segunda-feira, 29 de março de 2010

GLORIA IN EXCELSIS DEO ! ! !



O novo bispo diocesano de Jundiaí, Dom Vicente Costa, em sua missa inaugural na cidade recebeu muitos políticos na igreja. O prefeito interino Miguel Haddad estava na primeira fila. O alcaide interino rezou, ajoelhou, comungou, beijou as mãos de Sua Eminência, arrependeu-se de seus pecados e pediu forças aos céus. Foi um devoto como poucos. Na saída da missa, recebeu o seguinte recado do novo bispo: " O senhor deve governar para o povo, viu ? ". PER OMNIA SECULORUM SAECULORUM, AMÉM !!!

20 comentários:

Devoto e Temente disse...

Defina povo. Com certeza o papa tem a dele. E não é igual a de ninguém, já que pode esconder pedófilos.
Essa gente me dá nojo.

Anônimo disse...

Ele rezou pro Ary Fossen desistir de ser candidato também?

Anônimo disse...

Será que este Bispo também avisou o Padre Chripim para parar de puxar o saco do Miguelito?

descrente emir disse...

tudo farinha do mesmo saco... bispos e prefeitos...lembrem-se do bispo anterior...e do ex agricultor que deu nome de escola e estrada a um outro inexpressivo bispo, retirando o nome de um brasileiro ilustre, na tentativa de comprar o reino dos ceus, pois o inferno ja esta garantido...

Anônimo disse...

Existe uma (ou mais) igreja no Brasil que parece ter predileção por politicos e pedofilos. Um abençoa o outro!

Ao DescrenteEmir disse...

Se voce se refere ao antigo Instituto de Educação, foi realmente um CRIME dar o nome de um bispo qualquer, que nada fez pela educação em nossa cidade,sendo que quem merecia ter o nome nesse colégio é o prof NASSIB CURY, que revolucionou o ensino em Jundiai com a escola experimental. Lamentável. Que o ex prefeito queime mesmo no inferno!

Ao DescrenteEmir2 disse...

E digo msis: se o prof Nassib não servisse, teriamos Dna Marta Burgos, prof Sebastião Chaves,prof Gustavo M. de Campos,sua esposa dna Hely,prof Helio Maffia prof Paulo Vieira, prof Luis Biela de Souza, prof Joceny Curado,e muitos outros que me fogem agora da memória,verdadeiros cidadões jundiaienses, nascidos ou não aqui, e NUNCA um tal de Dom qualquer coisa!

Anônimo disse...

Descrente Emir,ou quem quer que seja: parece que vc foi meu contemporaneo no Instituto, e tem meu total apoio.e com certeza de outros verdadeiros Jundiaienses.
Tayar: sem fugir do tema deste post, sugiro uma campanha imediata para que o Instituto tenha seu atual nome (argh!) mudado para o do saudoso Nacibão, que é quem realmente merece ser homenagaado. PARABENS PELA LEMBRANÇA, e ai que saudades!!!

Anônimo disse...

Os DOMs se entendem, ajudam e completam.
Os DOMs de batina com os DOMs Corleones.

Anônimo disse...

TO VENDO QUE O SR SABE DA PREFEITURA. ME RESPONDA UMA COISA,TROUXERAM O TAL DE SCARINGELA PARA REVOLUCIONAR O TRANSITO,JUNTO COM ELE UM DIRETOR QUE MORA EM ITU E TEM SEU CARRO ALUGADO PELA PREFEITURAE COM APARELHO DO SEM PARAR,OU SEJA,NÓS QUE PAGAMOS PARA ELE UTILIZAR O CARRO.POIS BEM,AGORA A PREFEITURA CONTRATA POR QUASE UM MILHÃO DE REAIS UMA EMPRESA PARA ESTUDAR O TRANSITO DE JUNDIAI,SÓ ESPÉRO QUE NÃO SEJA A EMPRESA DO FILHO DO SCARINGELA,POIS ATÉ ONDE EU SEI,ELE TEM UMA EMPRESA DE SINALIZAÇÕES E CAMERAS QUE JA SE INSTALOU EM CAMPINAS

E O CASO DA TV CAMARA....SABE QUEM É O DONO DA EMPRESA QUE GANHOU A CONCORRENCIA?????DAVI LEANDRO DI PIETRO,VCS SABEM QUEM É.
INAS.
EXTRANHO TUDO ISSO.

