sexta-feira, 30 de setembro de 2011

E EM JUNDIAÍ, NÃO VAI ACONTECER NADA ?

Os promotores do GAECO (Grupo de Ação Especial de Combate ao Crime Organizado) e a Polícia Civil de Campinas fizeram desde o começo da manhã desta sexta-feira, naquela cidade, uma operação contra uma quadrilha ligada a irregularidades em contratos no transporte fretado. São oito mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão. De acordo com os promotores, os principais acusados já foram detidos. Os presos são acusados de formação de quadrilha, fraudes em licitações, cartel e crime contra a economia pública. Participaram da operação 60 policiais e 12 promotores criminais do GAECO de Campinas. O empresário Belarmino Marta Júnior, dono da Rápido Luxo Campinas, seria o chefe do cartel, segundo o GAECO. Ele foi preso em casa, em um condomínio de Vinhedo. De acordo com o promotor Adriano Andrade de Souza, empresas de Campinas e região se uniram para não permitir que outras consigam prestar serviços em órgãos públicos: "As empresas se coligaram para não ter concorrência nestas licitações", disse o promotor. Aqui na cidade de Jundiaí a situação não é muito diferente. As empresas de transporte coletivo deitam e rolam há muito tempo. Além delas não mostrarem a ninguém a sua planilha de custos, o que seria uma obrigação por se tratar de concessão pública, a concorrência para a operação do transporte coletivo local possui interrogações monumentais. Constatem uma delas ao lerem o documento abaixo sobre as exigências para as garagens de ônibus constantes no edital de licitação. Em toda a face da terra, as únicas empresas que poderiam atender ao edital eram as que venceram a concorrência para operar em Jundiaí. GAECO neles !!!

Um comentário:

Graúna disse...

Não meu caro Cesar. Infelizmente, acho que em Jundiai não vai acontecer nada mesmo!