sexta-feira, 1 de abril de 2016

O FEUDO DE JUNDIAÍ ! ! !

" De pai para filho desde 1910 ". Esse slogan foi utilizado durante os muitos anos de propaganda do conhaque Dreher.

Fazendo uma analogia com a política de Jundiaí a situação é a mesma. O ex-prefeito André Benassi criou uma estrutura monstruosa para a sua perpetuação no poder e o consequente favorecimento de seus negócios particulares, como os da construtora Santa Ângela, por exemplo.

Como a idade chega para todos o ex-alcaide agora lança na política o sobrinho e proprietário da referida empreiteira para que a família não perca o poder de mando na cidade.

Como não houve um acordo com o tucano Luiz Fernando Machado, o agricultor tirou o seu sobrinho do PSDB para garantir a sua candidatura nas eleições de 2016 por outra legenda.

O que vale é a dominação da política e dos negócios na cidade, não interessa por qual partido. É assim que funciona.

Realmente esta política de Jundiaí ainda não conseguiu sair daquele patriarcalismo dos tempos da Casa Grande e da Senzala. Naquela época o patriarca proprietário da terra era considerado dono de tudo que nela se encontrasse: escravos, parentes, filhos, esposa, amantes, padres e políticos. Todos comiam nas suas mãos.

E os filhos dos senhores de engenho tinham à disposição o corpo das escravas — tidas como coisas, e assim obrigadas a aceitar o furor sexual dos grandes proprietários e seus descendentes. Algumas delas requintavam a sensualidade, buscando fugir à brutalidade do trabalho escravo pelo reconhecimento de um senhor mais generoso.

Assim era o Brasil antigo descrito pelo sociólogo Gilberto Freyre.

Assim é a política da Jundiaí de hoje imaginada pelos que se julgam donos do poder e da cidade.

14 comentários:

Anônimo disse...

Veja o lado bom dessa tragédia, César. A saída do Ricardo Benassi do PSDB é motivo de momentos de intensa emoção e alegria. Imagine só o desespero daqueles tipos que ficaram pendurados no poder em Jundiaí por anos a fio durante a dinastia Benassi/Haddad e já estava se preparando para embarcar em nova candidatura do PSDB. Agora vão ter de optar ... e já! Não vai dar para apoiar as duas candidaturas; a de Ricardo Benassi, que anunciou condidatura própria, e a de Luiz Fernando (ou Miguel). Vai ser uma delícia daqui prá frente perguntar quem é que esse pessoal que viveu mais de vinte anos na zona de conforto vai apoiar agora...Imaginem o desespero dos puxa-sacos... Vão ter de se definir já....Quá, quá...Obrigado, Ricardo.

Anônimo disse...

Que b.... que é essa política. Dá licença viu.

Anônimo disse...

Para o anônimo das 15:14

É dura a vida de puxa-sacos.Não é esse mar de rosas que muita gente pode imaginar.

Anônimo disse...

Li hoje no JJ que o PPS quer o tal de Ricardo como 3ª via. Esses caras só podem estar brincando com a nossa cara. Luiz Fernando, Benassi, Miguel Haddad, Pedro Bigardi são todos farinha mofada da mesma panela. É por isso que a cidade está essa m..... que está. Dá licença.

Anônimo disse...

Agora tem o partido novo aonde uma das lideranças trás no legado de posses da sua família a grilagem de terras da igreja...que piada!

Anônimo disse...

Não se deve julgar pessoas sem conhecimento,vejo no Ricardo uma pessoa séria, trabalhadora,humilde,com muitas condições e moral pra ser candidato a prefeito, muito melhor que alguns que perambulam na política rasteira de seus próprios interesses.
Quando se fala de uma pessoa,tem que saber e provar quem ela é, e provo que Ricardo é humilde,sincero,honesto e tem ainda uma grande virtude em relação aos outros, ele é trabalhador.
Vou torcer pra que seja candidato a prefeito,Jundiaí,ganhará muito com isso.

cesar tayar disse...

Oras bolas, vamos parar de conversa mole. Ninguém está aqui dizendo que o empreiteiro em questão é desonesto. O ponto principal é quais são os interesses que ele defende. Aí é que está o desastre.

Além de defender os interesses comerciais da família Benassi ele será, neste processo eleitoral, o porta voz da especulação imobiliária na cidade.

Não é possível mais que uma cidade do porte de Jundiaí continue sendo refém dos interesses comerciais de algumas famílias. A nossa cidade é muito maior do que isso.

Anônimo disse...

