ATOS POLÍTICOS ENVERGONHAM JUNDIAÍ ! ! !

Fatos inimagináveis aconteceram ontem e hoje em nossa cidade demonstrando que Jundiaí continua sem comando. Na sessão de ontem da Câmara Municipal o trabalho legislativo foi interrompido por quase uma hora para uma homenagem à colonia italiana, onde um conjunto musical tocou para o delírio do presidente da casa, vereador Gerson Sartori. Foi realmente uma festa com todos os presentes, inclusive os vereadores, batendo palmas e cantando. O ponto alto da sessão musical viria quando o vereador Gerson Sartori fez uma homenagem ao diretor administrativo Jorge Haddad, oferecendo a ele a música italiana Funiculí-Funiculá. Deixando de lado as bonitas comemorações da colonia italiana na cidade, o espetáculo foi deprimente. É inaceitável que uma cidade com problemas monumentais como Jundiaí tenha sua sessão legislativa interrompida para massagear o ego do presidente de nossa colenda casa de leis. Este ato mostrou o tamanho do descaso que atinge o povo jundiaiense pelos lados de sua classe política. Mas a vergonha maior ainda estava por vir. No dia de hoje, o prefeito Pedro Bigardi convocou uma entrevista coletiva para anunciar o reajuste da tarifa do transporte coletivo. A passagem de onibus aumentou para R$ 3,20 mas com um detalhe: Estes 20 centavos a mais por passageiro serão subsidiados pela prefeitura, ou seja, todo o munícipe vai pagar a conta independente de usar ou não o transporte coletivo. Assim sendo, a tarifa local igualou-se ao valor do município de São Paulo, terceira maior cidade do planeta. Desta forma, tudo está consumado da seguinte maneira: 1) Os trabalhadores do transporte coletivo tiveram o seu aumento; 2) Os empresários terão o reajuste da passagem que desejavam; 3) O povo, como sempre, vai pagar a conta através dos subsídios oferecidos generosamente pelo prefeito aos donos das empresas de ônibus. Diante destes dois fatos vergonhosos, o povo de Jundiaí ficou com cara de trouxa. Trouxa por ter sido enganado nas eleições de 2012 com os fictícios compromissos de mudança assumidos em campanha. Trouxa diante de uma política sempre em representação como se a cidade fosse um mero teatro de marionetes onde desfilam as ilusões de um povo massacrado, enganado, pisoteado e escarrado pela democracia de mentira que é atirada diariamente na cara de todos nós pela classe dominante. Ontem foi o PSDB. Hoje é o PCdoB/PT. Siglas que escondem dentro de si pessoas com desejos sem freios pelo poder. Siglas vazias de ideais e que ao pisarem o solo acarpetado dos gabinetes se desfazem rapidamente do povo que os conduziu aos píncaros da glória. Porém, esquecem-se os donatários da capitania de Jundiaí que o verdadeiro poder emana do povo e ele será exercido na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, no choro ou no sorriso, na paz ou na guerra.