sábado, 23 de outubro de 2010
SERIEDADE, ONDE ESTÁS QUE NÃO TE VEJO ! ! !
Os comerciantes de Jundiaí estão revoltados devido à ausência da segurança pública na cidade. Estatísticas oficiais mostram que ocorre no município uma média de 3 (três) assaltos por dia nos estabelecimentos comerciais. Além das dificuldades econômicas normais que os proprietátios enfrentam, ainda tem de lidar com os roubos. Se não nos falha a memória, há algum tempo o prefeito interino Miguel Haddad fez pose nos jornais, ao lado das autoridades policiais, para dizer que os órgãos que lidam com a segurança pública em Jundiaí estavam totalmente integrados e graças à atuação do executivo municipal nesta área as ocorrências haviam diminuído. Pois é. Estamos vendo. Além de nossa cidade ser a campeã nacional em roubos de carros, agora está caminhando a passos largos para também ser líder no setor de furtos e roubos ao comércio. Pelas barbas do profeta, quanta mentira; quanta enganação. Nosso município não tem segurança nenhuma. Esta conversa fiada do interino Miguel Haddad não engana a mais ninguém. Na realidade, enquanto todos estamos à mercê da bandidagem, nos últimos 2 (dois) anos foram aprovados 48 novos condomínios de luxo em Jundiaí. Este setor sim tem merecido uma grande atenção por parte dos governantes locais, afinal de contas a maioria dos proprietários destes condomínios são frequentadores assíduos dos gabinetes do Paço Municipal. Mas e o povo ? Bem, como se dizia na escolinha do Professor Raimundo, o povo não passa de um pequeno detalhe.
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6 comentários:
Pois é!
E o jundiaiense não aprende, ainda vota no PSDB...
Vai entender. É gostar de joga o dinheiro fora.
César, a seriedade certamente não está nem no PT e nem no PSDB.A seriedade é algo que está no coração e na mente dos homens decentes, dignos e que respeitam o próximo como a si mesmos.
Não adianta usar o termo para criticar este ou aquele, já que sabemos que o comportamento sério se restringe a pouquissimos políticos na atualidade, sejam eles de que partido forem.
Continuo dizendo que devemos usar o espaço deste blog para, sem partidarismos ou sectarismo, execrarmos a bandalheira e os corruptos que infestam não só a nossa cidade, mas o nosso País.
Bem, tornando o post do Cover do Chalaça uma provocação saudável gostaria de propor uma campanha sim uma campanha baseada no princípio que rege os Alcóolicos anônimos e tb os neuróticos anônimos. Bem, poderia ser mais ou menos assim: Hoje, somente hoje, eu não me apossarei daquilo que não é meu! ou ainda: HOJE, SOMENTE HOJE, não colocarei os meus interesses à frente dos interesses da nação!
O que achas Cover?
Caro amigo "Cover do Chalaça", este blog não é sectário. Acontece que Jundiaí é governada há 20 anos pelos mesmos sendo, portanto, lógico que a crítica recaia sobre eles. Ninguém aqui jamais defendeu qualquer ato de corrupção seja de que lado for. O que é preciso em Jundiaí é haver alternância de fato no poder para, a partir daí, podermos fazer a avaliação de outros grupos políticos da cidade. Enquanto isso não acontece, o alvo é o PSDB.
Caro Cesar Tayar
Concordo em gênero, número e grau com seu pensamento sobre a necessidade de alternância no poder.
Mas se estamos a 20 anos sendo governado pelos mesmos, não será por que os mesmos são os que o povo aprova? Não será por que o povo teme que os candidatos que apareceram nas eleições nestes 20 anos, não são as pessoas confiáveis para que lhes outorgar o poder?
Creio meu caro Cesar Tayar que o povo escolhe o candidato que ele considera o melhor para si e para os bens comuns que deverá administrar. Não fosse assim, certamente a alternância no poder já teria ocorrido.
Alessandro: sua preocupação é válida. A oposição em Jundiaí não tem projeto, pensa pequeno e não consegue mostrar para a comunidade que seria uma alternativa interessante.
Critica sem parar, mas não apresenta sugestões que encantem as pessoas. Estas devem pensar: "É melhor ficar com a meia boca do que arriscar em pessoas que não dizem claramente o que pretendem".
Alternância só ocorre quando o povo nota que tem gente falando aquilo que quer ouvir. Senão, prá que arriscar, não é mesmo?
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