Prefeitos de Jundiai e a realidade de um país !

em uma análise rápida, e fácil de se apurar quais os ex-prefeitos da cidade que verdadeiramente serviram-na e não a exploraram para obter benefícios e riquezas.
Os últimos, pela ordem foram Walmor, Ibis, Pedro Favaro, Mário Chaves, Vasco
Vencchiarutti, Luis Latorre, e seus antecessores.
Os mais recentes, sem distinção, a olhos vistos expõem a incrível ascencao fi-
nanceira que obtiveram. E assustadora a habilidade com que conseguiram o admi-
ravel feito.
Talvez tenham se aperfeiçoado em cursos noturnos ministrados em Brasilia, onde graduados docentes diplomam os interessados, tornando-os altamente capacitados
a manipular a política em interesse próprio.
Quem se atentar para esse fato terá o quadro perfeito do país e da situação
que estamos vivenciando. Será uma questão nacional apenas de falta de um berco
histórico de decência ?, de moralidade? Ou uma questao da indiferenca que caracte-
riza tristemente nosso povo ? Que só vai as ruas com subjetividade política,nao exigin
do as reformas que todos sabem ser necessárias, mas tambem nao tem a coragem e o
vigor devido para exigi-las.
JOSE ESPERANCA












Anônimo disse...

Caro César a indústria imobiliária precisa produzir e as pessoas necessitam morar. E na aquisição de um imóvel ocorre uma valorização do bem...Onde ocorre a especulação? gostaria que alguém explicasse esse fenômeno dos mercados.
Vejo especulação na indústria de automóveis, bancos e montadoras usam e abusam do sonho dos brasileiros. O cidadão compra um carro de terceiro mundo e paga três e quando termina o carnê o veículo custa o valor de uma prestação. Ao mesmo tempo que a frota cresce os prefeitos se preocupam em abrir vias para passar os carros ao invés de investir em transportes de massa..
Ricardo Bensasi voce como engenheiro procure pessoas de qualidade para pensar a cidade e avançar pois grana tem..

Anônimo disse...

Atençao TRE o Presidente do Sindicato dos Servidores está usando a grana do sindicato para se promover politicamente e já está fazendo campanha antecipada...Vi um BUSDOOR com a cara do cara....Vamos denunciar ao TRE e retirar mais um porco da política;;;

Anônimo disse...

O problema é que o PPS tá cheio de viúva do Miguel então tenho dúvidas sobre os reais propósitos deles, visto a atuação tímida e café com leite do vereador delegado de poliça, no mais o tal Ricardo precisa ficar bem veaco pra não cair numa cilada, agora dizer que o PPS vai entrar na prefeitura reduzir os cargos de confiança e deixar de mamar nas tetas dos grandes contratos da cidade ai já acho demais vão fazer a boa e velha politica do toma lá da cá no melhor estilo tudo pelo poder.

Anônimo disse...

Ao anônimo do dia 4, 0:00 h

Segundo a Wikipédia:

Especulação imobiliária consiste na formação de estoques de bens imóveis na expectativa de que seu valor de mercado aumente futuramente. A especulação imobiliária aposta na obtenção de maiores lucros no futuro, presumindo que haja uma elevação dos preços dos imóveis.

O imóvel, urbano ou rural, estocado deixa de cumprir a sua função social, já que não é utilizado para fins habitacionais nem produtivos, mas apenas como reserva de valor (algo que pode ser usado para transferir poder de compra do presente para o futuro). [1] No Brasil, o Estatuto da Cidade (Lei n° 10.257/2001)[2] regulamentou os artigos da Constituição de 1988 sobre a função social da propriedade e da cidade, estabelecendo limites à especulação imobiliária e condicionando o direito de propriedade ao interesse coletivo, entendendo a cidade como produção social.[3]

Se um agente (pessoa, empresa ou grupo de pessoas ou empresas) forma estoques de terrenos ou edificações numa dada região, mantendo-os vazios ou subutilizados na expectativa de que seu preço aumente no futuro, hipoteticamente há uma redução artificial da oferta de imóveis, o que, segundo a lei de oferta e procura, tende a provocar uma elevação mais ou menos significativa dos preços de todos os imóveis daquela região. No momento em que esses estoques forem novamente colocados à disposição do mercado, o preço dos imóveis tenderá a voltar ao patamar anterior, se a demanda e demais fatores de formação de preço dos terrenos permanecerem constantes. No entanto, se houver um aumento significativo da demanda por imóveis (para fins habitacionais produtivos) em razão de mudanças significativas nos atributos de localização dos imóveis da região (melhoria das condições de acessibilidade ou implantação de um grande equipamento, tal como um aeroporto, por exemplo) os preços dos imóveis da região tendem a alcançar patamares mais elevados do que antes da retenção dos estoques de terrenos e edificações. Nesse caso, o especulador ganha a aposta, apropriando-se da valorização decorrente das novas vantagens locacionais dos imóveis.

Alguns exemplos em Jundiaí ? Imóveis da Sta. Angela, condomínio Veduta (em frente ao Pq da Cidade), área do antigo quartel da Cia. de Comunic. ...


Anônimo disse...

CESAR PORQUE NÃO SE CANDIDATA A PREFEITO E FAÇA MELHOR DO QUE ELES. FALAR É FÁCIL MAS QUANDO ESTÁ NO PODER A COISA É OUTRA

cesar tayar disse...

Sou pré-candidato a prefeito pelo PCB.