIAR PROJETO DE LEI PARA ACABAR COM CONDOMINIO HORIZONTAL NA REGIÃO DA SERRA DO JAPY E NAS APP...SE REALMENTE SURGIR VAMOS APOIAR ESSE CARA..
VAMOS LA SR VEREADOR...
O MAIS INCRÍVEL É QUE AINDA TEM GENTE QUE VOTA NESSES ESPECULADORES DONOS E SÓCIOS DESSES LOTEAMENTOS. A IGNORÂNCIA DO POVO PERMITE QUE ESSES MILIONÁRIOS ESPECULADORES CONTINUEM A DESTRUIR A CIDADE.
Realmente, lamentável !!!
Para negar seguimento alegando que o empreendimento "foi aprovado pelos órgãos ambientais oficiais & Prefeitura" é preguiça para verificar os danos no local e compactuar com a especulação imobiliária mais selvagem e irresponsável que existe .. aqui nas nossas barbas .. É desconhecer que existem maneiras de driblar a legislação (e existem profissionais bem pagos que sabem muito bem como fazer isso, sem ética nem pudores) ...
Sr. Promotor, faça-me o favor ... reconsidere sua decisão ... por sua credibilidade no município .. e para que não percamos a esperança ..
Em tempo: apurei que o Processo de licenciamento não passou pelo Comdema, nem pela DAE .. (pudera: um dos donos do empreendimento é o superintendente da mesma ...)
PRÓXIMO CRIME EM ANDAMENTO: IVOTURUCAIA
Área protegida pela Lei dos Mananciais é especulada por "investidores"
com a desculpa de projeto social "minha casa, minha vida".
Tentam na Prefeitura a alteração no plano diretor e, até mesmo, mudança de setor.
Fazem parte do grupo tanto ex-políticos como empresários. A ganância
não tem mais limites.
A referida área, com quase 90.000m2, conforme a Lei, não pode ser desmembrada em lotes menores que 1.000m2. O limite de ocupação demográfica será usurpado com a única finalidade de atender aos
interesses escusos dos "investidores". Aliás, ex-políticos sequiosos em obter o lucro com esse crime, em sua época foram experts em
mudanças no plano diretor. É só verificarem o patrimônio que hoje possuem.
VERME
A cidade toda sabe que são esses ordinários.
Esperemos que o atual GESTOR, Engº Sinésio, cujo histórico é louvável, não se deixe iludir por esses espertalhões com promessas
de de que irão atender o aspecto social da cidade. BALELA !!!
Caro César, boa tarde!
A má vontade e o pouco caso demonstrado pelo DD. Promotor de Justiça (ou seria INJUSTIÇA) do Meio Ambiente de Jundiaí ficou caracterizado quando o mesmo sequer se dispôs a sair de seu "gabinete" para conferir, in loco, o tamanho do desmatamento e dos danos ambientais que já foram causados na região da Malota.
Certamente se o desmatamento tivesse ocorrido próximo ao Portal do Paraíso (onde o mesmo reside em uma vistosa residência), sua atitude seria outra.
Lamentável a postura desse "promotor" que, em tempos pretéritos, e ciente das manobras por parte dos políticos locais visando vantagens indevidas, agia com rapidez e seriedade.
Pobre Jundiaí!!
Abraço Padre Evaristo Afonso
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