Devoto e Temente. disse...

Me censure esta também: Quais caminhos tortuosos andou para que tivesse uma estrada sinuosa com seu nome?

Anônimo disse...

O bispo deu puxão de orelha nos políticos. Parabéns. Quando vai dar um puxão de orelhas nos padres pedófilos?

Anônimo disse...

DE QUEM É A COMPETÊNCIA PARA FISCALIZAR O TRÂNSITO DO TREVO DA AVENIDA JUNDIAÍ ? PERGUNTO PORQUE A AUTOBAN ATRAVESSA UM CAMINHÃO + CONES E FECHA A ROTATÓRIA, JOGANDO OS MOTORISTAS SENTIDO JD. SAMAMBAIA (QUE É DE COMPETÊNCIA MUNICIPAL/AMARELINHO), AI A ZONA TÁ FORMADA.
ASSIM É QUE, NA DATA DE HOJE, VI UM POLICIAL MILITAR DESCER DE SUA VIATURA/TIPO GOL DE ARMA EM PUNHO DETERMINANDO QUE O FUNCIONÁRIO DA AUTOBAN ABRISSE PASSAGEM PARA ELE PASSAR COM SUA FORMOSA VIATURA. FRISE-SE, QUE A VIATURA CONTORNOU A ROTATÓRIA SEM MAIORES PROBLEMAS, SEM SIRENE OU SINAL LUMINOSO LIGADO.
DESTA FEITA, A COMPETÊNCIA PARA ORGANIZAR ESSA "ZONA" SERIA DA POLICIA RODOVIÁRIA, POIS O POBRE COITADO (MOTORISTA) DA AUTOBAN É PARA FAZER SOCORRO E NÃO CUIDAR DO TRÂNSITO CAOTICO.

SUGESTÃO - APITAÇO DO MAURO MENUCHI rsrsrsssssss......

Anônimo disse...

SUGESTÃO: demitir imediatamente metade da setransp, e colocar pessoas que realmente circulem de carro em jundiai. eles consertam em dois dias, pois ququer tentativa de fugir das vias principais para atalho, esbarra sempre em uma contramão!

Graúna disse...

Graaande Nassib! Certamente seria uma merecida homenagem.
Quanto ao sr Di Pietro, sem comentários... Só muda o tamanho do monte. As moscas são sempre as mesmas!

Anônimo disse...

O Di Pietro é aquele que foi diretor da CIJUN. Humm!!!

Anônimo disse...

Parabéns ao DescrenteEmir, sabemos que nossos desqualificados "edis" atuais leem este blog- todos da máfia poderosa - deveriam tomar como aula de cidadania e pensar, também, nestes nomes para ruas, praças, etc. O desqualificado "edis" do morro amiguinho - comprovadamente se alfabetizou recentemente - fica dando nome a pagodeiro bandido, pode? "VAMOS LEMBRAR DOS POUCOS QUE DERAM A ESTA GRANDE CIDADE, DIGNIDADE" o que falta a estes que comandam hoje....

Anônimo disse...

MISSSTÉEEEEERIO!!!!!!!

PUXA SACO DO CÁSSIO disse...

Nome aos bois
CÁSSIO SCHUBSKY
Para que servem os nomes das ruas, praças, rodovias, enfim, dos logradouros públicos ou dos prédios governamentais
PARA QUE servem os nomes das ruas, das praças, das rodovias, enfim, dos logradouros públicos ou dos prédios governamentais, e também das obras de arte (como são chamadas certas edificações, caso dos viadutos)? Em primeiro lugar, evidentemente, como referência de localização. Em segundo, muitas vezes, como homenagem a pessoas físicas e jurídicas, personalidades e instituições. E, em terceiro lugar, para preservar a memória sobre os homenageados, para que não caiam no esquecimento. Em relação à primeira função, é de extrema valia -o nome ajuda na localização, mesmo que se refira a uma flor ou a um bicho, e não se fala mais nisso. No que tange à segunda, ou seja, homenagear, aí é que a porca, muitas vezes, entorta o rabo -embora isso aconteça mais no meio rural, onde a bichinha, aclimatada ao seu habitat, está pouco se lixando para placa de rua nos centros urbanos. Agora, deixando a porca de lado, o fato é que a confusão começa, mesmo, quando se quer homenagear as pessoas, enfim, puxar um saquinho daqui e outro dali. Vejamos um caso emblemático. O do famigerado Minhocão. Já não bastasse a obra ser de um mau gosto concreto (e bota concreto nisso), ainda por cima (e bota por cima nisso) acabou com o sossego dos que moram ou andam na avenida São João, um caso internacional de como produzir poluição visual e sonora para aliviar o trânsito (dos mais ricos, pois ali ônibus não passa, nem pedestre ou bicicleta -só quando fecha, aos domingos, e vira praça sem verde). Como é o nome da engenhoca? Elevado Costa e Silva.

