AQUI TEM UM BANDO DE LOUCOS ! ! !

Não. Não é a torcida do Corinthians, não. São os prefeitos que se sucedem em Jundiaí que tem tratado o grave problema do transporte coletivo de maneira insana. Não bastasse o pífio ex-prefeito Miguel Haddad vir com a proposta alucinógena da implantação do VLT na cidade, que custaria ao erário municipal R$ 1 bilhão, agora o prefeito Pedro Bigardi apresenta o não menos psiquiátrico projeto do BRT, que custará aos cofres jundiaienses mais de R$ 100 milhões, que serão financiados junto ao governo federal. Ainda não é um caso para o hospital do Juqueri, em Franco da Rocha, mas é preciso cuidado. Na realidade, estes projetos megalomaníacos só servirão para engordar as contas bancárias das empreiteiras e dos empresários de ônibus e não para favorecer o usuário. A solução para este problema sério da mobilidade urbana começa na mudança da forma de concessão do transporte coletivo. Hoje os empresários do setor são remunerados por passageiro transportado, ou seja, quanto mais gente nos ônibus maior o lucro das empresas, não importando se as pessoas ficam apinhadas como sardinha em lata. A remuneração deve ser feita por empreitada, ou seja, pelo número de ônibus colocados nas ruas. A partir daí o valor das tarifas pode ser reduzido a zero pois o lucro dos empresários já estaria garantido, transportando um ou um milhão de passageiros por dia. É claro que esta nova situação teria de ser fruto de um novo planejamento para o setor, mas o resultado seria muito melhor do que estas loucuras de VLT, BRT e outros devaneios. Agora, pedir para essa gente beneficiar o povo é pedir demais, é ou não é ?