CONTINUA...

PUXA SACO DO CÁSSIO disse...

Elevado? Pô, mas não bastava dar o nome de um tirano, do general do ato institucional número 5, ainda tinha de chamar o monstrengo de "elevado"? Embora ele não mereça ser nome nem de viela (ele e o Videla, aquele outro ditador, lá da Argentina), seria mais adequado, em termos semânticos e históricos, escolher outro local. Que tal "marginal" Costa e Silva? E a mania, então, de dar nome de bandeirante para rodovia paulista? A começar da rodovia dos Bandeirantes. E tem também a Anhanguera, a Raposo Tavares, a Fernão Dias. Sim, sei, eles rasgaram nossas fronteiras, garantiram a posse das terras, descobriram riquezas. Mas e a matança indiscriminada de índios que promoveram, onde é que fica? Quase todo mundo esquece (quando sabe...) e só se refere a eles como a um panteão de heróis. E a estradinha mais mixuruca, que nome tem? Tamoios! Não é nada, não é nada... não é nada mesmo. Imagine só como seria bom morar numa São Paulo em que você pudesse pegar a avenida Adoniran Barbosa, depois desembocar no viaduto Luiz Gama (o advogado dos escravos), para prosseguir pela rodovia Vladimir Herzog. Ou então caminhar livremente por aí, saindo da alameda Cândido Portinari, entrando no túnel Revolta da Chibata e atravessando a passarela Luís Carlos Prestes (ou passarela Cavaleiro da Esperança) para chegar na praça Clarice Lispector e entrar no edifício Evandro Lins e Silva. Mudando de assunto, mas só de leve: trocar o nome, pode? Por exemplo, risca o Costa e Silva e escreve assim: elevado deputado Rubens Paiva. Que beleza. Pode, sim. Aqui, no papel, nada é proibido. E o terceiro lugar? "Que terceiro lugar", pergunta o leitor esquecido. O terceiro lugar na função das placas, do segundo parágrafo, lá no começo, lembra? Ou seja, "preservar a lembrança dos homenageados, para que não caiam no esquecimento". Teoricamente, o nome serve para preservar. Mas é interessante como há homenagens a ilustres desconhecidos. Por exemplo: na Pompeia tem a rua padre Chico. Menção a um sacerdote conhecido da população do bairro, um líder religioso da paróquia? Talvez não. Suspeito que seja referência a um personagem do século 19, muito popular na Pauliceia da época, o mesmo padre Chico que cuidou de Castro Alves, depois que o poeta dos escravos deu um tiro acidental no próprio pé, durante uma caçada na região do Brás. Mudando de pato para ganso, René Thiollier, ativista cultural, ainda merece homenagem à altura, em uma grande praça. Por fim, recorro de novo à porca, que volta a entortar o rabicho. Porque o que falta é informação. Algo fácil de resolver. Outro dia, perambulando pela cidade maravilhosa, observei certas ruas com identificação básica sobre o homenageado, em letras pequenas, ao pé da placa. Algo assim: rua Vinícius de Moraes -poeta, compositor, diplomata. São Paulo e todo mundo podem copiar o Rio. Que tal começar pelo elevado Costa e Silva? Minicurrículo: ditador, promoveu a tortura e o extermínio de presos políticos.
__________________________________
CÁSSIO SCHUBSKY, 44, editor e historiador, é organizador do livro "Castro Alves e seu Tempo", de Euclides da Cunha (Lettera.doc e Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Direito da USP).